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sexta-feira, junho 30, 2006

saltou-lhe p'ras cavalitas

ao findar o mês de junho
santo antónio facilitou
e o menino saltou-lhe para os ombros

a minha opinião

O pessoal da Oficina está atento à actualidade política e social de Portugal e do Mundo. Aqui partilham o seu pensar através da minha análise modesta mas interessada


Governo Virtual

O governo da Nação anunciou, com pompa e circunstância, com encenação teatral à boa maneira empresarial, a disponibilidade gratuita de 10 milhões de caixas electrónicas de correio, numa parceria com a empresa estatal Correios de Portugal.

Entretanto, não foi anunciado pelo governo, mas posto à evidência pelos jornalistas, de que somente 150 estações de correio estão equipadas com acesso à Internet e, além disso, em metade dessas não está a funcionar em condições técnicas aceitáveis.

Ao ouvirmos estes anúncios frenéticos sobre a utilização generalizada das tecnologias emergentes, o tal “choque tecnológico”, sobra, efectivamente, a dúvida se o governo conhece o País que (des)governa ou se se limita a debitar ideias e iniciativas de figurino global, o que passada a fase do anúncio, do espectáculo mediático, no mais puro estilo de “propaganda”, nunca mais terá aplicação real, até ao esquecimento.

De anúncio em anúncio, outro feito no dia anterior, um outro no dia seguinte, somos levados a “embarcar” em logros sucessivos, mentiras, falsidades, traições que colocam Portugal, cada vez mais, na posição de caixote do lixo da Europa, sempre com o discurso governamental de “a bem da Nação”, perdão de “na defesa do Povo”.

Regressando ao assunto das caixas electrónicas de correio, que segundo o mesmo discurso governamental, já recebeu a adesão de empresas de referência e de muitas pessoas não poderemos deixar de referir que mais do que cinquenta por cento da população portuguesa activa não conhece minimamente o que é informática, microinformática, Internet, correio electrónico. Dos que conhecem esta terminologia, muitos têm conhecimentos rudimentares.

As ditas “empresas de referência” são aquelas que fazem parte de uma “mão” empresarial que o governo sempre utiliza em situações similares.

É assim que de uma forma palavrosa, discursos sem conteúdo real, virtual discurso apropriado para o uso das tecnologias emergentes como arma da “propaganda”, se vão passando para segundo plano os reais problemas da sociedade portuguesa e se ignora a letra e o espírito constitucionais.

São escamoteados da agenda política, dos órgãos de informação, da opinião pública assuntos tão importantes para a sociedade portuguesa, para o nosso desenvolvimento económico e social como são os relacionados com a assistência na saúde cada vez mais deficiente, do ensino onde surgem polémicas a cada dia que passa, da justiça onde continua a não ser encontrado o equilíbrio.

quinta-feira, junho 29, 2006

sanfona, os sons da tradição

espécie "perdida" desde o século dezanove
recuperado este som maravilhoso
mérito do meireles

número um

Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos


Ondas da Caparica

Mais do que uma revista trata-se de um boletim policopiado emitido gratuitamente e destinado, em primeiro lugar, aos seus associados, muito embora diversos exemplares tenham sido oferecidos a diversas entidades. Edição com uma tiragem reduzida, contou com diversos colaboradores.

É um boletim modesto que tem como ambição conseguir uma maior ligação entre quem o escreve e quem o lê”, assim consta do primeiro editorial a cargo da direcção da associação editora.

O N.º 1 do boletim “Ondas da Caparica” foi publicado em 1 de julho de 1981, com periodicidade mensal e gratuito para os associados do clube que o editou e de quem era a propriedade, o CAPARICA CB.



Do conteúdo do Número Um do boletim ONDAS DA CAPARICA salientamos:

Membros do Caparica CB (30 em 23 de Maio de 1981)
Afinação de antenas de “móvel”
Código QR
Campinave 81
CB em Acção
Técnica – Fontes de alimentação
A Costa de Caparica
Curiosidades
Cantinho do DX (contactos de longa distância)

quarta-feira, junho 28, 2006

força portugal!!!

as folhas são receptoras da energia cósmica
nas tonalidades de verde e vermelho
são força

tempus

Desde há muito tempo, talvez desde a época em que teve consciência do profundo sofrimento que a doença impõe às famílias, que se preparava para alguma situação grave que o pudesse um dia afectar. Sofrera com a perda de familiares e amigos. Perdera pai e mãe, com quem tinha grande cumplicidade e até então saudáveis, no curto lapso de um mês. Conhecera estórias de sofrimento físico, de estoicismo mas igualmente de desespero.

