Partilhar
sexta-feira, julho 03, 2009

oficina das ideias - sexto aniversário 3

Os temas oficinais

No decorrer destes seis anos de presença continuada da Oficina das Ideias na blogosfera muitos e diversos foram os temas tratados. Alguns deles constituíram-se mesmo em projectos, alguns de certa complexidade, que envolveram muita pesquisa e deslocações a diversas regiões de Portugal na procura de mais conteúdos que pudessem responder ao respeito que o interesse dos leitores exigia.

Escusado será referir o enriquecimento de saber que com tal facto tivemos oportunidade de obter.

De entre os temas que acabaram por se constituir “por vontade e dinâmica próprias” em projectos salientamos:

A Vida e Obra de Bocage
Um estudo cuidado da vida do grande poeta sadino Manuel Maria Barbosa du Bocage, acompanhado da publicação de sonetos seus alusivos às diversas fases da sua vivência.

Sentir o povo que vive
O fotógrafo e a escritora reencontram-se na calçada que percorrem tranquilamente. Ele escreve sentires com cada clique de sua câmara fotográfica. Ela, cria as mais belas imagens com um singelo movimento dos cílios. Foram publicados cerca de centena e meia de pequenos contos.

Relógios de Sol, na senda do “Tempo de Pedra”
O adro da igreja é o centro do universo nas pequenas aldeias. Lugar de conversa, de passar notícias e de aumentar um ponto a um conto, é sítio de mercar a jorna e de adquirir alguns pertences. É no adro da igreja que o tempo passa. Mas passa o tempo também nos trabalhos de “sol a sol” nas herdades e casas senhoriais. Para contar o tempo que passa e para marcar o ritmo da vida existe o relógio de sol à vista de todo o Povo.

A Banda do Cidadão em acção
Vivências reais, contadas ao estilo de contos curtos, onde é posta a evidência a utilidade pública de um meio de comunicação rádio, muito em voga nas décadas de 80 e 90 do século passado. Chegaram a ser constituídas redes internacionais de emergência rádio com muitas acções humanitárias realizadas. Os governos dos diversos países do Mundo nunca viram com "bons olhos" este sistema, pois era um sistema de comunicações para todos, sem quaisquer tipos de fronteiras. Foram publicadas cerca de meia centena de história na sua grande maioria com fundamento real


Além destes temas, digamos de fundo, muitos outros foram tratados:

A nossa opinião
Atentos ao momento presente e aos acontecimentos relevantes da actualidade, em Portugal e no Mundo, expressamos o nosso pensar que aqui partilhamos através de uma análise exclusiva para este espaço. Não somos senhores da verdade absoluta, por isso, aceitamos o contraditório.

A suavidade do erotismo
São eróticos os mais belos textos escritos pelo homem, pois o erotismo faz parte do sentir mais profundo do ser humano. Em prosa, em verso ou em imagem toda a suavidade do sentir e do querer.

Artes e artífices
Na fronteira entre o artesanato e a arte clássica, entre a tradição e as correntes artísticas, muitos artífices dão azo à sua imaginação e ao seu sentir criativo para nos oferecerem peças de encantamento que aqui recebem as luzes da ribalta da blogosfera.

Caminhando se faz caminho
Alguns apontamentos sobre pequenos percursos em que os sentidos são despertos para o Património Natural e Construído através das cores e dos odores, das estórias e das tradições, dos saberes e dos sentires. Venham connosco fazer este caminho...

Nos caminhos do património
Visitar o património construído, e ouvir as estórias da sua construção e o sentir das pessoas que por o conhecerem tão de perto por vezes esquecem o seu real valor.

Coleccionar com doçura
Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade.

Dizedor de estórias
Aqui e acolá pedem-me para contar uma estória a propósito de uma data, de um acontecimento, de um local ou das gentes que aí habitam. Estórias curtas que recordam tempos passados, tal como os mais antigos ainda têm na memória.

Doces pensamentos
A doçaria tradicional portuguesa como justificação para uma viagem de afectos e de sabores aos lugares de culto dos conventuais e pagãos manjares.

Espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras, dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas encontrar o encantamento das coisas simples e das vivências de um ancião.

