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terça-feira, março 03, 2009

tinta permanente

A mão insiste
Em pegar na caneta,
Como em tempos idos
Acariciava a pena
Na ânsia de passar para o papel
Sentires furtivos,
De imateriais,
Que dessa forma
Seriam feitos prisioneiros
De uma folha de papel,
Há poucos instantes
Sem mácula,
Agora colorida de turquesa,
Sim,
Porque é essa a cor
Da tinta
Permanente,
Como permanentes,
Materiais,
Ficarão
Os sentires
Assim vertidos
Na folha de papel.

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Comments:
E assim os sentires partilhados proporcionam a quem os lê outros tantos sentires pintados de esperança, quiçá de azul turquesa ou de todas as cores do arco-íris.

Beijinhos

Tem um dia, sem mácula, colorido.

Bem-hajas!
 
Querido Víctor
Gostei muito do teu poema.
Além de bonito expressa uma grande verdade: por vezes surge uma necessidade premente de passar a escrito o que nos vai na alma.
Também a mim isso acontece...

Obrigada pela tua visita à minha "Casa" e respectivo comentário.
Volta sempre. Gosto de te ver lá...

Beijinhos
Mariazita

PS - O meu amigo Botinhas inaugurou o seu blog. Se puderes dá lá um saltinho, para lhe dar uma forcinha. Ele merece, é bom rapaz.
No meu perfil encontras o acesso ao blogue dele.
 
Querida Isabel
É nesta saudável interacção que temperamos os nossos sentires e nos enriquecemos humanamente.
Beijinhos.
 
Querida Mariazita
Gosto muito de te visitar no teu "cantinho" o que faço com muita frequência, nem sempre acompanhado dos comentários que bem mereces.
Obrigado pelas tuas doces palavras e sugestões que agradeço.
Beijinhos.
 
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