Partilhar
terça-feira, maio 31, 2005

esplendor em amarelo doirado


eu também convoquei a alma

Quando convoquei a alma vieram o afecto, a ternura, a amizade... Encontraram em mim as ciências... entre elas a matemática, a magia dos números.

Desse encontro resultou a Vida!

São todas estas dádivas que contigo partilho...


Não deixem de ler:


Convoquem a Alma
Autor: Fernando carvalho Rodrigues
Editora: Publicações Europa-América, Mem-Martins / Portugal
1ª Edição, Março de 2005, 247 páginas

segunda-feira, maio 30, 2005

vermelho com pincelada de amarelo


quadradinhos de estórias

Uma singela contribuição para um estudo profundo que na Universidade de São Paulo, no Brasil, a minha querida Amiga Cathy, do Bailar das Letras, está a realizar


Não queremos, aqui na Oficina, mondarmos em seara alheia, tanto mais que sobre o tema que vamos hoje escrever algo de muito bom existe na blogoesfera. A temática em causa vai ser as “histórias em quadradinhos”, ou como dizem os brasileiros “histórias em quadrinhos”, e sobre este assunto os interessados não devem perder uma ou mais incursões pelo blogue Mania do Quadradinhos.

Recordo-me que nos idos anos 50 e 60 do século passado os jovens eram severamente criticados e castigados por lerem essas referidas histórias de quadradinhos, com os eternos heróis das pradarias e das aventuras, a que os mais velhos chamavam “literatura de cordel”.

Mas quantos jovens não ganharam hábitos de leitura com esses pequenos livrinhos? Hoje, é generalizada a substituição dessas leituras pelos jogos de computador ou similares, tais como as playstations, os gameboys, quantas vezes com jogo que apelam à violência e ao individualismo. Dos programas de televisão, das mensagens de violência e de egoísmo que emitem, nem é bom falar...

No apanhado que efectuámos, relativamente ao período de 1975 a 1980, as edições de “livros em quadradinhos” eram, na realidade, “livros em quadrinhos” pois todos foram editados no Brasil.

Os Flintstones, de Hanna-Barbera, N.º 29 III Série, Abril de 1975, Editora Abril, SP Brasil


A Vaca Voadora, N.º 7, Julho de 1977, Estúdio RGE, RJ Brasil


Pernalonga, de Biriba, N.º 2, Novembro de 1980, Rio Gráfica e Editora, RJ Brasil

domingo, maio 29, 2005

uma flor para a... lualil


Mil felicidades minha querida Amiga

sentir o povo que vive

O Fotógrafo e a Escritora percorrem a calçada, vivem o Povo. Ele, escreve ideias e sentimentos com cada clique da sua máquina fotográfica. Ela, obtém as mais belas imagens com um simples pestanejar dos cílios e a leveza da pena na escrita


O Fotógrafo chegou a tempo

Virou a esquina daquela ruela que vinda dos lados do mar desemboca directamente na calçada que tantas vezes havia percorrido antes de se ter ausentado na procura do sonho que se encontra no enorme portão no final do arco-íris.

Alguns garotos que brincam na calçada, muitos deles recuperados para a cidadania e para a vida pelo projecto Artesanear, acenam à passagem daquele homem de cabelos brancos desgrenhados que fica surpreso por ainda ser reconhecido pela garotada.

Entrou no boteco da esquina, olhos brilhantes que num piscar cúmplice para o homem que atrás do balcão já ia servindo “loirinhas” bem geladas, deu o sinal de ao que vinha. O homem do boteco olhou o calendário pendurado na parede, sorrio e serviu-o sem hesitar.

O ancião regressou à calçada sentindo que havia chegado a tempo depois de longa jornada que o levara a terras do sem fim. Caminhou mais tranquilo mas muito atento, procurando vislumbrar na multidão que aquela hora já enchia a calçada o rosto amigo que desde há muito não iluminava seu olhar.

Mais além, aquela silhueta era inconfundível. Aproximou-se de mansinho, muito embora o seu coração batesse a um ritmo que se fazia sentir nas têmporas. Tocou-lhe ao de leve no ombro. Um abraço apertado selou aquele reencontro há muito adiado.

Como por magia, numa das mãos do ancião estava agora uma garrafa de espumante vinda da Bairrada e que há tempos ficara guardada no boteco, na outra dois copos, dois “flutes” dos autênticos que receberam o vinho borbulhante.

O povão parou surpreendido por aquele “quadro” digno de excelso pintor. O Fotógrafo e a Escritora tocaram seus copos trasbordantes de vinho espumante.

_Tchim! Tchim!
_Feliz Aniversário, minha querida Amiga, completou o fotógrafo.

(...) ao que ela olhou fundo em seus olhos e disse:
_Sabia que vinhas!

Ficaram abraçados por um longo e doce tempo. A saborear a data que se tornara ainda mais especial.

sábado, maio 28, 2005

coroas imperiais


sonhar

A minha querida amiga Cathy, do Bailar das Letras, de tantos bailados e cumplicidades sentidos, escreveu esta maravilhosa poesia que intitulou “Constatação”.

Sentei na calçada, olhei para a rua e vi você.
Vi porque é da minha natureza imaginar.

E você é todo sonho.

Mas de todo sono é preciso acordar;
E quando isso acontece é que vejo
Verdadeiramente o que é sonhar.

Porque em mundo construído
Há uma sina a contemplar
No silêncio pleno de ruído.

E você continua sonho.

Porque se na vida é preciso utopia
A melhor forma de o fazer
É estar em doce companhia.



Não resisti a responder-lhe, modesto versejar:

Passei na rua, calçada acima, senti você,
Pois é de minha natureza a emoção.

E você é esplendor.

Se de seu sonhar fizer parte o meu ser
Num simples lampejo que o seja
Já valeu a pena meu viver.

Sua imaginação é o Mundo
De ternura, de afecto
Olhar profundo.

O esplendor é o sonho.

Na doçura de seu sorriso me perdi
Encontrei todo meu sentir
E o sonho eu entendi.

sexta-feira, maio 27, 2005

rosa com cravo de poeta branco


assim vai a nossa república

Mão amiga fez chegar por mail à Oficina das Ideias este texto deveras preocupante. Não é nosso hábito transcrevermos os textos recebidos visto o nosso estatuto editorial apontar para a publicação de textos originais. Contudo, a nossa indignação perante o estado actual da "coisa" política leva-nos a abrir uma excepção. Aqui damos conta do recebido:


Nem tudo vai mal nesta nossa República
(Pelo menos para alguns)

Com as eleições legislativas de 20 de Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração:
- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.

Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários (68.980 euros). Feitas as contas e os deputados que saíram o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.

No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.

Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
Almeida Santos 4.400, euros
Medeiros Ferreira 2.800, euros
Manuela Aguiar 2.800, euros
Pedro Roseta 2.800, euros
Helena Roseta 2.800, euros
Narana Coissoró 2.800, euros
Álvaro Barreto 3.500, euros
Vieira de Castro 2.800, euros
Leonor Beleza 2.200, euros
Isabel Castro 2.200, euros
José Leitão 2.400, euros
Artur Penedos 1.800, euros
Bagão Félix 1.800, euros

Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:
Luís Filipe Pereira 26.890, euros / 9 anos de serviço
Sónia Fortuzinhos 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço
Maria Santos 62.000, euros /9 anos de Serviço
Paulo Pedroso 48.000, euros /7 anos e meio de serviço
David Justino 38.000, euros /5 anos e meio de serviço
Ana Benavente 62.000, euros/9 anos de serviço
Mª Carmo Romão 62.000, euros /9 anos de serviço
Luís Nobre Guedes 62.000, euros/ 9 anos e meio de serviço

A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente a última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada.

É assim a nossa República (das bananas) !!!!!!!!!!!!!

É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFICIOS AOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE

quinta-feira, maio 26, 2005

pureza com amarelo


a magia dos números

Os números formados a partir de dez simples algarismos na notação árabe actual, encerram em si toda uma magia que tem encantado o ser humano desde que este se conhece, mesmo que recorrendo a notações ancestrais. Aqui vamos partilhar um pouco dessa magia. A Oficina das Ideias sente-se honrada com o apoio científico que a “maga Zinda” se disponibilizou a conceder-nos, afectividade e ciência de braço dado


Os números da nossa vida

A conversa ia lenta, sem pressas, mais parecia que estávamos a aproveitar o valor de cada sílaba, o sabor de cada letra. Era impossível que tal não acontecesse: veio à conversa a “magia dos números”, a importância de publicar neste espaço mais um texto sobre tão aliciante tema, a necessidade de encontrar assunto que fosse linha condutora entre os diferentes significados de “número”.

O tema foi lançado:
_Já viste hoje em dia o que se faríamos sem os números?
_É o número da porta, o número do B.I., o número da carta de condução, o número da Segurança Social...
_Somos um amontoado de números!”.

Esta é uma questão, sem dúvida, de grande relevância. Será que o corpo humano poderia ser simplesmente representado por números? Cada um dos ossos, mesmo os mais pequenos... numerados. Quanto aos dedos dos pés e das mãos, contados... servem para fazer contas, ou para memorizar uma contagem... há quem diga quando os dedos das mãos não chegam conta-se com os dos pés... e quando são poucos “...basta os dedos de uma mão". Os sete orifícios do organismo humano. Um homem forte é “um homem dos quatro costados”.

Mas, da mesma forma, o número que em conjunto com um nome representam o endereço. Modernamente completado pelo código postal que de quatro dígitos em Portugal já passou para sete com um hífen a separar os quatro primeiros dos três últimos.

Números, números, números!


Curiosidades
Multiplicar o número 15 873 por sete e os seus múltiplos

15 873 X 7 X 1 = 111 111
15 873 X 7 X 2 = 222 222
15 873 X 7 X 3 = 333 333
15 873 X 7 X 4 = 444 444
15 873 X 7 X 5 = 555 555
15 873 X 7 X 6 = 666 666
15 873 X 7 X 7 = 777 777
15 873 X 7 X 8 = 888 888
15 873 X 7 X 9 = 999 999

quarta-feira, maio 25, 2005

brincos de princesa


da arca dos meus avós

A minha querida amiga Guida Alves, do Vemos, Ouvimos e Lemos, lançou o apelo na blogoesfera para que se recolha e preserve verdadeiras relíquias do nosso património "invisível". Peças, objectos, mecanismos, utensílios que a voracidade dos tempos relega para o plano do esquecimento. Este espaço é a resposta da Oficina das Ideias


O Zé Cagão

O humor, especialmente, o humor político é hoje em dia muito diferente do que foi meio século atrás. Quando actualmente se pretende ridicularizar os aspectos mais caricatos de uma “figura” política ou se baixa à ofensa pessoal, à vida íntima de cada um ou, ao contrário, critica-se deixando a figura envolta numa aura de simpatia.

Noutros tempos a crítica era cáustica como Bordalo Pinheiro muito bem caracterizou no seu Zé Povinho. Zé também é este... mas é o Zé Cagão. Introduzindo-se um minúsculo cartucho de um misterioso produto químico o Zé abundantemente se cagava para...


terça-feira, maio 24, 2005

candura e sofisticação


parabéns lualil

Aqui na Oficina das Ideias sempre nos congratulamos com a perseverança com que os autores de muitos blogues os vão mantendo actualizados com qualidade e por longos períodos de tempo. Lamentamos sempre a perda de companhias que connosco vão fazendo o percurso por estes tortuosos caminhos da blogoesfera, alguns dos quais pareciam viver intensamente esta caminhada.

Dos muitos blogues, melhor, com os autores dos blogues com que nos cruzámos, alguns marcaram profundamente o nosso percurso, quer através de parcerias altamente gratificantes, quer pela permuta de comentários a maioria dos quais muito enriquecedores dos escritos que lhe serviram de objecto.

Hoje sentimo-nos honrados de destinguir um blogue com o qual no decorrer dos tempos a sintonia de sentires e de quereres foi sempre aumentando. A sua autora é a querida amiga Lualil, durante meses dinamizadora do blogue Entre o Sono e o Sonho, em parceria com o Zoomacer, e hoje a comemorar o primeiro aniversário do Traduzir-se...

No dia 8 de Outubro de 2003 recebemos aqui na Oficina um mail escrito pela Lualil onde, entre outras coisas, dizia: “É um blog excelente.. mesmo muito bom.. textos atuais, muito bem escritos e me encantei com a docilidade que escreves a cerca de todos os temas, infelizmente não há muitos assim, e particularmente pela forma carinhosa que se refere ao Brasil, pátria minha.. Nota-se por tudo isso a sensibilidade que tens!

Nesse mesmo dia de Outubro respondi: “Que palavras tão gentis. Só poderiam ter mesmo origem numa brasileira. Você sabe que os portugueses e portuguesas não são muito férteis em comentários e sempre preferem ferir do que elogiar. Os melhores doces tenho, efectivamente, recebido desse lado deste amplo mar que nos separa e que nos une.

Este mar que, realmente, sempre nos uniu passou desde aí a guardar no seu profundo azul belos sonhos partilhados por uma poetisa magnífica que também escreve poesia prosando e de um ancião de cabelos grisalhos que também gosta de tirar fotografias.

E que sempre se encontram nos cruzamentos da vida...

segunda-feira, maio 23, 2005

lua de maio


ser europeu

Sou português e europeu. Gosto do meu País e do continente em que nasci. Julgo que gostaria de ser cidadão de qualquer outro país se em Portugal não tivesse nascido e não renegaria asiático ser mesmo que com isso, naturalmente, tivesse os olhos em bico. Igualmente não me preocuparia se a tonalidade da minha pele fosse ainda mais escura, mesmo de total negritude. O que para mim é mais importante é VIVER.

É assim que quando viajo não vou “fazer turismo” ou conhecer sítios e gentes “exóticos”. Quando viajo, quando permaneço em qualquer país do Mundo, o meu desejo é conseguir ser um como os de lá. Sentir o que sentem, viver como vivem.

