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domingo, julho 31, 2005

oásis


estudar a blogoesfera

A blogoesfera é, na verdade, um fenómeno complexo, que mobiliza a nível do Planeta milhões de pessoas que a utilizam com os mais diversos objectivos. O seu uso envolve conhecimentos tecnológicos reduzidos, estando aí uma das principais diferenças relativamente aos “sítios” da Internet. Encontra-se nesse facto, de igual forma, uma das razões da profusão da sua utilização.

A blogoesfera já serviu de tema para mais do que uma tese de pós-graduação e doutoramento em Ciências da Comunicação, inclusive em Portugal, sem que tal tenha significado um conhecimento mais aprofundado da sua génese como meio de comunicação entre as pessoas.

A sua complexidade encontra-se, por certo, no facto de envolver muitas disciplinas do conhecimento, desde as puramente tecnológicas até às de cariz essencialmente social. Contudo, continua a movimentar muitas pessoas em seu redor, algumas que se mantém durante longo tempo, outras de forma fugaz.

Gostaria de ligar estas singelas considerações, escritas ao correr da pena, a um comentário recebido há pouco num dos posts recentes e a uma comemoração do final de Julho. O comentário foi escrito pela minha querida São, do EspectacológicaS, e a comemoração o segundo aniversário do blogue Entre o Sono e o Sonho.

A propósito do post “Blogoesfera em 2005” escreveu a São este comentário rico de conteúdo: “Meu querido Vicktor, vai estar cada vez mais dividida em grupos.
Desses grupos vão existir casos isolados, mas muito poucos. Uns vão-se tornar mais fortes e vão tentar calar os mais fracos, através de tentativas de "mandar abaixo".
Vão tentar descobrir assuntos relativos às vidas privadas e os escândalos vão-se suceder a uma velocidade vertiginosa... Ganhamos uma coisa em tudo isto, entra-nos tudo pelos olhos dentro e não precisamos de disfarçar o impacto que muitas alminhas nos causam. Beijos e beijinhos, porque gosto de ti!”

Quanto ao blogue Entre o Sono e o Sonho resultou durante alguns meses num excelente trabalho de parceria luso-brasileira entre o ZooMancer e a Lualil que muito agradou aos seus leitores. Depois, cada um seguiu o seu trabalho “a solo”, a Lualil criou o blogue Traduzir-se... Fruto da situação de férias de Verão em Portugal vamos ter o prazer de ler de novo Lualil no Entre o Sono e o Sonho.

É esta a riqueza de quereres e de sentires potenciada pela blogoesfera.

sábado, julho 30, 2005

marcas do tempo


o comércio do porto e a capital

Dois dos mais importantes títulos da informação escrita, O Jornal do Comércio e A Capital, publicaram hoje a sua derradeira edição perante a decisão dos capitais internacionais do seu encerramento. Um pedaço importante da história da informação escrita portuguesa acompanha a queda e o desmantelar de empresas que já foram nacionais e que adquiridas por capitais estrangeiros têm o seu fim na destruição total.

Assim vai a globalização financeira cujo único objectivo é a especulação e o lucro. Estas decisões arrastam consigo mais de uma centena de trabalhadores, jornalistas e outros, que vão engrossar o número de desempregados.

O governo da nação, sim com letras minúsculas, assiste impávido aquilo a que os seus membros mentecaptos vão chamando a dinâmica da economia de mercado.

A ambos os órgãos de informação que agora terminam a sua publicação se encontram ligados os operários desta Oficina, em outras vivências e em tempos idos.

Foi no O Comércio do Porto que no início dos anos 70 do século passado vimos publicada uma apresentação de um sistema desenvolvido em colaboração com estudantes do Instituto Superior Técnico, designado RANDSAC. Era, nem mais nem menos, do que o primeiro programa informático desenvolvido em Portugal que simulava um sorteio do tipo “lotaria da Casa da Sorte” com o recurso a geração automática de números pseudo-aleatórios.

No jornal A Capital publicámos todas as quartas-feiras durante 10 anos, de 1984 a 1994, um espaço dedicado aos praticantes das radiocomunicações de lazer, a Banda do Cidadão, designado “73/51 Força na PTT” e assinado por Maria Teresa Reis. Neste espaço foi publicada muita da actividade desenvolvida no seio de uma em cada cem famílias portuguesas e que garantiram durante esses anos e todas as quartas-feiras a edição de mais de duas dezenas de milhar de exemplares.

Além dos graves problemas sociais que mais este encerramento vai provocar é com profunda mágoa pessoal que assistimos ao desaparecimento de O Comércio do Porto e de A Capital.

sexta-feira, julho 29, 2005

exotismo e magia


foi bom...

Registo e partilha semanal de prazeres vividos, verdadeiros alimentos do espírito e do corpo. No caminhar da vida são momentos inolvidáveis muitas vezes selados com um sorriso de afecto, no sentir de que a alma respondeu ao convite.


Foi bom rever alguns dos “olharapos” que 17 anos depois voltaram a percorrer a Alameda dos Oceanos, no Parque das Nações.




Foi bom “ouvir” uma sinfonia de cores na Feira Internacional de Artesanato de Costa de Caparica.


quinta-feira, julho 28, 2005

receptor de vida


meu brasil brasileiro

O Brasil encontra-se firme e forte na senda do desenvolvimento económico e social o que tem trazido indisfarçável preocupação aos governantes dos países que pretendem ter a hegemonia do controlo económico do Mundo numa perspectiva única do que de mais selvagem existe no capitalismo.

O Brasil é, hoje em dia, respeitado nos diferentes areópagos internacionais pelas medidas aplicadas e pelos resultados obtidos quer no campo económico e financeiro, quer nos aspectos sociais. Politicamente o Brasil deixou de “vergar” perante as exigências de países que dizendo-se amigos mais não pretendiam do que dominar.

O Brasil assume as dívidas anteriores perante o Fundo Monetário Internacional, mas diz não às tentativas dos estados Unidos para que essa dívida se mantenha ou, inclusive, aumente. O Brasil nega ceder às pressões americanas para globalizar a Amazónia. O Brasil encontra caminhos para não ficar sujeito à artificial “crise energética”.

Tem sido duro o caminhar, mas o caminho está a ser feito.

Resultado da vontade indomável que o Brasil tem em avançar, avançar sempre, na senda do desenvolvimento aumentam as pressões internacionais, inclusive para pôr em causa a mais que provável reeleição de Lula da Silva para Presidente do Brasil.

Uma das lutas mais severas que tem vindo a ser travada, é a luta contra a corrupção, que no Brasil é endémica, fruto de dezenas, quiçá centenas de anos de laxismo institucional. Depois de avanços e recuos nesta luta sem quartel, mas difícil de vencer os escolhos que se levantam, começam a rolar cabeças.

Esta luta contra a corrupção, para a qual nunca antes ouve coragem de avançar, vai dar frutos. O Brasil irá vencer está nova etapa do desenvolvimento, mantendo a esperança de que o Brasil irá ser o farol do Mundo solidário que se avizinha.

quarta-feira, julho 27, 2005

corvídeo da mata dos medos


vida de gato 2

Sou o Gato Fidalgo, para os humanos o Tati
[continuação do texto publicado em 17/Julho/2005]


Os dias foram passando nesse desesperado desejo de liberdade. Fui-me apercebendo que outros gatos apareceram a ocupar o território que fora meu por herança de minha avó que julgo saber bem mas que está há muito ausente e, muito em especial, de minha mãe prematuramente retirada do mundo dos vivos por acidente ou ataque de um predador.

