quarta-feira, março 03, 2010
devir sonhado
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras, dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas encontrar o encantamento das coisas simples e das vivências de um ancião
Viver marés de medos e tormentos
Nas ondas do mar encapeladas
Procurar que seja por momentos
O doce espraiar das madrugadas
Na silhueta dos tempos já passados
Olhar perdido no mar, no horizonte
São memórias dos caminhos já andados
Deste eterno navegar, desta ponte.
Marinheiro que se queda em terra firme
Sem o acre sabor do mar salgado
É solidão profunda, há quem afirme
Preferir a crispação do barco alado
De pé à popa com o olhar firme
Continuar a luta pelo devir sonhado.
Viver marés de medos e tormentos
Nas ondas do mar encapeladas
Procurar que seja por momentos
O doce espraiar das madrugadas
Na silhueta dos tempos já passados
Olhar perdido no mar, no horizonte
São memórias dos caminhos já andados
Deste eterno navegar, desta ponte.
Marinheiro que se queda em terra firme
Sem o acre sabor do mar salgado
É solidão profunda, há quem afirme
Preferir a crispação do barco alado
De pé à popa com o olhar firme
Continuar a luta pelo devir sonhado.
Etiquetas: poesia