A Europa, como qualquer outro continente, tem a sua identidade própria, a sua história que dá conta da permanente evolução, do “caminhar sempre para a frente” dos países que a constituem. Mesmo que alguns tenham desaparecido e outros emergido, o caminhar natural é o de cada vez melhor a cultura das gentes se adaptar ao solo.

Em todos os tempos e em todas as épocas gente houve que pretendeu conseguir a hegemonia de algo que vale pelas diferenças, pela multiplicidade de hábitos e costumes. Cada grupo encontrou para conseguir esse objectivo as mais diversas justificações: religiosas, económicas, sociais e, até, de pureza de raça.

Hoje, um tempo mais para voltarmos a essa ânsia de hegemonia política, em que mais do que um solo e gentes que o vivem se pretende que a Europa seja uma construção política, fictícia, assente em objectivos imperialistas acerca dos quais determinados grupos elitistas de seres humanos nunca perderam o querer.

Julgo que uma vez mais o ser humano, manipulado por ideias que não existem no seu íntimo de viver, encaminha-se para o precipício e para a destruição. Que elevadas contas não pagaram os povos conduzidos pelos imperialistas gregos e romanos, pelos loucos napoleónicos ou pelos nazis hitlerianos? Que a história nos ensine a impossibilidade real da construção política de um espaço que não se consubstancia no correspondente território. As gentes e o solo dirão sempre a última palavra como, aliás, sempre o fizeram.

domingo, maio 22, 2005

uma rosa de afectos


dever de cidadania

Um dia, já lá vão mais de duas dezenas de anos, a família resolveu mudar de ares. Vivíamos, então, nas faldas da Serra de Sintra e sofríamos forte o efeito da humidade local o que agravava os problemas de saúde de um dos mais novos elementos do agrupamento familiar.

Resolvemos mudar o nosso rumo mais para Sul, e fixámo-nos num lugarejo do concelho de Almada, com ares de campo mas ali bem perto da doirada orla marítima da Caparica. Fomos residir para Charneca de Caparica. O primeiro efeito e imediato foi, sem dúvida, a cura radical dos problemas respiratórios que afectavam o rebento mais velho.

As ligações a Lisboa pela Ponte sobre o Tejo, já então renomeada Ponte 25 de Abril, eram fáceis pois a densidade habitacional era nessa época reduzida na zona sul. Alguma facilidade na construção civil, as pessoas começavam a ter alguma disponibilidade financeira por uma nítida melhoria de vida no pós 25 de Abril para ter casa própria, possibilitava a construção de modestas habitações para “casa de férias e de fim-de-semana”.

Por aqui me fixei. Conheci e amei gentes e costumes. Devido a alguma actividade de cariz humanitário que desenvolvia desde o início dos anos 80 do século passado, fui conhecendo o território, os patrimónios natural e construído, eu diria, como a palma das minhas mãos. O sentimento de serviço para com as populações locais levou-me ao trabalho autárquico.

A par da minha profissão que sempre desempenhei com prazer, uma felicidades de que nem toda a gente se pode gabar, fiz muitas outras coisas, numa permanente aprendizagem. Ocupei os tempos livres com as mais díspares actividades. Contudo, nunca abandonei o trabalho autárquico. Nestes tempos “de conhecer o preço de tudo e o valor de nada” gostaria de deixar um sublinhado: nunca do trabalho autárquico recebi um centavo (agora cêntimo) para usufruto próprio ou familiar.

Tentei sempre servir desinteressadamente as populações onde me integro mas, efectivamente, o mais realizado fui eu próprio, egoísmo, talvez: aprendi muito e continuo a fazê-lo dia-a-dia, a partilha de afectos enriquece-me a cada momento, sou feliz e continuo convencido da importância de seguir nesta senda de solidariedade.

A esperança continua a apontar para a possibilidade de um Mundo cada vez melhor...

sábado, maio 21, 2005

cravos de poeta


trava-língua

Mais do que um “trava-língua” este simples diálogo é um “trava-raciocínio”. Aliás, esta mais parece um daqueles diálogos entre políticos da nossa praça quando querem confundir os ouvintes com uma cumplicidade que não existe realmente.

_A Maria disse-me que você lhe tinha dito que eu lhe disse a você que não lhe dissesse!...
_Como?... Mas eu disse-lhe a ela que não lhe dissesse a você o que eu lhe tinha dito...
_Bem!... Eu também lhe disse a ela que não lhe dizia nada a você. De forma que você não lhe diga que eu lho disse...

A curiosidade maior é que este diálogo foi publicado em Janeiro de 1930, na rubrica Bom Humor, do Magazine Bertrand.

sexta-feira, maio 20, 2005

rosa magestic


espaço de poetar

Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de maravilhar. Juntando algumas palavras, dando-lhe algum sentido procuro nelas o encantamento. Perdoem a ousadia, mas cá vou eu poetar


Deixar fluir o pensamento

Numa alva folha de papel descrevi o meu sentir
Como quem traça uma linha de imaginação desenhada
Na leitura do passado, do presente, do devir
Depois dos medos, mostrar a tranquilidade encontrada.

Neste profundo sentir que vai muito além do horizonte
Procurar a luz que se opõe a tenebroso pensamento
É ânimo tão fecundo como a cristalina água de uma fonte
Em que mergulham raízes de esperança e de alento.

A força do nosso querer tem por limite o infinito
Na procura da verdade, do que neste mundo determina
O caminho a seguir sem tibiezas tal como está escrito
No rumo certo dos afectos que o espírito nos ilumina.

Quando ao virar da curva do caminho ensombrado
Deparamos com a luminosa imagem de encantamento
Atingimos o êxtase, o oásis há muito procurado
Tranquilos deixamos fluir o nosso doce pensamento.

quinta-feira, maio 19, 2005

missi no jardim do pinheirinho


a magia dos números

Os números formados a partir de dez simples algarismos na notação árabe actual, encerram em si toda uma magia que tem encantado o ser humano desde que este se conhece, mesmo que recorrendo a notações ancestrais. Aqui vamos partilhar um pouco dessa magia. A Oficina das Ideias sente-se honrada com o apoio científico que a “maga Zinda” se disponibilizou a conceder-nos, afectividade e ciência de braço dado


Ah os números... os números!!!

O dia 3 de março de 2003 foi um dia mágico de coincidências cronológicas e de malabarismos numéricos que somente aqui a muitos anos se virá a repetir. Na verdade o terceiro dia do terceiro mês é algo que anualmente se verifica, o mesmo já se não podendo dizer das restantes coincidências.

É que além disso estamos perante uma situação única, sendo o terceiro ano do terceiro milénio. Quase mil anos antes tivemos o segundo ano do segundo milénio e daqui a cerca de mil anos o quarto ano do quarto milénio. Mas coincidência numérica na casa do três nem nunca houve nem nunca voltará a acontecer. A cronologia, a medição do tempo que passa sempre nos coloca perante a magia de um momento. Terceiro dia do terceiro mês do terceiro ano do terceiro milénio.

E porque não? Terceiro segundo do terceiro minuto da terceira hora do terceiro dia do terceiro ano do terceiro milénio. Aqui e agora. Porque noutros sítios e noutras paragens, noutras culturas e com contagens diversas o momento é com certeza outro.