Se me olhassem com atenção os meus “donos” ter-se-iam apercebido que as remelas que se acumulavam no canto dos meus olhos eram fruto não de uma inflamação nos sacos lacrimais mas antes resultante das lágrimas que rolavam até aos bigodes de tanto querer ir defender o meu espaço.

Cuidam de mim com muito carinho, tratam das minhas maleitas, sei quanto gostam de mim mas não entendem a necessidade que sinto de saltar de quintal em quintal, de dormir na sombra de um arbusto, de vaguear desde o pôr-do-sol até ao raiar da aurora.

Um dia, sem encontrar explicação para isso, o meu “dono” fez-me um carinho mais prolongado e saiu levando consigo um saco de mão com o qual nunca o havia visto antes. Senti que algo fora do comum se estava a passar com o meu “dono”. Tanto mais que nessa noite não o encontrei na cama onde normalmente me ia aninhar num sono tranquilo.

A minha dona regressou a casa algum tempo depois e pareceu-me nervosa. Nessa noite e nas seguintes senti que o meu “dono” atravessava um período difícil da sua vida. Senti que o poderia perder. Confesso que recorri aos meus antepassados egípcios pondo-me à disposição para morrer em lugar do meu “dono”.

Passei dias de grande apreensão não sabendo concretamente o que estava a acontecer. Passado algum tempo que me pareceu uma eternidade o meu “dono” regressou. Aproximei-me dele que me acarinhou como sempre e a quem eu, roçando a minha cabeça em suas pernas, procurei dar-lhe a mensagem que estaria com ele para os bons e os maus momentos.

Curiosamente, deixei de me preocupar com a necessidade que senti de ir cuidar do meu território, mais preocupado com o bem estar do meu “dono”. O meu “dono” que regressara um pouco debilitado melhorava a olhos vistos.

Eu por meu lado comecei a sentir-me muito doente. Fiquei tranquilo pois sabia que a minha doença havia servido para salvar a vida do meu “dono”.

terça-feira, julho 26, 2005

hibisco


um chá com o doce sabor da canela

Sentado à mesa onde se encontra pousado o teclado do meu computador gosto de tomar um chá enquanto digito quer uma mensagem para uma amiga, quer um texto que mais tarde pretendo ver publicado na Oficina das Ideias. O bebericar o chá dá-me tranquilidade pelo próprio ritual, mas também pelo prazer de sentir o degustar do chá.

O chá como beberagem foi descoberto há cerca de 5 milhares de anos no Sudoeste da China de onde foi trazido para a Europa pelas naus dos portugueses, cerca do século XVI. A lenda atribui ao imperador Shen Nong a descoberta do chá, de forma ocasional como sempre acontece com as grandes descobertas.

Conta-se que estando o imperador em viagem, lhe foi servida pelos camponeses, no decorrer duma paragem para descanso, água fervida que se dizia prevenir as doenças. Acontece que o imperador estava sentado sob um arbusto selvagem donde se soltaram algumas folhas que caindo dentro da chávena, de pronto deram à água fervida um delicioso sabor e emanando odores até então desconhecidos. Além do mais, refrescante e revitalizante.

Os chás agrupam-se, hoje em dia, em quatro tipos principais: Chá Verde; Chá Branco; Chá Oolong; e Chá Preto. Sabores variados e odores “esquisitos” compõem a paleta dos chás, na actualidade considerada uma verdadeira obra de arte.

Ao chá verde são atribuídas faculdades de baixar o nível de colesterol, de reduzir o risco de cancro e de ajudar na perda de peso. Ao chá branco a capacidade de prevenir o cancro do cólon e doenças cardiovasculares. Finalmente, ao chá preto são atribuídas capacidades de reduzir o risco de derrame cerebral, diminuir o colesterol LDL e de proteger a saúde oral.

Bom... agora na companhia virtual da minha querida Amiga Zinda vou tomar um chá preto com um toque de canela...

segunda-feira, julho 25, 2005

futuro energético


blogoesfera 2005

Em Fevereiro de 2004, quando questionados sobre “Como será a blogoesfera portuguesa em 2005?” escrevemos:

A blogoesfera é, actualmente, o meio tecnológico mais potente de partilhar saber, independente da área do conhecimento considerada. Resulta do apuramento das tecnologias emergentes na vertente da comunicação interpessoal, com possibilidade de exposição universal.

A blogoesfera portuguesa, por muitos considerada de elevada qualidade, sofreu um importante desenvolvimento no último semestre de 2003, estando ainda em pleno crescimento. Acresce o facto da língua portuguesa ser falada em muitas regiões do Mundo, o que leva a que a blogoesfera portuguesa esteja incluída num amplo espaço de diálogo.

Atendendo não ser previsível alterações tecnológicas a curto prazo neste campo é de esperar que em 2005 esteja ainda mais divulgada, especialmente a nível da permuta cultural e na formação no apoio à aprendizagem à distância.


Passado primeiro semestre de 2005 poder-se-á fazer alguma avaliação sobre o que, então, se escreveu e a realidade presente. Duas conclusões se poderão, desde já, extrair dessa análise:

1. A aprendizagem à distância, em grande desenvolvimento em muitos países da Europa e do Mundo, depois de ter recebido um forte impulso em Portugal no início do Século parece ter estagnado. Daí que o previsível recurso às potencialidades da blogoesfera foi completamente descartado;
2. Está a verificar-se um cada vez maior ocupar de espaço da blogoesfera pela “propaganda” político/partidária pelas próprias forças políticas o que não tinha sido previsto pela Oficina no referido texto;
3. Chegaram à blogoesfera as primeiras atitudes de censura, explícita ou implicitamente expressas.

A questão que se coloca neste momento é: Onde chegará a blogoesfera no ano de 2006?

domingo, julho 24, 2005

flor do cacto "crassula falcata"


bandeiras azuis na praia do sol

Logo pela manha, ainda o Sol não apareceu no topo da Arriba Fóssil, já eles percorrem lentamente os quinze quilómetros de areal, que mais logo terá uma tonalidade doirada única, numa andança que se prolonga por diversos “ires e vires” até que dêem por terminada a sua matinal tarefa.

Estou a falar das máquinas de limpeza do areal que diariamente retiram algumas toneladas de lixo que os veraneantes abandonam com o maior desrespeito pela utilização das praias e pela saúde pública. Desrespeito pelos outros e, muito em especial, desrespeito por si próprios.

As praias da Costa de Caparica foram este ano galardoadas pela Associação da Bandeira Azul com bandeira azul em SEIS conjuntos de praias, correspondendo a TREZE concessionários. Além das condições naturais de excepção, subjacente a esta atribuição está muito trabalho de limpeza e de manutenção.

É INJUSTO que os seus utilizadores, muitos dos quais vindos de regiões distantes para usufruir do sol da Caparica tenham o desaforo de sujar um espaço que é de todos. Por exemplo, largos milhares de “beatas” são removidas diariamente do areal.

O civismo e a urbanidade destas pessoas que conspurcam a Natureza tem o seu limite no máximo restrito à sua própria residência, para aqueles que não deitam para o chão da sua própria cozinha as “beatas” dos seus fumanços.

