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sábado, julho 16, 2005

um café

Gosto de tomar um café pela manhã. Não pertenço ao grupo de pessoas que costuma dizer “_Só desperto para o dia depois de tomar um café!”, mas gosto de o fazer, embora possa ser às 9 ou ás 10 horas, bem depois de ter começado o meu dia.

Embora tenha preferência por esta ou aquela marca de café, não é esse o factor determinante para a escolha do local eleito para este ritual matinal. Curiosamente, o que mais conta é o pacote de açúcar que acompanha o café. Cada dia que passa procuro encontrar um determinado pacote de açúcar e é, então, esse o factor de escolha.

Eu que por hábito tomo o café sem açúcar.

É, contudo, a magia daquele pequeno rectângulo de papel que fechado em bolsa contém o açúcar, que me atrai. Chego a solicitar mais um ou dois pacotes de açúcar e, depois, para pasmo do empregado, tomo o café sem açúcar.

Rectângulo outrora monocromático e em papel poroso e sem qualidade é hoje senhor de requintados desenhos e de rico conteúdo e impresso em papel do melhor. As próprias marcas de café e, igualmente, as embaladoras investem nestas modestas peças como peças de colecção que um dia se valorizarão.

A gentil empregada do café não tardou em dirigir-se-me em melodiosa pergunta:

_Bom djia! O cafezinho do costume?


pacote antigo, Anos 60 do século passado e pacote recente, 2005

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