Curiosidades

Multiplicar o número 8547 por 13 e pelos seus múltiplos

8547 X 13 X 1 = 111 111
8547 X 13 X 2 = 222 222
8547 X 13 X 3 = 333 333
8547 X 13 X 4 = 444 444
8547 X 13 X 5 = 555 555
8547 X 13 X 6 = 666 666
8547 X 13 X 7 = 777 777
8547 X 13 X 8 = 888 888
8547 X 13 X 9 = 999 999

quarta-feira, maio 18, 2005

rosa hippie


da arca dos meus avós

A minha querida amiga Guida Alves, do Vemos, Ouvimos e Lemos, lançou o apelo na blogoesfera para que se recolha e preserve verdadeiras relíquias do nosso património "invisível". Peças, objectos, mecanismos, utensílios que a voracidade dos tempos relega para o plano do esquecimento. Este espaço é a resposta da Oficina das Ideias.


Caixa de Acendalhas

A peça que recolhemos e hoje aqui partilhamos terá mais de cinquenta anos de existência e tão longe ela se encontra da nossa vivência actual. Encontra-se num estado de conservação perfeito e faz parte do espólio do Professor Joaquim Roque, que dedicou muito da sua vida à etnografia alentejana. Trata-se de uma caixa de 10 acendalhas produzida pela Fosforeira Portuguesa, S.A. - Espinho. Nela poderemos ler: “Para acender o seu lume em menos de um Fósforo”.



terça-feira, maio 17, 2005

botão de rosa


bandeira azul

Bandeira Azul na Praia do Sol

A qualidade balnear representada pela atribuição da Bandeira Azul vai este ano ser reconhecida, na zona de Costa de Caparica, Concelho de Almada, às seguintes praias:

Mata
Rainha
Castelo
Cabana do Pescador
Rei
Sereia (Waikiki)


segunda-feira, maio 16, 2005

cores fantásticas


sentados à mesa...

Viajar pela rota dos saberes, feitos de odores e sabores, numa partilha da degustação de comidas e de bebidas em casas de pasto, ao ritmo do coração


Este local espelha bem o muito viajar de Francisco Mateus, embarcadiço da vida até tempos de parar, não de reforma que aqui se desmente neste agradável local de comidas onde se chega depois de passar pelo “hall” de entrada, um café da tradição saloia. Tem também o agradável atendimento da Dona Margarida, e porque não Guidinha ou mesmo Mariazinha.

Fomos ao conduto mais do que às entradas. Então avançámos pela Feijoada do Mar que não foi pedida à dose mas antes “para quatro” por recomendação da dona da casa. Se não forem grandes devoradores de vitualhas, duas meias-doses são por certo suficientes. Quem não quis comer feijões deliciou-se com uma Carne à Portuguesa, do fundo do tacho.

A garrafeira não é vasta, mas o vinho tinto servido à mesa, das vinhas da zona da Lourinhã, cumpriu bem o seu papel de acompanhante das dádivas do mar, dos feijões e da carne de porco.

Mão amiga serviu-nos um “álcool” em quantidade segura para quem conduzir necessitasse: Licor de Ginja, melhor, Ginjinha de Óbidos para as senhoras e Aguardente da Lourinhã, uma delícia da região, para os homens.



Café Restaurante Mateus-Mar, de Francisco Luís Mateus
Estrada Senhora da Guia, 119 – 2530-014 Atalaia, Lourinhã
Telefone 261 422 482 Encerra à 4ª Feira

domingo, maio 15, 2005

estames vermelhos em amarelo


tsunami, não! – aguagem, sim!

Nos últimos tempos, por motivos de um dramatismo inaudito, os órgãos da comunicação social de todo o Mundo trataram até à exaustão a temática “tsunami”, quer sob o ponto de vista científico, quer sobre os seus efeitos devastadores sobre os edifícios e, muito em especial, sobre o ser humano.

Mostrei sempre alguma estranheza para o facto de, sendo a língua portuguesa tão rica como todos nós o reconhecemos, não haver uma palavra portuguesa a ser utilizada em vez de “tsunami” que nada nos diz como vocábulo.

Curiosamente, conversando sobre este tema com uma amiga brasileira que muito dedica do seu saber à língua portuguesa, também os jornais, rádios e televisões brasileiras não utilizaram para efeito das referências ao “tsunami” qualquer vocábulo português.

Folheando o I Volume da “Encyclopedia pela Imagem” encontrei um caderno dedicado ao Mar donde respiguei este texto (transcrito com a grafia da época com sublinhados da Oficina):

“As vagas sismicas e as aguagens
As aguagens são originadas por um abalo sismico, produzido n’um ponto do solo submarino. Então sob a acção d’esse abalo brusco, transmitido pelas moléculas liquidas até ás aguas superficiais, uma onda gigantesca desloca-se á superficie do mar, reprodução numa escala colossal desses “criados” que se produzem na agua d’um tanque, ao lançar-se-lhe uma pedra. Esta onda propaga-se á superficie do Oceano com uma velocidade enorme que pode atingir 750 ou 800 kilometros á hora, e a sua crista é precedida d’uma escavação da mesma importância. Quando este espaço vazio chega a uma costa, produz-se ali um abaixamento brusco do nivel do mar; os barcos são depositados, ou melhor, remessados ao fundo; mas vem a crista da enorme vaga, que os apanha de novo, leva-os para terra firme e, inundando-a, destroe as casas e os homens. As vagas assim produzidas teem algumas vezes mais de 20 metros d’altura. Todos os grandes tremores de terra, que ocorreram nas , margens do Oceano, provocaram aguagens. O mais celebre foi o de Krakatoa, nas Ilhas de Sonda (1883(. Deu origem a uma onda gigantesca que atravessou todo o Oceano Pacifico em doze horas, e que foi registada dois dias depois, em França, no mareografo de Rochefort.”


In Encyclopedia pela Imagem – O Mar, Livraria Cherdron, Lello & Irmão, Lda, Editores, Rua das Carmelitas 144, Porto.

A questão que se coloca, como em tantas outras circunstâncias, é a primazia dadas pelos órgãos da comunicação social à emoção e ao sensacionalismo em detrimento da investigação, mesmo da investigação da língua portuguesa.

sábado, maio 14, 2005

coroas imperiais


espaço de poetar

Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de maravilhar. Juntando algumas palavras, dando-lhe algum sentido procuro nelas o encantamento. Perdoem a ousadia, mas cá vou eu poetar


Ser Feliz

Ergue bem alto o teu querer
Contra traiçoeiros escolhos
Impõe tua vontade e teu saber
Voltarás a ter luz nos belos olhos

Tua força está no âmago do teu ser
Está naquela que mais queres e mais amas
Ela mesma nome de luta e de viver
Que enche teu coração de novas chamas

A Felicidade consegue-se a cada passo
Em cada momento do teu viver
Naquilo que fazes e que eu faço
Na luta diária por mais saber

Renascer da dor para o bem-estar
Alegria de viver e muita esperança
Receber muito e mais ainda dar
Foi a tormenta, agora a bonança

Caminhar o Mundo com amizade
Ultrapassar os tormentos e desgostos
Vencer na Paz e na Solidariedade
Serás feliz, no Mundo com os olhos postos

sexta-feira, maio 13, 2005

rosas do meu jardim


sexta-feira, 13

Simbologia

Sexta-feira, 13 é na tradição cristã considerado o símbolo de desgraça, já que 13 eram os convivas da última ceia de Cristo, tendo este morrido numa sexta-feira. Por essa razão pessoas mais sensíveis a estas questões evitam viajar nestes dias e recusam utilizar alojamentos ou lugares em teatros e cinemas que tenham o número 13. Aliás, por essa mesma razão, a numeração dos camarotes de teatro omite, por vezes, o 13, em alguns hotéis não há o quarto com esse número que é substituído pelo 12a. Há pessoas que pensam que participar num jantar com 13 pessoas traz má sorte porque uma delas morrerá no período de um ano. A sexta-feira 13 é considerada como um dia de azar, e toma-se muito cuidado quanto às actividades planeadas para este dia.

