terça-feira, outubro 03, 2006
doces pensamentos
A doçaria tradicional portuguesa como justificação para uma viagem de afectos e de sabores aos lugares de culto dos conventuais e pagãos manjares
Os bolos de Alpedrinha
A doçaria tradicional portuguesa encontra as suas origens em duas fontes principais: a religiosa e a popular. Remontando a uma época em que a sociedade se encontrava estratificada em três classes bem marcadas pelas posses, pelos haveres e pelos privilégios – o clero, a nobreza e o Povo – e sabendo-se da ociosidade endémica da segunda, sobrava para a arte de bem confeccionar a doçaria, o Povo e o clero.
É bem conhecida a doçaria conventual, tendo como base a grande quantidade de gemas de ovo utilizadas e o recurso desbragado ao açúcar. Onde existiu, ou existe ainda, um convento, especialmente, de freiras, existe a tradição de doces conventuais. Dos conventos de frades a herança situa-se mais em conventuais licores.
Vamos lá saber o porquê desta diferença...
O Povo, de poucos haveres, vida difícil quantas vezes vivida com recurso aos alimentos produzidos pelos próprio, recorria, para desfrute de um doce que a criançada muito festejava, às sobras da farinha de fazer pão e à água que dos poços e das nascentes obtinha.
Os doces tradicionais que o Povo confeccionava e que até hoje ainda nos chegaram são pois, baseados em farinha e em água e cozidos no forno do pão.
Ainda hoje são os padeiros que mantêm essa tradição. E foi numa padaria de Alpedrinha, na Beira Interior deste Portugal de ricas tradições que obtivemos estes bolos da doçaria popular de aqui damos nota.
1 – Escondidinho
2 – Borrachão
3 – Folar de Páscoa
4 – Estalado
Os bolos de Alpedrinha
A doçaria tradicional portuguesa encontra as suas origens em duas fontes principais: a religiosa e a popular. Remontando a uma época em que a sociedade se encontrava estratificada em três classes bem marcadas pelas posses, pelos haveres e pelos privilégios – o clero, a nobreza e o Povo – e sabendo-se da ociosidade endémica da segunda, sobrava para a arte de bem confeccionar a doçaria, o Povo e o clero.
É bem conhecida a doçaria conventual, tendo como base a grande quantidade de gemas de ovo utilizadas e o recurso desbragado ao açúcar. Onde existiu, ou existe ainda, um convento, especialmente, de freiras, existe a tradição de doces conventuais. Dos conventos de frades a herança situa-se mais em conventuais licores.
Vamos lá saber o porquê desta diferença...
O Povo, de poucos haveres, vida difícil quantas vezes vivida com recurso aos alimentos produzidos pelos próprio, recorria, para desfrute de um doce que a criançada muito festejava, às sobras da farinha de fazer pão e à água que dos poços e das nascentes obtinha.
Os doces tradicionais que o Povo confeccionava e que até hoje ainda nos chegaram são pois, baseados em farinha e em água e cozidos no forno do pão.
Ainda hoje são os padeiros que mantêm essa tradição. E foi numa padaria de Alpedrinha, na Beira Interior deste Portugal de ricas tradições que obtivemos estes bolos da doçaria popular de aqui damos nota.
1 – Escondidinho
2 – Borrachão
3 – Folar de Páscoa
4 – Estalado