As SEIS zonas de praia a que foram atribuídas bandeira azul são: parais da Mata, da Rainha, do Castelo, da Cabana do Pescador, do Rei e da Sereia. A Bandeira Azul é atribuída anualmente às praias que cumpram um conjunto de 27 critérios, da natureza ambiental, de segurança, de conforto dos utentes e de informação e sensibilização ambiental.

sábado, julho 23, 2005

uma flor para... a lualil e zoomancer



Pela passagem do 2º Aniversário do Entre o Sono e o Sonho, nascido a 22 e que em 23 encetou uma parceria (ZooMancer & Lualil) origem de maravilhosos posts. Se um dia se fizesse história dos blogues luso-brasileiros este estaria no primeiro lugar dos afectos. Vale a pena reler os posts de 22 e 23 de Julho de 2003, uma lufada de afectos e de amizade.

fogo de verão previne-se no inverno

Portugal continua a ser devastado pelas chamas dos fogos florestais. Este ano com mais área ardida do que no ano passado. De pouco serviu as intenções de prevenir anunciadas pelo governo de então. Guerrilhas institucionais e pessoais valeram mais do que quaisquer acções para que a situação deste ano fosse menos dramática do que em 2004.

Os resultados estão à vista!

Num post de alguns meses atrás cheguei a citar palavras da presidente da Câmara Municipal de Almada quando afirmou que “Os fogos de Verão previnem-se no Inverno”. Contudo o Inverno foi passado com inquéritos e gente palavrosa a falar à Comunicação Social e nada de acção. O tempo foi passando e com um clima adverso, Inverno seco, muito seco mesmo, o drama aconteceu.

Mas não se culpe o clima.

A região onde vivo, que muitas vezes designo por “Perímetro da Caparica”, teve em 2003 um registo de cerca de 5,9 hectares ardidos. Em 2004 a área ardida foi somente de 1,5 hectares. Em 2005 ainda não registei qualquer fogo florestal de dimensão relevante. Mas por cá houve, efectivamente, prevenção de fogos no decorrer do Inverno.

Na época de fogos, desde 10 de Junho, e até 30 de Setembro, está em curso a Operação Floresta Segura/Floresta Verde – o plano de prevenção e vigilância contra incêndios na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil de Costa de Caparica. Este plano de vigilância pretende manter os bons resultados da diminuição da área florestal ardida no nosso concelho durante os meses de Verão.

Participam nesta importante operação as corporações de Bombeiros do concelho, a Câmara Municipal de Almada, os serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Almada, GNR e PSP, Instituto da Conservação da Natureza, juntas de freguesia de Costa de Caparica e de Charneca de Caparica. A coordenação está a cargo do Serviço Municipal de Protecção Civil de Almada.

sexta-feira, julho 22, 2005

janela em amarelo


sol de inverno

A minha doce amiga Cathy, do Bailar das Letras, escreveu no seu delicioso blogue:

O Sol do Inverno
Invade a minha pele
E alegra a Vida
E a Vida está me fazendo muito bem...


A resposta que lhe dou:

O Sol do Inverno
É esse mesmo Sol que beija a doirada areia
Fogo da Vida a milhões de graus
Que arde intensamente e nos enleia
Que faz soprar o vento, desloca as naus.

Invade a minha pele
Afaga o meu corpo que arde lentamente
Trinta e seis graus, um pouco mais
De muito querer e sentir eternamente
O teu corpo junto ao meu e os teus ais.

E alegra a Vida
Desde a aurora, em tons de azul e verde, doirada
Percorrer a Vida sorriso franco
Até ao pôr-do-Sol, moira encantada
Vestida de longo manto branco.

E a Vida está me fazendo muito bem...

quinta-feira, julho 21, 2005

lua de julho


foi bom...

Degustar uma mariscada abundante e fresca no III Festival do Marisco, em Atalaia, Lourinhã




Ouvir cantar o Fado nas vozes de Carlos Cruz, Afonso Oliveira e Luisa Bastos na 13ª Semana da Música da Charneca de Caparica no espaço exterior da Junta de Freguesia de Charneca de Caparica


quarta-feira, julho 20, 2005

rosatarde


para a minha doce amiga Lualil que voltou a postar com toda a inspiração

dia mundial do amigo

A minha doce Amiga Lualil, do Traduzir-se..., teve o afecto de me enviar hoje, Dia Mundial do Amigo, este conjunto de declarações de amizade... Não quis deixar de o partilhar com todos os leitores amigos desta Oficina:


Companheiro:
Aquele que está sempre ao seu lado nos bons e maus momentos.
Aquele que ouve boas e más notícias.
Aquele que tem a coragem de apontar nossos erros sem medo da nossa reação.
Aquele que tira as pedras do nosso caminho tomando o cuidado de nos avisar antes do tropeço.
Aquele que enxuga nossas lagrimas com um sorriso de complacência mesmo que no canto de seus olhos brote uma lagrima por nosso sofrimento.
Aquele que vibra com nossas vitórias como se fossem suas.
Aquele que nos ampara na queda inevitável trazendo novas forças para que nos reergamos.
Aquele que após a batalha ganha, ou perdida cuida de nossas feridas.
Aquele que não esquece nosso nome na hora de suas orações.
Aquele que sente a nossa falta quando ficamos ausentes, aquele que mesmo ausente se apresenta na hora em que precisamos.
Você tem um companheiro assim? E o mais importante! Você é um companheiro assim?
Se a resposta for afirmativa você é um ser humano feliz!

terça-feira, julho 19, 2005

pureza recatada


dedicada à minha querida amiga Montse que o é e também sensual

corpo angelical

Noites a fio sem cessar
Sonhei teus olhos de mel
Em viagem de encantar
Pela terra e pelo mar
Viajavas num corcel

Me prende pra todo o tempo
Teu rosto angelical
Foi o meu encantamento
Foi a luz do sentimento
Teu sorriso divinal

Perdi-me no teu sorriso
Naveguei em teu olhar
Não são falta de juízo
São dádivas do Paraíso
O sentir e o beijar

Colorida de carmim
Tua boca sensual
Sinal de dizer sim
Sinal de amor sem fim
É do querer um sinal

Espigas de trigo maduro
Teus cabelos muito loiros
De sentimento tão puro
Corpo formoso e seguro
São para a alma tesoiro

Em ombros cor de pimenta
Teu pescoço elegante
Seios em carícia lenta
De minha boca sedenta
Do teu corpo tão vibrante

Coroam seios doces formosos
Teus mamilos muito escuros
Pedindo sentires fogosos
De um beijo desejosos
São tentação de tão duros

Uma pérola um brilhante
Teu umbigo celestial
Tão bonito elegante
Sensual e intrigante
Como ele não há igual

Monumento de beleza
Nádegas a cinzel talhadas
Dádiva da Natureza
Dignas de elevada nobreza
Tão belas e delicadas

No cruzar de lindas pernas
Escondes um belo tesouro
Imagens que são eternas
Luminosas quais lanternas
Para o prazer duradouro

segunda-feira, julho 18, 2005

rosamar


dedicada à minha querida amiga Alfonsina, eterna fonte inspiradora do pessoal da Oficina

o elefante

Partilho hoje convosco uma pequena história de encantamento, que encerra um forte ensinamento, e que a minha Amiga Marta, da Argentina, teve o carinho de me enviar.