Perante tanto sofrimento, muitas vezes no senso comum considerado “imerecido”, sempre pensou “estas situações não acontecem somente aos outros”. Não eram, contudo, pensamentos obsessivos, pois continuava a viver intensamente cada momento de felicidade, continuava todos os dias a aprendizagem de vida de que tanto gostava, da vida e da aprendizagem.

Tinha tido a felicidade de, após terminada a fase de estudante, ter encontrado o “emprego da sua vida”, ao encontro das suas preferências profissionais, dos seus conhecimentos e saberes que durante mais de 35 anos desenvolveu e consolidou. Sempre recorda que foi essa a sua única fonte de rendimento e que nunca prejudicou os seus colegas para o seu pessoal progresso.

Constituiu o seu agregado familiar, mulher e filhos, com as preocupações e alegrias próprias da normalidade dos acontecimentos familiares. Nunca se limitou a deixar passarem os dias na sucessão normal do tempo que passa, antes procurou uma permanente intervenção cívica pautada, fundamentalmente, pela solidariedade.

Não era, evidentemente, um ser perfeito, porque a perfeição não existe e não era um ente diferente de todos os outros que com ele se cruzavam. Mas, nunca se limitou a sobreviver, nem deixou interferir no seu pensar no seu sentir e no seu actuar questiúnculas privadas e profissionais. Sempre esteve bem consigo próprio.

Um dia verificou-se mesmo a situação para a qual sempre se preparara e que jazia nas profundidades do seu subconsciente. Uma doença grave, das tais que “não acontecem somente aos outros” esperava-o ao virar de uma esquina dissimulada e traiçoeira.

A luta parecia extremamente desigual. Mas, na realidade, não era.

Tinha do seu lado a força dos afectos, do amor, da amizade.... E venceu!

terça-feira, junho 27, 2006

ensinar a voar

primeiro dia de aventura
recentemente deixaram o aconchego do ninho
diz a mãe andorinha: "Voem! Voem!"

espaço de poetar

Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento


Banhas teu corpo...

Banhas teu corpo nas salsas ondas do mar amante
Gotas salgadas percorrem tuas curvas suavemente
Acariciam cada sonho de teu sensual instante
Traçam caminhos de prazer e do sentir irreverente.

Teus lábios molhados tomam mais brilho mais carmim
São pétalas de rosas beijadas pelo orvalho da manhã
Que na aurora do sentir e muito querer são um festim
Da boca sequiosa que os colhe em sua doçura temporã.

Teus seios de mamilos muito erectos pela forte emoção
Da carícia de mil gotas que os percorrem com ternura
Suplicam para beijados serem em cúmplice ondulação
Recebem pétalas que de teus lábios retirei com candura.

No remoinho das veredas que as gotas de água vão traçando
Encontram mil devaneios em teu umbigo de rara beleza
Nos sentires atingem o cume do desejo e do desmando
E mergulham celeremente em teu tesouro de princesa.

No recato, na intimidade de teu tosão de oiro qual fulgor
O desejo já iguala as gotas de água que não param de chegar
Ligeiramente entreabres tuas pernas talhadas por um escultor
Realiza-se o encontro, sonho de prazer traçado no muito amar.

segunda-feira, junho 26, 2006

sonho de liberdade

sobre as ondas do mar azul
desliza qual gaivota em voo razante
eterno sonho de liberdade

coleccionar com doçura

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Solidariedade

Está fortemente arreigado nos hábitos dos portugueses o cerimonial de “tomar um café”, nas mais variadas designações: um café, um cafézinho, um cimbalino, uma bica; e nas mais diversas formas de apresentação: normal, curto, italiana, bem cheio, em chávena escaldada, cortado, carioca, garoto, pingado, com cheirinho...

Tomamos café como finalizar de uma refeição, para nos descontrair, para obtermos uma maior concentração, para nos mantermos despertos e atentos ou, então, quando não sabemos o que fazer no momento.

Complemento indispensável para um bom café é o pacote de açúcar, salvo para os auto-designados ”connaisseurs” que tomam o café sem açúcar, para melhor apreciarem o sabor do “ouro negro”.

A questão que hoje aqui apresento é “quantos dos milhares de bebedores diários de café vão além do gesto maquinal de abrir o pacote e açucarar o mesmo e apreciam a pequena peça de papel que contém o dulcíssimo ingrediente?”.

Se o fizessem ter-se-iam apercebido do maravilhoso conjunto de seis desenhos impressos em pacotes de açúcar fornecidos pelos Cafés Delta e alusivos ao Ano Europeu das Pessoas com Deficiência, segundo um projecto desenvolvido pelo Governo Civil de Portalegre.