Como se vê, a crença na má sorte do número 13 parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte.

O argumento dos optimistas tem por base o facto de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de prosperidade e de sorte. Assim, na Índia o 13 é um número religioso muito apreciado, de tal forma que os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo, adorando por exemple as 13 cabras sagradas.

As lendas

Existem duas outras lendas relacionadas cos a superstição do número 13. Uma lenda escandinava diz que existia uma deusa do amor e da beleza chamada Friga, que deu origem a friadagr, sexta-feira. Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em uma bruxa exilada no alto de uma montanha. Para vingar-se, ela passou a reunir-se todas as sextas com outras onze bruxas e mais o demónio - totalizando treze - para rogar pragas sobre os humanos. Da Escandinava a superstição se espalhou pela Europa.

A outra lenda é da mitologia nórdica. No valha, a morada dos deuses, houve um banquete para o qual foram convidados doze divindades. Loki o espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga em que morreu o favorito dos deuses. Este episódio serviu para consolidar o relato bíblico da última ceia, onde havia treze à mesa, às vésperas da morte de Cristo. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.

quinta-feira, maio 12, 2005

rosas do meu jardim


a magia dos números

Os números formados a partir de dez simples algarismos na notação árabe actual, encerram em si toda uma magia que tem encantado o ser humano desde que este se conhece, mesmo que recorrendo a notações ancestrais. Aqui vamos partilhar um pouco dessa magia. A Oficina das Ideias sente-se honrada com o apoio científico que a “maga Zinda” se disponibilizou a conceder-nos, afectividade e ciência de braço dado


Não sou muito de acreditar no acaso e, tão pouco, nas coincidências. Os acontecimentos, na minha opinião, são fruto de desígnios da Natureza onde a acção do Homem tem importância determinante. De entre as várias formas de o Homem agir destaco aquelas que são fruto do afecto, do muito querer. Já me tem acontecido parecer haver coincidência de pensamento quando em dado momento eu e com quem estou a dialogar dizermos precisamente a mesma coisa. Se analisarmos melhor a situação verificamos haver uma grande concentração de quereres e de sentires que no momento produzem a chispa, com aparência de coincidência.

Vem isto a propósito de uma curiosa situação. Vinha há tempos dialogando com uma querida amiga sobre o interesse de publicar na Oficina semanalmente um espaço dedicado aos números. Ela, com o seu saber, dar-me-ia importante ajuda científica. Aprazámos a primeira publicação para o dia 5 de Maio, por sinal uma quinta-feira. E assim se fez. Nesse mesmo dia um acontecimento não previsto teve lugar: o nascimento da Patrícia, filha primeira do meu afilhado Alexandre e de sua “cara metade” Cristina.

Simplesmente... os números estavam presentes
5ª Feira, 5 de Maio (mês 5) de 2005 – por um triz não foi às 5 horas da madrugada


Uma curiosidade...
Multiplicar o número 101 por 11 e seus múltiplos

101 X 11 X 1 = 1111
101 X 11 X 2 = 2222
101 X 11 X 3 = 3333
101 X 11 X 4 = 4444
101 X 11 X 5 = 5555
101 X 11 X 6 = 6666
101 X 11 X 7 = 7777
101 X 11 X 8 = 8888
101 X 11 X 9 = 9999

quarta-feira, maio 11, 2005

rosas do meu jardim


concurso de micro-contos



1 - 50 *** 51 - 100 *** 101 -


Aqui fica a modesta contribuição desta Oficina para este concurso:


[90] Agostinho

Agostinho era um músico de Grinzing que além fazer música apanhava tremendas bebedeiras nos heurige onde tocava. Conta-se que no tempo da peste negra, época em que as pessoas já não conseguiam enterrar os seus mortos, pondo-os às portas para serem recolhidos por uma carroça que os levava para uma vala comum, o Agostinho com uma bebedeira de “caixão à cova” caiu à saída de um heurige e ali ficou até alta madrugada. Quando a carroça passou, considerou-o mais um morto da peste negra e lá o levou para o destino final. O Agostinho ainda esbracejou e esperneou mas já os coveiros se haviam afastado às pressas não fosse caso de serem contagiados por tão terrível doença. O Agostinho lá ficou junto dos cadáveres até ter forças para sair pelos seus próprios meios.

Consta que nunca foi tocado pela peste negra. Daí que alguém mais esclarecido deduza que quem bebe, e bebe bem, vinho de Grinzing, não apanha doença nem mesmo que seja a peste negra.


[91] Em Ascot

A proprietária do requintado restaurante de Ascot, uma vistosa filha de Albion, serviu ela própria os cafés no final do repasto dos três portugueses que se haviam mostrado muito animados e galantes durante o jantar. Na falta do açúcar para o café comentaram o facto. A elegante mulher limitou-se a comentar: Vocês que são portugueses, com fama de serem tão “docinhos” usam açúcar com o café?


[92] As mulheres de Barcelona

O olhar de um fugaz cruzar na rua, na “carrera”, leva-nos a mundos insuspeitos de uma beleza e cor indiscritíveis. Vogamos nesse olhar tempos infinitos, muito próximos da eternidade, em sensações orgásticas, vibrantes, totais.

O corpo esguio, mas bem torneado das Barcelonesas, conduzem-nos por caminhos e veredas de sonho, elevam-nos ao mais alto píncaro da “Sagrada Família”, inspiraram Gaudí, não temos quaisquer dúvidas, nos seus desvarios arquitectónicos para os quais não se encontra outra explicação que não seja o turbilhão de sonho e sentimentos que as Barcelonesas lhe provocaram.

O espírito e a sensibilidade das Barcelonesas acompanharão para a Eternidade aqueles que tiveram o privilégio, a ventura, a felicidade de algum dia com elas se cruzarem, nem que tenha sido num fugaz cruzar de olhares.



Participa também!

terça-feira, maio 10, 2005

rosas do meu jardim


a ponte da solidariedade

Chegado à Terra contactei os homens bons que ainda por cá existem e que continuam a lutar por um Mundo melhor, sem oprimidos, sem humilhados, sem discriminados, sem refugiados. Um deles abriu-me o coração e ofereceu-me um pote tapado, recomendando-me que na próxima alvorada numa planície doirada de espigas de trigo lhe retirasse a tampa e deixasse o tempo fluir.