O Elefante

Quando era menino sentia um forte encantamento pelo circo, especialmente para ver o elefante. Durante a sua actuação o enorme animal fazia gala do seu peso, tamanho e força descomunal... mas depois de terminada a actuação e até à próxima exibição, um pouco antes de voltar à pista, o elefante mantinha-se preso somente por uma pequena corrente que lhe prendia uma pata a uma estaca cravada no terreno. Uma estaca tão pequena parecia insuficiente para segurar o elefante. Aquele animal capaz de arrancar uma árvore usando a sua própria força, poderia, igualmente, arrancar a estaca e fugir.

O mistério: O que o mantém seguro, então? Porque não foge?

Perguntei a muitas pessoas e sempre me davam razões insuficientes. Uma me disse que o elefante estava amestrado. Mas se estava amestrado qual a razão porque o prendiam a uma estaca? Não me recordo de alguma vez me terem respondido a esta questão. Com o passar do tempo esta dúvida ficou guardada no meu baú de memórias sem qualquer resposta.

Um dia encontrei a explicação. “O elefante do circo não foge porque sempre esteve atado a uma estaca semelhante desde muito pequeno.” Cerrei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido elefante preso à estaca. Estou seguro que naquele momento o elefante tentou puxar a estaca e soltar-se. E apesar de todo o seu esforço não conseguiu. A estaca era certamente muito forte para o seu pequeno tamanho. No dia seguinte tentou de novo. E no outro. E ainda no outro. Até que um dia, um terrível dia para a sua existência, aceitou a sua impotência e se resignou.

Este poderoso animal não foge pois continua convencido de que NÃO PODE. Ele tem esse registo na sua memória. Recorda sempre a sua impotência e jamais voltou a questionar-se seriamente sobre o assunto. Jamais tentou de novo fazer prova da sua força.

Cada um de nós somos um pouco como esse elefante: caminhamos pelo mundo amarrados a “estacas” que nos limitam a liberdade. Vivemos pensando em muitas coisas que “não podemos”. Não podemos e nunca poderemos. Crescemos com essa mensagem que impusemos a nós mesmos e nunca voltamos a tentar de novo.

A única forma de avançarmos é TENTARMOS DE NOVO.

Minha querida Marta, quanto te agradeço esta mensagem que não resisti a partilhar com todas as minhas Amigas e com todos os meus Amigos da Oficina das Ideias e da VIDA.

domingo, julho 17, 2005

sorriso


vida de gato

Sou o Gato Fidalgo, para os humanos o Tati

Gostava de me apresentar a todos vós, amigos e leitores do que o meu humano amigo vai escrevendo e publicando, algo que lhe ocupa muito tempo mas que, confesso, nunca me prejudicou no afecto que sempre me concede.

Eu sou o Gato Fidalgo mas os meus “donos” humanos chamam-me carinhosamente Tati. Claro que, como todos os restantes gatos em todo o Universo, tenho um terceiro nome, mas esse, perdoem-me, é secreto. Sou nascido em Valle do Rosal, filho da Gata Luana e neto da Gata Balãozinho. Vivi alguns anos em plena liberdade pois, como todos os elementos da minha família sou um tanto avessos a estar “prisioneiros” num lar humano.

Um dia numa cena de “marcação de território” magoei-me seriamente. Aninhei-me num canto onde sabia vir a ser encontrado pelos humanos e assim aconteceu. Lavaram-me para um hospital em hora tardia e por lá fiquei entregue a cuidados médicos. Não gostei muito da forma como me trataram e ainda hoje me lembro do que sofri.

Nunca mais gostei de ver batas brancas junto a mim e reajo mal a essa situação, chegando a ficar irritado e pronto a arranhar quem de mim se aproxime. Levaram-me a outra médica que tinha artes de me pegar como a minha mão me fazia em pequenino. Tratou-me e passei a sentir-me muito bem. Fiz mesmo amizade com os meus protectores. Escolhi-os para meus donos. E com carinho pagava o carinho que me davam.

Tinha comida a tempo, carinho e local cómodo para dormir. Deixei de fazer as minhas necessidades fisiológicas pelos canteiros e passei a ter um local com pedrinhas onde resolvia a situação. Respondia aos bons tratos com muito “rom-rom” e sentia bem o que isso agradava aos meus “donos”.

Sentia falta de saltar pelos telhados, de ir à caça, de passar as noites em claro brincando com a minha sombra que a Lua projectava no território. Por vezes ficava com muita nostalgia... Lançava longos miados, olhava a rua pelas frestas das janelas.

sábado, julho 16, 2005

branca flor


um café

Gosto de tomar um café pela manhã. Não pertenço ao grupo de pessoas que costuma dizer “_Só desperto para o dia depois de tomar um café!”, mas gosto de o fazer, embora possa ser às 9 ou ás 10 horas, bem depois de ter começado o meu dia.

Embora tenha preferência por esta ou aquela marca de café, não é esse o factor determinante para a escolha do local eleito para este ritual matinal. Curiosamente, o que mais conta é o pacote de açúcar que acompanha o café. Cada dia que passa procuro encontrar um determinado pacote de açúcar e é, então, esse o factor de escolha.

Eu que por hábito tomo o café sem açúcar.

É, contudo, a magia daquele pequeno rectângulo de papel que fechado em bolsa contém o açúcar, que me atrai. Chego a solicitar mais um ou dois pacotes de açúcar e, depois, para pasmo do empregado, tomo o café sem açúcar.

Rectângulo outrora monocromático e em papel poroso e sem qualidade é hoje senhor de requintados desenhos e de rico conteúdo e impresso em papel do melhor. As próprias marcas de café e, igualmente, as embaladoras investem nestas modestas peças como peças de colecção que um dia se valorizarão.

A gentil empregada do café não tardou em dirigir-se-me em melodiosa pergunta:

_Bom djia! O cafezinho do costume?


pacote antigo, Anos 60 do século passado e pacote recente, 2005

sexta-feira, julho 15, 2005

fraternidade de parabéns

Espaço de afectos e de amizade. Espaço de luta e dignidade. FRATERNIDADE comemora o seu primeiro Aniversário com um jantar de convívio que amanhã se realiza.

O pessoal da Oficina tentou até à última hora poder estar presente. Responsabilidades imperiosas ligadas ao desenvolvimento das Eleições Autárquicas marcadas para o dia 9 de Outubro próximo impedem que tal aconteça.

Deixamos aqui um abraço amigo e fraterno para o meu Amigo e Compadre Fernando com desejos de muitas Felicidades.


estórias da minha terra

Chamavam-lhes “charnequeiros” em lugar de “charnequenses” talvez com o fito de os diminuir nas suas qualidades intelectuais que não, de certeza, de trabalho. Era a forma como as gentes da cidade, mesmo que no passado “vila”, tratavam aqueles que viviam longe de Lisboa e do Rio Tejo lá nos confins da charneca.

Era realmente, gente de poucos estudos. Os homens não haviam passado da , então, designada 3ª classe, à época o “ensino obrigatório” e a maioria das mulheres nem à escola tinham ido. Eram agricultores e lenhadores e, nas épocas, de revezes em terra, desciam até à Fonte da Mina, hoje Fonte da Telha, e integravam as companhas a troco de algum quinhão de pescado para alimento da família.

