sábado, julho 05, 2003
no princípio éramos lusitanos
O povo Lusitano e o seu chefe mais famoso, Viriato, são para nós portugueses uma referência de origem, num misto de história e lenda, dando uma imagem de força e decisão, de gente lutadora e integra.
A esses tempos de antanho e ao nome do povo que habitava a zona geográfica actualmente conhecida por Península Ibérica fomos buscar a nossa segunda designação de portugueses, o povo luso ou lusitano, e até, num âmbito global e universal do uso da língua portuguesa, a lusofonia.
Sobre a figura mítica de Viriato muito se tem publicado. Terminei recentemente a leitura da obra Viriato – a Luta pela Liberdade, de Mauricio Pastor Muñoz, obra onde uma vez mais são dadas achegas e feitas interpretações a escritos de autores antigos, numa tentativa de melhor conhecer o que se passou nos séculos II e I A.C. neste território à beira-mar plantado.
Na interpretação do autor, duas ou três conclusões é importante reter, discutíveis como todas as que sobre o tema têm sido tiradas, numa grande escassez de referências por autores antigos e escassez ainda maior de elementos concretos encontrados no terreno, fruto igualmente do pouco que tem sido cuidado este tipo de investigação.
Fisicamente, Viriato era um homem robusto, enérgico e ágil, frugal na sua alimentação e com uma necessidade de dormir muito reduzida.
Espiritualmente, era um autêntico “bom selvagem”, justo e fiel à palavra dada, desprezando em absoluto o luxo e o conforto, partilhando todos os seus pertences reservando muito pouco para si mesmo.
Viriato, de caçador converteu-se em ladrão, depois em general e imperador, e se fortuna tivesse tido a rei teria chegado.
Viriato é ladrão e chefe de ladrões. É chefe militar e chefe de um exército. Não foi rei mas esteve muito próximo da realeza.
(cf. Viriato, a Luta pela Liberdade / Mauricio Pastor Muñoz / ed. Ésquilo / 1ª edição, Abril de 2003 / 238 pp.)
A esses tempos de antanho e ao nome do povo que habitava a zona geográfica actualmente conhecida por Península Ibérica fomos buscar a nossa segunda designação de portugueses, o povo luso ou lusitano, e até, num âmbito global e universal do uso da língua portuguesa, a lusofonia.
Sobre a figura mítica de Viriato muito se tem publicado. Terminei recentemente a leitura da obra Viriato – a Luta pela Liberdade, de Mauricio Pastor Muñoz, obra onde uma vez mais são dadas achegas e feitas interpretações a escritos de autores antigos, numa tentativa de melhor conhecer o que se passou nos séculos II e I A.C. neste território à beira-mar plantado.
Na interpretação do autor, duas ou três conclusões é importante reter, discutíveis como todas as que sobre o tema têm sido tiradas, numa grande escassez de referências por autores antigos e escassez ainda maior de elementos concretos encontrados no terreno, fruto igualmente do pouco que tem sido cuidado este tipo de investigação.
Fisicamente, Viriato era um homem robusto, enérgico e ágil, frugal na sua alimentação e com uma necessidade de dormir muito reduzida.
Espiritualmente, era um autêntico “bom selvagem”, justo e fiel à palavra dada, desprezando em absoluto o luxo e o conforto, partilhando todos os seus pertences reservando muito pouco para si mesmo.
Viriato, de caçador converteu-se em ladrão, depois em general e imperador, e se fortuna tivesse tido a rei teria chegado.
Viriato é ladrão e chefe de ladrões. É chefe militar e chefe de um exército. Não foi rei mas esteve muito próximo da realeza.
(cf. Viriato, a Luta pela Liberdade / Mauricio Pastor Muñoz / ed. Ésquilo / 1ª edição, Abril de 2003 / 238 pp.)