São os próprios deficientes que no âmbito dos trabalhos de desenvolvimento das suas potencialidades, integrados em diversas instituições do Distrito de Portalegre, desenharam e pintaram imagens que dão bem conta da problemática em causa.

O Comendador Rui Nabeiro, empresário sempre atento ao interesse do social, deu a importante contribuição de tornar público o resultado deste projecto com o lançamento da referida série de pacotes de açúcar.


domingo, junho 25, 2006

luminosidade no jardim

são folhas simples duma planta em crescimento
da paleta da natureza recolheu o colorido
o sol da manhã em valle do rosal fez o resto

sentir o povo que vive

O fotógrafo e a escritora reencontram-se na calçada que percorrem tranquilamente. Ele escreve sentires com cada clique de sua câmera fotográfica. Ela, cria as mais belas imagens com um singelo movimento dos cílios


A Esperança de um Povo

Com os seus botões, o Fotógrafo conversa sobre o caminhar da Humanidade, com cada vez maiores distâncias entre os mais ricos e poderosos e os mais pobres e oprimidos. O espantoso desenvolvimento tecnológico dos últimos cinquenta anos não está, nem de perto nem de longe, a ser acompanhado pelo desenvolvimento social que lhe deveria corresponder. O desejo doentio do poder dos grandes potentados financeiros internacionais impedem o desenvolvimento harmonioso dos Povos e das Civilizações.

A manhã alvoreceu fresca com as nuvens a acumularem-se ameaçando chuva, quiçá repentino temporal como tantas vezes acontece na região. Um novo ciclo temporal recomeça agora, depois das muitas caminhadas do Fotógrafo e da Escritora pelas calçadas do Recife. O renovar das energias do lado de lá do oceano. O recolhimento que o Inverno proporciona do lado de cá. Um ano de caminhadas já passou. O tempo que passa é assim... na realidade são três anos de partilha de afectos.

_Lá nas terras do tão longe, no Timor-Leste de tanta esperança o Povo volta a ter que lutar pela sua felicidade...
_É verdade! A ganância do capital internacional e a traição são agora os sentimentos que subjugam esse Povo tão sofrido...
_E já viu a facilidade com que se muda de trincheira a troco das “migalhas” do Poder?
_E não aconteceu o mesmo no Portugal de Abril?


Muitas vezes o Fotógrafo e a Escritora têm comentado entre si o ponto a que a sociedade portuguesa chegou, caixote do lixo e capacho da Europa a troco de benesses para uns poucos... Como os senhores poderosos, financeiramente poderosos, podem continuar a defender o aumento do sacrifício de um Povo para pagar a factura que eles próprios criaram para seu benefício particular.

Milhões de euros de rendimento anual em contraste com uns míseros cinco milhares auferidos pela maioria das pessoas. Como pode acontecer isto a um Povo que já foi centro de Civilização? A verdade é que acontece e, a cada dia que passa, o Fotógrafo sente que no Portugal para lá do Oceano a ofensiva às conquistas de Abril é cada vez maior, quantas das vezes mascarada de “isto é o melhor para as pessoas”.

_E por cá nestas terras dos “brasis”?
_ Meu querido, o “cavaleiro da Esperança” já declarou a sua recandidatura para gáudio da maioria do Povo, especialmente do Povo que sofre...
_Sei sim que as sondagens actuais lhe dão a vitória na primeira volta do acto eleitoral.
_Continuamos a lutar pelo que sempre lutamos nestas caminhadas calçada acima...
_Volto a afirmar, minha querida Escritora, a minha convicção de que o Brasil será um dia o “farol do Mundo”.

sábado, junho 24, 2006

alho porro, fertilidade

renovação, erotismo, fertilidade
na tradição do Povo que vive
tradição

são joão, santo festeiro?

São João é um dos santos celebrados no mês de Junho em todo o Mundo cristão. Os dois outros são Santo António, a 13 de Junho e São Pedro, a 29 de Junho. São João é festejado no dia 24. A cada um deles foi atribuído pela igreja um diferente perfil por forma a os integrar no imaginário popular.

A São João foi atribuído o perfil de “santo festeiro” daí ser um santo alegre e reinadio festejado com muita musica e arruadas, onde ranchos de pessoas, muitas que somente se conhecem nessa noite, percorrem as ruas e ruelas com cantares noite fora.

Contudo, muito antes do Cristianismo já nesta época se festejava a chegada do Verão, no hemisfério Norte, logo após o Solstício de Verão. Eram manifestações pagãs, ritos de recomeço e da fertilidade.

O alho porro que até há poucos anos era profusamente utilizado no Porto e arredores não era mais do que um símbolo fálico, substituído com mau-gosto pelos martelinhos. Embora “martelada” ainda traga consigo conotações sexuais.