Não havia estradas, donde se caminhava a pé, quantas vezes dezenas de quilómetros, por atalhos e caminhos, muitos desenhados pelo continuado caminhar. Entre silvados, tojo e outro mato. É dessas caminhadas que surge a estória que hoje aqui registo, contada por alguns idosos aqui do freguesia. Provavelmente, a mesma história se conta com outras gentes e noutras regiões como é hábito popular.

Certa tarde, quando o sol já se aproximava do ocaso, um homem chefe de família caminhava por um estreito carreiro, atalho que o levaria de regresso a casa vindo do trabalho. Um pedaço de espelho caído no caminho reflectiu a sua própria imagem, deixando-o em tal estado que mal chegou a casa comentou com a mulher:

_ Não queres ver que no carreiro que me traz a casa olhei para o chão e vi o meu pai que Deus tem!

No dia seguinte, a mulher tirou-se dos seus cuidados e lá foi fazer o caminho para confirmar a estranha visão que o marido disse haver tido. Quando este regressou a casa, interpelou de pronto o marido:

_ Viste o teu pai no caminho, foi? Tu viste foi a tua amante!

A sogra que tudo ouvia, tirou-se dos seus cuidados e manhã cedo foi também confirmar o que se passava. Quando regressou a casa desabafou com a própria filha:

_ Aquele estafermo do teu marido ainda se tivesse uma amante nova e airosa, mas a amante dele é uma velha desdentada...

quinta-feira, julho 14, 2005

colmeal da fonte da telha


o mel da arriba fóssil

É gostoso e vitaminoso. O mel saboreia-se todo o ano, embora muitos, só dele se lembrem nas noites frias de Inverno.

Na região da Costa de Caparica proliferam colmeais, localizados, curiosamente, nos extremos Norte e Sul da Área Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica. E, pela riqueza da flora, de influências atlântica, mediterrânea e continental, produzem mel de extraordinária qualidade.

João Santos, jovem apicultor que lado a lado com o oficial do mesmo ofício João Ferreira Marques explora dois parques com cerca de 30 colmeias, explica: "Com forte incidência de tomilho e rosmaninho, as abelhas das colmeias da Fonte da Telha, instaladas na falésia junto à torre de vigia do Cabo da Malha, produzem um mel mais escuro, de tonalidade âmbar." Por outro lado "o colmeal situado na Raposeira, sobre as Arribas da Trafaria, baseia a sua alimentação na multiflora onde aparecem espécies botânicas variadas como o funcho, o trevo, a acácia, o eucalipto e o cardo, pelo que o mel é de uma tonalidade dourada muito claro.".

Estes colmeais tiveram a sua origem no trabalho desenvolvido pelo velho Gouveia que cuidava do apiário dos Serviços Florestais das Matas Nacionais.

quarta-feira, julho 13, 2005

cacto "stapelia" em flor


O frenesim de um sonho

A minha querida amiga Marta Hermida fez-me chegar este magnífico fragmento de um poema de Calderón de la Barca:

“¿Qué es la vida? Un frenesí,
¿Qué es la vida? Una ilusión,
una sombra, una ficción,
y el mayor bien es pequeño:
que toda la vida es sueño,
y los sueños, sueños son.”


Não resisti à glosa do “sonho”...


Sonhar é voar é ir mais além
Do que o pensamento nos admite.
É sentir o muito querer por alguém,
Por mais que a razão nos limite
O coração sempre quer e o permite

Em seu sonho tão linda e indefesa
Despojada de roupa e muito bela.
Sobre o leito espraia sua beleza,
Que o olhar se deslumbra e enovela
Em memórias que anima e desvela.

Seu rosto sereno faz-me pensar
Que vive um sonho belo e muito terno.
Lindos olhos boca de encantar,
A tranquilidade de um sentir eterno
Que ilumina de Verão dias de Inverno.

Seus seios de mulher que doçura
Por vermelha cambraia estão cobertos.
A imaginação voa longe e em loucura,
Por espaços amplos e abertos
Nossos sentidos são então despertos.

Seu ventre é suave e sensual
Arredondado e macio no sentir.
Está coroado por um brilhante divinal,
Que ilumina o caminho a seguir
No espaço e no tempo sinal do devir.

O âmago do seu ser seu tesoiro
Recatadamente velado ao meu olhar.
Emoldurado por delicioso tosão de oiro,
É um sonho sonhado de louvar
O muito querer porque não? o adorar.

Seus lindos olhos de mel eu beijei
Numa doce carícia sem ter fim.
Na exuberância do sentir eu fiquei,
Consigo eternamente junto a mim
A mente a dizer não o coração sim.

Por seus olhos de mel me perdi
Deixei-me envolver pela loira cabeleira.
Aconcheguei-a a meu peito e senti
O calor de seu corpo duma maneira
Como se para mim fosse a vez primeira

Sonhei-a no Arco-Íris celestial
Por terras e mares maravilhosos.
Adorei sua imagem única sem igual,
Seu olhar e sorriso maliciosos
De seu corpo contornos deliciosos.

Queremos muito que o sonho não acabe
Mas tudo que começa tem um fim.
Diz o Povo que é aquele que mais sabe
Mas porque o pouco é imenso para mim
O sonho me ensinou um eterno sim.

terça-feira, julho 12, 2005

três vinhos em degustação

Na sequência do “workshop” de vinhos de que demos nota na Oficina das Ideias em 9 de julho último, realizamos uma degustação de vinhos da colheita de 2004 e que se encontram integrados na marca recentemente lançada - a Bacalhôa, Vinhos de Portugal – que sucedeu à JP Vinhos.

Notas de Prova

Catarina 2004
Vinho Branco
Denominação de Origem: Vinho Regional Terras do Sado
Castas: Fernão Pires e Chardonnay, Tamarez e Rabo de Ovelha
Enóloga: Filipa Tomás da Costa
Nas excelentes condições das vinhas da península de Setúbal, a casta típica da região Fernão Pires, dos solos de areia, combina-se na perfeição com o Chardonnay dos solos argilo-calcários. Fermentado parcialmente em barricas novas de carvalho, apresenta uma madeira subtil e uma boa acidez natural conferindo-lhe um final firme e complexo. Serve-se como aperitivo e acompanha muito bem peixe e marisco.
7,5/10


Serras de Azeitão 2004
Vinho Tinto
Denominação de Origem: Vinho Regional Terras do Sado
Castas: Touriga Nacional, Aragonez, Syrah e Merlot
Enólogo: Vasco Penha Garcia
Aromas e sabores a frutos vermelhos e pretos num conjunto gustativo e suave. Acompanha bem carnes mas, de igual modo, um peixe no forno ou um bacalhau confeccionado tipicamente á portuguesa.
7/10



Santa Fé de Arraiolos
Vinho Tinto
Denominação de Origem: Vinho Regional Alentejano
Castas: Aragonez, Trincadeira, Alicante e Bouschet.
Enólogo: Vasco Penha Garcia
Apresenta uma personalidade alentejana bem marcada e definida. Cor carregada, rico em aromas e sabores a compota de frutos vermelhos, enche e perdura na boca com grande suavidade. Acompanha bem carne, bacalhau da cozinha tradicional portuguesa, sardinhas assadas e queijos de pasta mole, Azeitão, por exemplo.
8/10

segunda-feira, julho 11, 2005

rosa de verão


saúde para todos

O ser humano arde em fogo lento nos seus 36 graus e meio [ideia “bebida” nos maravilhosos escritos do Professor Fernando Carvalho Rodrigues], aproximadamente, e desse modo nos consumiríamos em cerca de 120 anos. A nossa chama não é visível pelos nossos semelhantes pelo que para darmos nas vistas teremos que ser iluminados.