Faróis e Lanternas, são “As Luzes da Maresia”
Racham o breu na noite com um facho luminoso cuja cor leva um recado, um alerta, orientação. Uma luz que parece vir do nada e à origem se recolhe logo de seguida, mas que salva o mestre marinheiro mais a companha de se despedaçarem contra um rochedo traiçoeiro. Em noites de neblina o som choroso de uma trompa de ar comprimido, conhecida localmente por “a ronca”, substitui a acção da luminária. São os faróis e lanternas da portuguesa costa atlântica.

Gente e factos
Pequenas notas biográficas, os sentires sobre a vida de pessoas que muito sensibilizaram o pessoal da Oficina das Ideias pelos seus actos, pela forma solidária de estar na vida. Com eles aprendemos em todos os minutos da nossa vivência.

Número um
Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos.

Do meu baú de memórias
Relembrar algumas das memórias que se encontram bem lá no fundo do baú onde guardamos recordações de situações vividas há muito ou que nos foram contadas pelos mais velhos.

O meu caderno de viagens
Pequenos apontamentos rabiscados num caderno de viagem e agora partilhados com os leitores. Os sítios, as gentes, os costumes e as curiosidades observados por quem gosta de viajar na procura das estórias que o Povo conta.

O senhor dos vinhos interessantes
Tenho a felicidade de ter como amigo o “Senhor dos Vinhos Interessantes”, que junta aos seus saberes sobre vinhos de qualidade uma prodigiosa capacidade inventiva e uma imaginação sem limites.

O mistério e a fantasia
Mitos e lendas, ou simplesmente uma curiosidade, a que o Povo dá dimensão de universal sentir e a Ciência procura a explicação que nem sempre é conseguida.

Postais ilustrados com história
À volta de um postal ilustrado vamos tecer alguns comentários que a imagem nos inspirar, nas expectativa de que os nossos amigos visitantes possam acrescentar dados do seu saber.

Segredos guardados no rio
O rio guarda os segredos da profunda paixão do velho Marinheiro, barba branca e cabelo desgrenhado, pela mais bela Ninfa do Tejo, olhos profundos e sorriso doce.

Sentados à mesa... gostámos
Viajar pela rota dos saberes, feitos de odores e sabores, numa partilha da degustação de comidas e de bebidas em casas de pasto, ao ritmo do coração.

Sentires da Praia do Sol
O velho marinheiro, cabelos brancos desgrenhados, partiu um dia para mares do longe cumprindo o seu desígnio de nómada dos areais e dos sentires. Contam os mais velhos que em noites de calmaria sua frágil barcaça se aproxima do Grande Areal. Ele procura encontrar a “sua” ninfa, inspiração de toda uma vida. O mar fica, então, mais salgado ainda.

Sítios de conversas longas
Na tradição dos “cafés-bar”, espaços de conversas, de estares e de sentires, cruzar de gentes no prazer da tertúlia e do cruzar de olhares.

Tradição e cultura popular
A tradição resulta da memória colectiva de um Povo, autêntico património invisível que se transmite entre gerações e representa o mais elevado expoente da cultura popular. Aqui se deseja dar conta desse repositório.

A mata e o mar
Em tempo de romance os corvídeos marcam o ritmo da vida no pinhal que o rei mandou plantar.
A brisa vinda do mar ao pôr-do-sol acaricia docemente o grande areal desde tempos imemoriais.

Etiquetas: ,


Comments:
Este post é de uma extrema sensibilidade. Adorei! Parabéns! Beijinhos.
 
Querida Paula

Grato pelo teu sentir... este tem sido o caminho traçado para a permanência da Oficina neste mundo da blogsfera.

Beijinho.
 
Só tenho uma frase para esta oficina das ideias: enciclopédia viva e actual!

ahhhhhhhhh e sem gastar um tostão para além do que pago pela internet:)

é verdade o que aqui escreves, porque já li, embora não tenha memorizado tudo:)

Um abraço para que não desistas!
 
Querida Fatyly

Modesta enciclopédia, mas que é partilhada com muito afecto.

Este tem sido um bom exercício para o "pessoal" da Oficina pois temos recordado muita coisa que estava operdida no baú das memórias.

O teu afecto é mesmo importante para termos genica para continuar.

Beijinho.
 
..que esse aniversário se prolongue e com esse sucesso e essa maravilha de textos que encanta a todos.
beijos
 
Querida Lisette

Com a vossa boa companhia tenho a certeza que simmm

Beijinhos.
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?