Quando realizei esta tarefa que um homem bom me havia recomendado logo se desprendeu um Arco-Íris que fluiu na direcção do espaço, na direcção de Marte sem dúvida, donde das suas sete cores se destacava uma lista azul luminosa. Do lado de cá do Arco-Íris estava na realidade um pote, não cheio de moedas de oiro, como é da tradição, mas cheio de muito querer por um Mundo melhor.

E da ponta de lá? Aquela que chegou a Marte? Uma porta, melhor, um portão maravilhosamente trabalhado e um convite à comunhão do melhor que cada uma das civilizações continha. A partir desse momento, por uma ponte onde somente a Solidariedade podia passar uma permuta constante de bem estar veio engrandecer o Universo.

Tempos mais tarde os resultados estavam bem visíveis. Marte continuava a ser o que sempre fora mas com todas as cores que a Natureza lhe proporcionou. Na Terra os senhores do Mundo, os senhores do poder e da guerra não resistiram a tanta solidariedade e as pessoas voltaram a sorrir e cada terráqueo passou a ser responsável por todos os terráqueos.

segunda-feira, maio 09, 2005

rosas do meu jardim


novos apontadores de leitura

De acordo com os critérios editoriais desta Oficina criamos, frequentemente, novos apontadores e leitura. Três razões fundamentais nos levam a essa decisão:
1 – Pela qualidade extraordinária que encontramos em determinado blogue, de acordo com a nossa avaliação pessoal;
2 – Como reconhecimento aos comentários que são deixados nos posts da Oficina das Ideias;
3 – Em resultado da permuta de indicadores de leitura.

Damos conta, de seguida, de alguns dos mais recentes, solicitando a todos os companheiros da blogoesfera que estando abrangidos pelos critérios referidos não tenham o respectivo indicador de leitura na Oficina que nos façam chegar essa informação.

Orpheu XXI, de Orpheu, Papa e Rolf Iaag - ...para acabar de vez com a cultura... ou não!

O PreDatado, do Predatado – Datei antes de editar

Aliciante, de MAD – "Recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade." Miguel Torga

Bloqueados, de Bloqueados, Gargantua, Hermengarda Miquerinos, Pantagruel e Pamurgo - Aqui todos tomam banho, não escrevem nas paredes e gostam do sexo oposto

Ovo, de Alexandre Dale - 3 pequenos livros tornam-se 1 maior, um amor morre de cansaço e outro nasce de um acaso, a distância no tempo a tudo tira a cor e faz em névoa

um “piercing” para o umbigo da oficina

A minha querida amiga Lualil, do Traduzir-se..., quis brindar-me com este doce carinho, um verdadeiro piercing de diamantes para o umbigo da Oficina:

Há um tempo atrás tive a oportunidade mágica de conhecer este espaço. Ver como te entregas, te mostras, como te relacionas com as pessoas é ter a noção do tamanho da tua alma. Encantei-me. Foi assim há algum tempo atrás e tem sido assim ao longo desse tempo que juntos temos partilhado sentires. É muito bom ter a ti, é bom poder dar-me também. Bendigo estes dias. Estes nossos dias. Desde lá, não há um dia ou dois que eu passe sem que eu venha aqui abastecer-me de carinho, afecto, compreensão, responsabilidade, cidadania, atenção, amor, cumplicidade. Agradeço a ti a oportunidade que nos dás a todos com tamanha riqueza. Parabéns pelos 22 meses de excelente blog e por alguns anos de excepcional pessoa que és e que nos ajuda a ser! Um beijo imenso.

Bonito afago vindo do outro lado do mar que nos une.

domingo, maio 08, 2005

rosas do meu jardim


igrejas caeiro

Na verdade nada acontece por acaso. Cheguei ao edifício da Junta de Freguesia, para a sessão inaugural da exposição “Os Primórdios da Rádio”, ao mesmo tempo que esse consagrado gigante da Rádio que é Francisco Igrejas Caeiro.

_ Ó meu grande amigo! Seguiu-se um efusivo abraço, todo o prazer de um encontro.

Igrejas Caeiro, um dos pioneiros da Rádio em Portugal, era o orador convidado para a cerimónia inaugural da referida exposição e ali estava cumprindo o compromisso e o horário, senhor de 88 anos na sua perfeita e total lucidez.



Na apresentação do orador foi-me pedido que pronunciasse algumas palavras, Igrejas Caeiro “exigiu” mesmo que isso acontecesse. Sobrou-me recuar quase 50 anos na minha vida e nas minhas recordações, até aos anos 50 do século passado, para evocar a obra desse verdadeiro operário da Rádio, que durante anos percorreu todo o País, em época em que isso era difícil fazer, para levar ao Povo dos mais recônditos lugarejos o programa Rádio publicitário de maior êxito de sempre: Os Companheiros da Alegria.

Recordei, e como ainda se mantém vivo na minha memória, quando em 1952, com 8 anos de idade e às cavalitas de meu pai, assisti ao espectáculo de Os Companheiros da Alegria realizado no ringue de patinagem dos Recreios Desportivos da Amadora, o mesmo onde nasceu o hóquei em patins em Portugal. Ainda recordo a cara bonita da Bertine Branco uma das muitas descobertas de Igrejas Caeiro e que veio a casar com o novel cantor António Alvarinho e cujo casamento Igrejas Caeiro apadrinhou.

Recordei também o terrível despacho do ministro salazarista, Costa Leite Lumbralles proibindo Igrejas Caeiro de trabalhar e impedindo, não só os espectáculos, como toda a actividade que dependesse da Inspecção dos Espectáculos. Tudo isto por ter dito, numa entrevista concedida ao jornalista Rolo Duarte, para o jornal Norte Desportivo, em 11 de Fevereiro, que o pandita Nehru era o maior estadista da nossa geração, provocando revolta e profunda tristeza não apenas de todo o grupo como também, nos milhares de entusiastas dos programas e principalmente das centenas dos que se apresentavam no Trindade para os espectáculos para que haviam adquirido bilhetes. Muitos recusavam o reembolso do que haviam despendido, em tocantes gestos de solidariedade perante esta prepotência e mesquinhez do regime autoritário e persecutório.

Finalizei solicitando que não batessem palmas à minha intervenção mas que as dedicassem integralmente à figura ímpar de homem bom e humanista de Igrejas Caeiro. Um abraço forte, sentido e com lágrimas de amizade concluíram este inolvidável momento.

sábado, maio 07, 2005

rosas do meu jardim


vinte e dois meses na blogoesfera

A Oficina das Ideias tem tido presença permanente na blogoesfera há mais de 730 dias, com a publicação de cerca de 800 textos originais e outras tantas fotografia, mantendo o alojamento original e o próprio “layout” da apresentação. Em todo este processo, tem mantido importantes parcerias técnicas com o “Blogspot” e o “Blogger”, além da MontraLoja, esta última para o alojamento de imagens.