As doenças e o amor ardente alteram esta situação acelerando o fogo pessoal reduzindo, então, a nossa vida para bastante menos de 120 anos. Se a doença é algo lamentável o amor ardente é, as mais das vezes, uma troca interessante por alguns anos de não viver.

Se o fogo pessoal é lento e a baixa temperatura o fogo da vida esse, pelo contrário, é muito intenso e atinge milhões de graus de temperatura. Temos a felicidade de que tem lugar muito longe, o mais aproximado dos quais se verifica no Sol.

O homem na sua ânsia de poder e de riqueza atua por forma a que reduz em muitas situações o benéfico efeito do fogo da vida. Tem destruído elementos naturais de grande importância para o aproveitamento do fogo da vida, como sejam as florestas com destaque significativo para a região da Amazónia.

O efeito imediato é o aumento das doenças, a redução do efeito do fogo da vida, a redução drástica do tempo em que no nosso fogo lento nos consumimos. Mas o responsável não é o homem em termos gerais. Há responsáveis a que apontar o dedo!

Quando com o Protocolo de Quioto se pretende evitar uma autêntica catástrofe para a Humanidade obrigando os países a reduzir as emissões poluentes, o Presidente Bush nega-se a subscrevê-lo. Diz que não subscreverá qualquer documento do mesmo tipo e com os mesmos objectivos.

A doença espreita todos os deslizes do ser humano. A saúde é um direito de todos nós, independentemente da capacidade financeira e do extracto social a que pertencemos. Quando se sente ameaçada a concessão dos cuidados primários de saúde as pessoas unem esforços para evitá-lo.

domingo, julho 10, 2005

flor do cacto


a festa durou até domingo

A Festa é mesmo assim. Só termina quando os amigos que se encontram, convivem e partilham sentires têm que seguir para as suas vivências e com um sorriso nos lábios se retiram dizendo “Até breve!”. Foi por isso que na sombra dos jardins, animados pelas cores e pelos odores, mais amigos apareceram para um convívio inesquecível.

A minha querida Amiga Lila reclamou docemente mas foi logo satisfeita nos seus anseios: “Para a próxima prefiro o moscatel com gelo e casca de limão...pode ser?”

O Amigo e vizinho TheOldMan não se ficou por menos: “Em tua homenagem vou abrir o "José Maria da Fonseca - 20 anos". Um abraço.”


A doce Lualil, do Traduzir-se..., mandou-me um correio electrónico privé mas fez-se também presente na festança: “Parabéns! O Oficina das Ideias é muito mais que um Blog... há uma vida inteira que se mostra por cá! Eu te agradeço por isso! beijos GRANDES”

O meu Amigo Angelo, do Pantalassa, também esteve presente: “Muitos parabéns. Ainda me lembro... Muito bom trabalho, um lugar com sensibilidade, qualidade. Um abraço do Pantalassa.”

A minha querida São, do EspectacológicaS, com a sua graça habitual: “Não vou dizer nada, porque já se sabe que eu apareço e desapareço, comento e não comento, mas por cá ando sem rotina, sem isso, mas com isso também... deixo um beijo e um abraço!”


sábado, julho 09, 2005

degustar com paixão e com saber

Estava programado para ter uma duração de cerca de uma hora, hora e meia, mas eu tinha a certeza absoluta que assim não iria ser. Palavra puxa palavra, conversa para aqui, esclarecimento para ali e quando damos por nós já lá vai mais uma hora.

Numa iniciativa com a qualidade que já nos habituou a Garrafeira do Jumbo Almada Fórum realizou-se ao fim da tarde um “workshop” sobre vinhos com aliciante programa

- Apresentação do Bacalhôa Vinhos
- Apresentação da Fundação Berardo
- História de pontos de produção
- Apresentação de vinhos, com degustação acompanhada
- Implementação de novas castas



É perfeitamente notório o desejo cada vez maior dos portugueses em beberem vinho de qualidade e, acima de tudo, de saberem o que beber e de como beber. Daí que não foi surpresa a vasta assistência à palestra proferida pelo enólogo Vasco Penha Garcia, da Bacalhôa, Vinhos de Portugal [1], que alia o profundo conhecimento técnico à grande capacidade de partilha desses conhecimentos.

A apresentação do palestrante esteve a cargo de António Sousa, da Garrafeira do Jumbo Almada Fórum [conheço aquela cara de um outro qualquer local] que fez um breve historial das realizações efectuadas no âmbito de dar a conhecer o que de melhor se produz em termos dos vinhos portugueses e perspectivou novas iniciativas.

A prelecção de Vasco Penha Garcia teve o efeito, dentro de uma competência técnica ímpar, desmistificar muitas ideias preconcebidas ou antiquadas sobre a arte de bem beber um vinho de qualidade.

O enólogo não deve estragar as uvas que a Natureza lhe concede para trabalhar

A escolha de um vinho deve ser feita de acordo com o sentir dos convivas no momento e não segundo regras preestabelecidas



No final os presentes degustaram acompanhados pelas observações do enólogo três excelentes vinhos de que oportunamente daremos as respectivas notas de prova:

Catarina 2004 – vinho branco – Vinho Regional Terras do Sado
Serras de Azeitão – vinho tinto – Vinho Regional Terras do Sado
Santa Fé de Arraiolos – vinho tinto – Vinho Regional Alentejano



De salientar, ainda, a colaboração dada pelos Beloteiros, Produtos de Porco Preto, que forneceram enchidos de grande qualidade para "fazer boca" à degustação dos vinhos que referimos.

[1] Bacalhôa, Vinhos de Portugal é a nova designação da JP Vinhos, do Comendador Berardo

sexta-feira, julho 08, 2005

corvídeos do pinhal

Dois vultos negros contrastam com o azul celeste da aurora, num voo suave ritmado com destino certo. Asas longas bem desenhadas com recortes característicos nas extremidades, contrapõe-se aos corpos esguios elegantes.

Vindos das matas do Pinhal do Rei e da Mata dos Medos, têm como destino uma zona de denso arvoredo, logo ali à beira dos areeiros do Cruzeiro.

Hoje são um par, um casal de família constituída. Amanhã voarão em trio, como acontece as mais das vezes, cujo sentido encontrei numa deliciosa crónica da autoria de Affonso Romano de Sant’Anna, no seu livro A Mulher Madura.

Entre os corvos que acontece uma relação triangular, pois quando se verifica a carência de macho, as fêmeas ritualizam entre si o acto do amor, cortejando-se e seduzindo-se mutuamente até que uma das fêmeas passa a exercer o papel masculino. Fruto desse amor a outra fêmea choca os ovos, que por serem estéreis não resultam. Mas o romance não termina aí. Quando surge o macho, mesmo que atrasado, e começa a namorar uma das fêmeas já em estado de acasalamento “homossexual”, não conseguirá desligar as duas amadas. Terá que compor com elas um menage à trois, tendo que cuidar das duas ninhadas.

O macho voou agora até ao ponto mais alto de Valle de Rosal, o telhado de uma casa construída num outeiro. Voo sem hesitação e ao pousar lançou um primeiro som forte, estridente, metálico. Este som, um chamamento matinal, serve para dar indicação à fêmea de onde se encontra. A sua posição sobranceira ao vale garante-lhe uma visão ampla e plena para toda a região.

Lá mais para a Primavera e mesmo em pleno Verão o trio formará a constituição do voo. Não resisto a uma saudação de amizade a estes amigos de longa data. Voltem sempre que adoro observar o vosso voo.


777 número trágico

Todas as emissões televisivas sobre o nefasto acontecimento de hoje em Londres eram acompanhadas por um logotipo que dizia London 7/07. Se esse logotipo fosse mais completo seria London 7/07/2005. Com o recurso ao artifício de somar os dígitos de cada um dos grupos obteríamos

777


Acontece ter sido no Voo 777 de Londres para Lisboa nos finais da II Grande Guerra Mundial que se deu a queda da respectiva aeronave por razões que ainda não foram explicadas até hoje, tendo desaparecido no Atlântico Norte.

Este conjunto numérico - 777 - é, efectivamente, fatídico para terras e gentes de Sua Majestade.

quinta-feira, julho 07, 2005

uma flor para... a são


Muitos parabéns minha querida amiga "espectacológica"

terrorismo

Uma das mais terríveis ondas criminosas abateu-se sobre Londres. Sem qualquer laivo de racionalidade, no mais puro espírito de barbárie, os assassinos soltaram todo o ódio que se abateu terrivelmente sobre gente indefesa que fazia a caminhada do seu dia-a-dia costumeiro. Corpos destroçados, vidas ceifadas por acções ignóbeis para as quais não existe justificação em termos humanos.

A incapacidade actual de evitar ou de responder aos ataques terroristas mostra bem a debilidade com que os governos têm enfrentado as circunstâncias. No caso concreto e actual do ataque à cidade de Londres, haviam sido realizado inúmeros simulacros, inclusive com o envolvimento da guerra química, era suposta desde há muito a forte probabilidade de acontecerem e os serviços secretos britânicos tinham informações de que algo iria acontecer. Na verdade e apesar de tudo isso, verificou-se o mais grave.

Durante o dia têm sido feitas as mais diversas análises ao acontecimento pelos “especialistas” da nossa praça, uns tentando esvaziar da análise as razões mais profundas do terrorismo, outros colocando a sílaba tónica em grupos de pobreza socialmente muito sacrificados.

Fixei três opiniões:

- Razões de fundamentalismo religiosos, com ataque declarado aos países ocidentais
- Envolvimento por fácil mobilização de gente pertencente a grupos de pobreza extrema
- Operações desta envergadura envolvem grande potencial financeiro

Fixei a coincidência de três acontecimentos:

- A Inglaterra ter sido escolhida para a realização dos Jogos Olímpicos 2012
- A realização em território do reino Unido da reunião do G8
- A declaração de Bush de que não aceitaria nenhuma decisão do tipo “Protocolo de Quioto”

Fixei as declarações de Bush a propósito dos acontecimentos:

- Arrogante
- Senhor do Mundo
- Belicista

fogo posto também é terrorismo


quarta-feira, julho 06, 2005

a festa esteve boa pa!

A “crise” anda mesmo por aí. As pessoas andam preocupadas, fechadas em si próprias, está a começar o desespero. Mesmo assim perdem as oportunidades de passarem um bom pedaço de tempo. O Moscatel de Setúbal na temperatura ideal ajudou a descontrair e assim defendemos, também, a nossa região.



A Guida Alves, do Vemos, Ouvimos e Lemos, chegou bem cedo. Pouco depois a minha querida amiga “Maga Zinda”, a minha excelente parceira na “Magia dos Números” veio trazer o sei “bjito” de amizade.

O ADias, do EmDirectoEACores: “Dois anos!!! E ando eu a comemorar... 5 meses. Parabéns, caro Victor. Um abraço.”

O TheOldMan, do The Old Man: “Parabéns, Vítor. Um abraço e boa continuação”

O Fernando, do Fraternidade, subscreveu os parabéns no post da Guida Alves.

O João, do Água Lisa: “Um grande abraço de parabéns, amigo. E para a frente é que é o caminho.”

A minha querida Amiga Lila: “Então é hoje !!! parabéns, parabéns e parabéns.(além do moscatel arranja-se um pratito de caracóis?) beijinhos”

Fomos poucos, mas MUITO BONS! A festa esteve boa... e o Moscatel de Setúbal nunca sobra...

Bem hajam queridos amigos por terem vindo até cá.

terça-feira, julho 05, 2005

a festa já começou

Para receber dignamente "quem vier por bem" já alindámos

O Jardim de Valle do Rosal


e o Jardim do Pinheirinho


Claro... vai ser servido um delicioso Moscatel de Setúbal


A minha querida amiga Guida Alves, do Vemos,Ouvimos e Lemos, madrugou e já por cá se encontra... e que belo ramo de flores ofereceu à Oficina

dois anos na blogoesfera

Sábado, 5 de Julho de 2003, às 16:49 horas. É editado o primeiro post da Oficina das Ideias, intitulado “No princípio éramos Lusitanos”.

Timidamente e com a modéstia que sempre foi apanágio da Oficina damos os primeiros passos na blogoesfera pela mão e com o incentivo do João Carvalho Fernandes, do blogue Fumaças.

Aliás, foi o mesmo João Carvalho Fernandes que em 14 de Julho de 2003 deixou o primeiro comentário no Oficina das Ideias: “O seu texto é um dos mais bonitos que foram escritos nos blogs sobre Barrilaro Ruas”.

Os três primeiros posts publicados no Oficina das Ideias

“No princípio éramos Lusitanos” – “Lenda da Capa-rica das acácias em flor” – “Corpo de Mulher. Teus olhos”

apresentaram, se não de forma explícita, de forma implícita o estatuto editorial do Oficina das Ideias que até hoje se manteve: textos e imagens próprios e originais, a temática da cultura de um Povo e da defesa da região da Costa Azul e da Praia do Sol e desenvolvimento dos afectos e do muito querer.

O espaço de comentários foi para o Oficina das Ideias, desde a primeira hora, um espaço de diálogo, nunca de polémica e muito menos de monólogo. Nesse sentido nunca deixámos nenhum comentário sem resposta, tendo sido a partir deste diálogo desenvolvidos fortes laços de amizade.

Quando o Oficina das Ideias comemorou o seu primeiro aniversário escrevemos: “Ao comemorar um ano de presença na blogoesfera vou eximir-me a tecer quaisquer comentários técnicos, de filosofia da blogoesfera e, até mesmo os estatísticos irão ser reduzidos ao mínimo. Destaque vou dar aos afectos, aos quereres e sentires, que este ano trouxe até mim.”

O segundo ano de permanência na blogoesfera, de forma continuada com posts diários, em nada alterou o caminho referido numa permanente procura da harmonia, como fonte de resolução dos sérios problemas sociais com que somos confrontados e temos responsabilidade de ajudar a resolver.

Na linha do tempo os acontecimentos sucederam-se com a velocidade a que se desloca o Universo. Saldo extremamente positivo, aqui e ali salpicado com um sobressalto ou com uma preocupação. Mas o caminhar inexorável do tempo tudo torna passado, perfeito ou mais que perfeito, deixando para o sonho o futuro. O Oficina das Ideias nunca poderia deixar de espelhar tal situação.