Mais importantes do que as parcerias técnicas têm sido as de conteúdos, diríamos de afectos, donde destacamos a Deméter, do Segredos de Deméter, a Lualil, do Traduzir-se... e a Cathy, do Bailar das Letras. Recentemente a Oficina das Ideias encetou uma parceria com a “maga Zinda”, pseudónimo de uma amiga do coração, que está a dar importante apoio científico a alguns trabalhos oficinais.

O contador de visitas indica hoje 40.424 visitas o que não sendo nada de extraordinário para quase dois anos de permanência na blogoesfera, significa uma certa fidelização de visitantes. O número de comentários fixou-se nos últimos tempos em cerca de 45 com origem em 17 comentadores. Modestos valores que forçosamente nos levam a meditar sobre a razão de tamanho desinteresse pelos nossos trabalhos. Mais uma razão para não poderemos deixar de sublinhar o nosso reconhecimento a quem gasta um pouco do seu tempo comentando o conteúdo dos nossos posts e criando uma dimensão de interactividade.

QUADRO DE HONRA

António Dias, do EmDirectoEACores
LuaLil, do Traduzir-se...
Lila
Gotinha, do BloGotinha
Deméter, do Segredos de Deméter
Cathy (Bailarina das Letras), do Bailar das Letras
João, do Água Lisa
Yonara, do Templo de Hecate
Jacky, do Amorizade
Paulinha
São, de Ao_Sul
Fernando, do Fraternidade
Ana, do A Verdade da Mentira
Pedro, do Sintra-Gare
Dora, do Atrás da Porta
Mad, do Aliciante
Alexandre Dale, do Ovo

A TODOS o muito obrigado do pessoal da Oficina das Ideias.

sexta-feira, maio 06, 2005

rosas do meu jardim


espaço de poetar

Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de maravilhar. Juntando algumas palavras, dando-lhe algum sentido procuro nelas o encantamento. Perdoem a ousadia, mas cá vou eu poetar


O tesouro dos sentires

Naquele fim de tarde a Lua já minguante
Piscou o olho, malandra, em cumplicidade
Convite ao passeio pelo areal deslumbrante
Lado a lado com o sonho caminha a realidade.

Teus olhos reflectem do mar o encantamento
Cantam segredos que a boca teima em ocultar
Brilham em cálido mistério de profundo sentimento
Enquanto caminhamos lentamente à beira-mar.

Teus pés desenham na areia singela caligrafia
Que dura o refluxo de uma onda e de outra mais
São fulgores que da alma emanam com alegria
Que o mar recolhe no tesouro dos eternos sinais.

A Lua que todo este trama construiu com seu saber
Foi testemunha do afecto que uniu estes dois entes
Onde a dádiva vale muito mais do que o receber
A amizade que é sentir faz germinar as sementes.

quinta-feira, maio 05, 2005

rosas do meu jardim


a magia dos números

Os números formados a partir de dez simples algarismos na notação árabe actual, encerram em si toda uma magia que tem encantado o ser humano desde que este se conhece, mesmo que recorrendo a notações ancestrais. Aqui vamos partilhar um pouco dessa magia. A Oficina das Ideias sente-se honrada com o apoio científico que a “maga Zinda” se disponibilizou a conceder-nos, afectividade e ciência de braço dado.

Já algumas vezes temos escrito acerca de números. Especialmente sobre o número 7, aquele da nossa preferência, quase um símbolo de vida, pelo encantamento que tem nas definições das coisas belas deste Mundo. Hoje, porém, demos por nós a meditarmos sobre os números em termos gerais. Não porque sejamos conhecedores de numeralogia, no campo do transcendental, ou de aritmética, em termos científicas, mas pela magia que os números têm sobre o nosso sentir.

Em termos intrínsecos, do conteúdo próprio de cada número, há números que se destacam pelas suas características. Os números perfeitos e os números primos. Os números perfeitos, aqueles que são iguais à soma dos seus próprios divisores. Os números primos, aqueles que somente são divisíveis por si próprio e pela unidade.

O número 1 é o primeiro número perfeito.
O número 2 é o primeiro número primo, sendo também o único número primo par.

Uma curiosidade...
O que acontece se multiplicarmos 37 por múltiplos de 3:

3 x 37 = 111
6 x 37 = 222
9 x 37 = 333
12 x 37 = 444
15 x 37 = 555
18 x 37 = 666
21 x 37 = 777
24 x 37 = 888
27 x 37 = 999

patrícia

As rodas gigantes da “slot machine” do Universo rodaram, rodaram, rodaram... Primeiro um sentir de lentidão quase sem por isso se dar. Depois, de forma acelerada conforme os desígnios da Natureza. Por fim, com a velocidade que anuncia o terminar de um percurso, a paragem eminente, a redução para o zero.

Pouco a pouco as rodas foram parando cumprindo o tempo que fora estabelecido desde os tempos imemoriais.

CINCO - CINCOCINCO; por capricho a última roda parou pouco antes do CINCO. Cinco que é casamento, que é também harmonia e bem querer. Como Pitágoras escreveu “todas as coisas são números".

Em Vale do Rosal, nesta 5ª Feira, dia CINCO, do mês CINCO, o primaveril Maio, do Ano da Graça de Dois Mil e CINCO, ouvi chilreal a passarada, trazendo a boa nova: Nasceu a PATRÍCIA! Aos pais, aos avós “babados”, a todos os que lhes querem bem, o pessoal da Oficina deseja muitas FELICIDADES com esta flor


quarta-feira, maio 04, 2005

rosas do meu jardim


almada fórum

Não é raro, aqui na Oficina das Ideias, sermos surpreendidos por acontecimentos extraordinários, por factos e situações que não resistimos a partilhar com todos os nossos dedicados leitores. Desta vez a surpresa veio da administração do Almada Fórum.

Recentemente foi-nos enviada a revista Fórum, na sua 5ª edição, dedicada à época Primavera/Verão.. Na capa uma imagem, florida imagem, alusiva à mais bela época do ano. Uma flor (tão ao gosto desta Oficina) dá mais cor a uma bela boca de mulher.

A partilha dos eventos mais destacados e das novidades da estação é o objectivo, diga-se conseguido, desta revista, de excelente acabamento gráfico. O Almada Fórum, sem deixar de ser um local de elevado apelo ao consumismo é, igualmente, um local de permanente contacto com os espaços exteriores, com especial destaque para o parque da Paz. Subscrevemos perfeitamente o seu lema: Acima de tudo viver.

O Almada Fórum está presente na Internet em www.almadaforum.com

blogs na planície

Numa meritória iniciativa de João Espinho, do Praça da República em Beja, e de MAD, do Aliciante, vai realizar-se em Beja, no próximo dia 21 de Maio o BLOGS NA PLANÍCIE, com um maravilhoso

Programa
das 12H às 12H45 – Concentração no Largo em frente ao Convento da Conceição (Museu);
13H00 – Almoço, no Restaurante “Pé de Gesso” (Lgo de Santa Maria – junto ao Museu)
15H30 – fotografia de grupo, na Escadaria do Convento
16H00 – Inauguração da Exposição “Bit-Afectos”, com trabalhos fotográficos de Nikonman e Ognid e textos relacionados – Bar “O Barrote” – Portas de Moura/Beja
16H30 – Apresentação do livro “Mil e uma pequenas histórias”, de Luís Ene, com a presença do autor e do editor Paulo Querido – Bar “O Barrote”.
Fim do Encontro

As inscrições para o almoço devem ser efectuadas por e-mail até às 24 horas de 18 de Maio de 2005 para a Praça da República em Beja ou Aliciante (os endereços estão nos respectivos blogs).


terça-feira, maio 03, 2005

rosas do meu jardim


novos apontadores de leitura (links)

De acordo com os critérios editoriais desta Oficina criamos, frequentemente, novos apontadores e leitura. Três razões fundamentais nos levam a essa decisão:
1 – Pela qualidade extraordinária que encontramos em determinado blogue, de acordo com a nossa avaliação pessoal;
2 – Como reconhecimento aos comentários que são deixados nos posts da Oficina das Ideias;
3 – Em resultado da permuta de indicadores de leitura.

Damos conta, de seguida, de alguns dos mais recentes, solicitando a todos os companheiros da blogoesfera que estando abrangidos pelos critérios referidos não tenham o respectivo indicador de leitura na Oficina que nos façam chegar essa informação.

Cidadão do Mundo, do Fernando - Impressões sobre este mundo e os outros

Alentejanando, do Isidoro de Machede - Blogando à bolina na República do Gerúndio

Meia Livraria, do Cláudio - Inicialmente pensei em deixar aqui a famosa frase do Almada Negreiros. Só o elementar respeito pela sua memória me impediu de o amesquinhar, ligando-o a este blogue

Arrimar, do Rimo – Rimar quer dizer / Pôr em rima ou amparar / Também pode ser bater, / Apoiar ou arrumar...

Abstracto Concreto II, do TCA

O reverso da medalha, retirar indicadores de leitura, é sempre doloroso. Contudo, blogues há em que os links já não funcionam, outros que desde há muito não nos proporcionam novos saberes. Outros, ainda, que mudaram de Nome...

Linguagem das Flores, Palavras em Férias, O Expresso dos Pneus, Ford Mustang, Vida de Perséfone, Rabiscos e Letras, Sentimentaloide, Tou que nem posso... e quê?, Vida de Doméstico e Nónio.

segunda-feira, maio 02, 2005

as rosas do meu jardim


o associativismo está em crise?

Esta é uma questão recorrente que sempre se apresenta quando o objectivo de discussão ou de simples conversa é a necessidade que faz juntar os homens para a defesa ou para o desenvolvimento e dignificação de uma actividade comum que os une.

Podemos recuar nos tempos, aos tempos das mutualistas do século XIX, ou até a épocas mais remotas, há mesmo quem defenda à origem do ser humano, para encontrar a génese do associativismo. Sempre que o Homem sentiu que isolado não conseguiria resolver uma dificuldade, juntou-se a outros homens desejosos de resolverem problemas idênticos.

Mas... e a tão falada “crise do associativismo”? Há quem defenda que o associativismo atravessa ciclicamente épocas de dificuldades. Outros, que a crise não se situa no associativismo mas no dirigismo associativo nos termos em que hoje se apresenta. A maioria defende que o associativismo, propriamente dito, não está em crise.

É complexa, realmente, a situação. Não se deverá tomar uma posição de forma leviana sem pesar todos os condicionalismos e envolventes. Para isso, continuam a realizar-se amiúde debates e colóquios sobre o tema na procura de objectividade nas conclusões.

Uma das razões que historicamente levou o Homem a unir esforços, a congregar o seu saber e a sua acção à volta de objectivos comuns, foi o espírito de solidariedade. Donde, a questão para a qual urge encontrar uma resposta é: Hoje em dia, o Homem é um ser solidário ou um ser solitário?

Como uma letrinha apenas faz toda uma diferença...

Um punhado de homens de boa vontade, continuam uma luta sem quartel na defesa do associativismo esbarrando muitas vezes na falta de reconhecimento das entidades oficiais onde, cada vez mais, se conhece o preço de tudo e o valor de nada.

domingo, maio 01, 2005

1º de maio


em abril de 2005 a oficina das ideias publicou

Textos
Dia 1 – Em Março de 2005 a Oficina das Ideias publicou
Dia 2 – Pelo caminho das Figueiras até à Praia
Dia 3 – Corvídeos do Pinhal
Dia 4 – Variação sobre a beleza
Dia 5 – Um café sem açúcar
Dia 6 – [leituras e audições]
Dia 7 – Brasil do meu contentamento
Dia 8 – Vinte e um meses na Blogoesfera
Dia 9 – Os Ícones do Convento dos capuchos
Dia 10 – Chaminés alentejanas
Dia 11 – Um pouco de erotismo
Dia 12 – Torre sineira de Guadalupe
Dia 13 – Da sabedoria oriental
Dia 14 – Abril é o mês do sonho
Dia 15 – Embriaguez [espaço de poetar]
Dia 16 – A margem Sul do Tejo
Dia 17 – Conhecimento é poder, informação não
Dia 18 – Cabo Espichel, o meu sítio
Dia 19 – Einstein
Dia 20 – Corrente de Literatura
Dia 21 – Estamos com o Isidoro de Manchede
Dia 22 – Deixar fluir o pensamento [espaço de poetar]
Dia 23 – Uma rosa e um livro
Dia 24 – Como uma revista muda de nome ou a multa perdoada
Dia 25 - Abril solidário
Dia 26 – Uma “kodak” muito especial
Dia 27 – Tatiana
Dia 28 – Cuidado com o seu bolso
Dia 29 – Oficina das Ideias em 1882
Dia 30 – Mil olhos

Uma flor para...
Dia 14 - ... a Paulinha, parabéns minha querida amiga, muitas felicidades
Dia 18- ... a Montse, parabéns minha querida “Sol de Gaudi”
Dia 22 - ... o Ricardo, ter felicidade é ver o filho feliz

Imagens
Dia 1 – Delicadeza e sensibilidade
Dia 3 – Sinfonia de cor e luz
Dia 4 – Sensualidade e candura
Dia 5 – Acacial de Oiro
Dia 7 – Suavidade e delicadeza
Dia 8 – Gratos a todos que nos têm acompanhado
Dia 10 – Esperança e paixão
Dia 11 – De rosa me vesti
Dia 12 – Harmonia e tranquilidade
Dia 13 – Sofisticada amiga
Dia 15 – Campainhas doiradas
Dia 16 – Cata-vento tradicional de galo
Dia 17 – Flor do Paraíso
Dia 19 – Cinco pétalas de perfeição
Dia 21 – Ano do galo, trará esperança?
Dia 23 – Estames de amarelo em vermelho
Dia 24 – Lua de Abril
Dia 25 – 25 de Abril, Sempre!
Dia 26 – Amores perfeitos amizade eterna
Dia 27 – Rosa vermelha paixão
Dia 28 – Esplendor
Dia 29 – Amor e paixão

This page is powered by Blogger. Isn't yours?