No espaço, o planeta Terra foi, por agora, o limite. Mais do que a lusofonia, vivemos o amplo espaço da cultura e da língua portuguesa. O Oficina das Ideias contribui modestamente, mas contribuiu, para alargar o espaço dos afectos. Do Brasil, da Espanha, da Venezuela, da Argentina, do Chile chegou diariamente o afecto e a amizade em português e em castelhano. De Portugal, o carinho próprio do nosso Povo.

Pela segunda vez na nossa vida de “operários” agora do Oficina das Ideias, antes na Oficina das Comunicações sentimos que não há fronteiras políticas, em tudo o que o termo contém, com a força da afectividade.

A TODAS as Amigas e a TODOS os Amigos que connosco quiseram fazer este caminho aqui deixamos o nosso OBRIGADO.


QUADRO DE HONRA

Todas as Amigas e Todos os Amigos

segunda-feira, julho 04, 2005

zagallos


a arte xávega na praia do sol

A Arte Xávega é uma arte piscatória praticada desde há muitos anos no mar fronteiro aos areais da Caparica, forma tradicional de arrasto para apanha de peixe miúdo, especialmente a sardinha, o carapau e a sarda. Muitas vezes do arrasto resulta também a captura de “tequinhas” de lulas sempre muito apreciadas.

A pesca de Arte Xávega, também conhecida na zona da Trafaria, Costa e Fonte da Telha por Arte Grande, é um método tradicional, praticado igualmente nas regiões de Aveiro, a norte, e de Vila Nova de Milfontes, a sul, que consiste no arrasto de redes lançadas a grande distância da orla marítima e que depois da embarcação regressar a terra são puxadas a braço e, nos tempos mais recentes, por tractores.

A Arte Xávega é somente praticada no Verão, daí ser considerada sazonal, época em que o mar é mais propicio à manobra das frágeis embarcações com que é praticada, sendo nas restantes épocas do ano substituída pela pesca com redes de Estremalho, redes que são lançadas pela madrugada de um dia e recolhidas no dia seguinte. Com a rede de Estremalho pesca-se, normalmente, robalo, linguado e outros peixes finos.

A actividade diária dos pescadores da Costa tem o seu início de madrugada, terminando à hora do pôr-do-sol quando o último peixe é escolhido para a venda na lota. Muitas vezes os populares ajudam ao puxar das redes para receberem a retribuição de algum peixe que virá a constituir a base da ceia do dia.

A companha de uma barco da Arte Xávega é constituída por cinco homens que no mar lançam a rede de cerco, enquanto em terra os restantes elementos se dedicam ao alar das redes; à limpeza soa barcos e à selecção do peixe. A tradição estabeleceu também os quinhões da safra diária que cabe a cada um dos elementos da companha de acordo com as suas tarefas.

domingo, julho 03, 2005

vermelhão com amarelo


ainda o "live 8"

Paz, Liberdade, Amor
Palavras vãs e sem sentido
Enquanto a meu lado chorar uma criança com fome
Enquanto o desprezo for sentimento humano
E os velhos forem desprezados
E os fracos forem oprimidos
E o homem explorar o homem.

Paz, Liberdade, Amor
Palavras vãs e sem sentido
Enquanto a meu lado chorar uma criança com frio
Enquanto a arrogância for sentimento humano
E para os pobres houver só compreensão
E para os desprotegidos houver só piedade
E o homem explorar o homem.

Paz, Liberdade, Amor
Palavras vãs e sem sentido
Enquanto a meu lado chorar a Mãe
Que vê seu filho morrer de fome e de frio
E o desprezo e a arrogância forem sentimentos humanos
E a compreensão e a piedade
E o desprezo e a opressão forem as únicas atitudes.

E o homem explorar o homem.

sábado, julho 02, 2005

uma flor para... o José Ricardo


Parabens para o meu amigo das terras do Caribe

petição live 8

Acabei de adicionar o meu nome à petição “LIVE 8” por forma a que a minha voz seja igualmente ouvida a favor da luta contra a pobreza no Mundo.

Fi-lo em LIVE 8

NÃO QUEREMOS O TEU DINHEIRO – QUEREMOS A TUA VOZ

Que os dirigentes G8 cumpram a sua missão de tornarem a pobreza um facto do passado.

sexta-feira, julho 01, 2005

divertimento na praia


em junho de 2005 a oficina das ideias publicou:

Textos
Dia 1 – Em Maio de 2005 a Oficina das Ideias publicou
Dia 2 – Os números da nossa porta [a magia dos números]
Dia 3 – A Fada da Oficina
Dia 4 – Sonhei perdidamente; Barcelos, hoje capital do coleccionismo
Dia 5 – Por terras de Vila Chã [caminhando se faz caminho]
Dia 6 – [quadrinhos de estórias]
Dia 7 – Vinte e três meses na Blogoesfera
Dia 8 – Chaminé de Fumeiro [da série “chaminés”...]
Dia 9 – Numeração romana [a magia dos números]
Dia 10 – Sorrisos
Dia 11 – Viva Companheiro!
Dia 12 – Companheiro Vasco
Dia 13 – Santo António de Budapeste
Dia 14 – Interactividade blogoesférica
Dia 15 – Que grande Festa...
Dia 16 – A Festa continua...
Dia 17 – Cadeia cinéfila
Dia 18 – A magia de um odor
Dia 19 – António Botto canta Caparica
Dia 20 – O melro negro de Valle do Rosal
Dia 21 – Solstício de Verão, tempo de partilha; Hoje é dia do relógio de Sol
Dia 22 – Hoje foi dia de caracolada
Dia 23 – Coração florido
Dia 24 – São João de Almada? Do Recife?
Dia 25 – Viva da Costa
Dia 26 – A magia do mês de Junho
Dia 27 – Houve Festa no Solar
Dia 28 – Dar de beber ao saber
Dia 29 – A Oficina no “jetset”
Dia 30 – Mar da Caparica [espaço de poetar]

Uma flor para...
Dia 3 - ... a Jacky, Amorizade com amorizade se paga
Dia 4 - ... a Zinda, Celebrar o prazer do reencontro
Dia 8 - ... a Lila, Muitos parabéns minha querida amiga
Dia 10 - ... o Diogo, Para quem escreve poesia no coração materno

Imagens
Dia 1 – Meia-Noite
Dia 2 – Moinho de poço
Dia 6 – da série “faróis”...
Dia 7 – Cravos de Poeta vermelhos
Dia 8 – da série “chaminés”...
Dia 9 – Coroas Imperiais rosa
Dia 11 – Viva Companheiro
Dia 12 – Trevo de quatro folhas
Dia 13 – Viva Camarada!
Dia 14 – Coroas Imperiais rosa
Dia 15 – Esplendor e delicadeza
Dia 16 – Equilíbrio Natural
Dia 18 – ...de encantar
Dia 19 – Jarro Vermelho miniatura
Dia 20 – Gotas de Vermelho
Dia 21 – Adeus Primavera
Dia 22 – Lua de Junho
Dia 23 – Coração florido
Dia 24 – Sinfonia
Dia 25 – Para uma princesa de sentires
Dia 27 – Recriar e reviver o Século XIX
Dia 28 – Degustar com Paixão
Dia 29 – Cantinho de Encantos
Dia 30 – Saudade da Primavera, Viva o Verão

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