Da mesma forma as “orvalhadas” advém do facto de as mulheres casadoiras ou que desejavam emprenhar se rebolassem nos campos orvalhados, quantas vezes nas terras de Cedofeita procurando, dessa forma, a desejada fertilidade. Completavam o ritual espargindo água pelo seu corpo com ramos de erva cidreira molhados.

O Cristianismo não conseguindo acabar com esse rito pagão praticado pelo Povo, procurou absorvê-lo “santificando-o”. Quem “pagou o patau”, como dizem os homens do Norte, foi São João, um santo que a igreja tinha disponível para assumir a função.

Mas afinal quem era São João? Era mesmo esse santo festeiro? Teria sido mesmo filho de Santa Isabel, amiga de Nossa Senhora?

Nada disso! São João era um desgraçado que vivia no deserto, protegido por uma capa de pele de cordeiro e que se alimentava de gafanhotos.

Mas que siga a festa, pois após o Solstício de Verão muito necessário se torna renovar e recomeçar, especialmente, com muito afecto, erotismo e fertilidade...

sexta-feira, junho 23, 2006

a manhã luminosa não demora

No fim do dia o Sol megulha no Mar
Pôr-do-Sol, ocaso, poente
Não demora clarear a aurora

um mimo da doce cathy

Da minha doce amiga Cathy, doce “bailarina das letras”, recebi este mimo que desejo partilhar com todos vós:

Vêem teus olhos as belezas mais doces,
De encanto florescem tuas palavras.
Nasceu assim, ou assim se fez, alguém
Que de um Manuel e uma Conceição
Foi concebido!



Alegria também minha é tua vida, Victor

novos indicadores de leitura

Com a regularidade possível tomamos a iniciativa de acrescentar à nossa coluna da direita indicadores de leitura de blogues que pelas suas características julgamos merecer tal referência.

Lua de Lobos – “aprender tudo quanto o meu último neurónio aguentar”, de Maria

Atento – “Ao que de meritório mereça ser lembrado, sempre em função de valores, nunca, pelo vazio da oportunidade”, de Manuel Gomes

As Causas de Júlia, de Júlia Coutinho

Café Alexandrino – “Poeta da Vida, aos 22 anos tem a medicina como a principal ocupação”, de Ismael Alexandrino

Lazuli – “Apenas uma mulher”, de Fernanda Guadalupe

Marco de Correio – “Todos temos cartas que escrevemos e não enviámos.
Ou cartas que não chegámos a escrever. Ou mesmo cartas que gostaríamos de ter recebido
”, de Natércia e Florbela

Pedaços d’Alma – “Palavras aos pedaços... que exultam o Estar e o Ser desta alma viajante”, de Fly

Eu tive um sonho – “Coisas de que eu gosto, coisas com que eu sonho, coisas que eu imagino”, de Alguém que ainda sonha

quinta-feira, junho 22, 2006

para lá da imaginação

A Natureza nos surpreende...
Será uma estrela do mar?
Será uma estrela de um recife?

a hora certa pelo relógio de sol

“O relógio de sol é o único instrumento que lê o tempo, é um património cultural e científico em todo o mundo, um instrumento lúdico e didáctico para o ensino, nomeadamente da matemática, história e geometria”, palavras de Vítor Sampaio Melo, do Quadrante Solar.

O Relógio de Sol tem a sua origem numa estaca espetada no solo, designada gnómon, que por efeito da luz solar projecta uma sombra no chão, que se movimenta no sentido inverso ao do movimento do Astro-Rei. A partir desta observação simples foi possível ao Homem primitivo distinguir a manhã da tarde e dividir o tempo.

Actualmente, o relógio de sol continua a ser o único que lê o tempo e pelo qual se regem os relógios atómicos - em Portugal é o do observatório astronómico de Lisboa - que servem para acertar todos os outros.

Ainda nas palavras de Vítor Sampaio Melo “O relógio mecânico foi inventado para guardar a hora do sol, mas não substitui o relógio de sol, porque é sempre por este que se acerta”.

Segundo Sampaio Melo, o relógio atómico é o mais exacto dos relógios modernos, mas até este se pode atrasar e é sempre pelo do sol que se volta a acertar.

Além da sua importância enquanto instrumento único de leitura do tempo, o Relógio de Sol é, na sua concepção e simbolismo, parte integrante do património imaterial da Humanidade.

Os mais antigos Relógios de Sol existentes em Portugal remontam à época do Império Romano, um dos quais se encontra nas ruínas do Teatro Romano de Lisboa, nas imediações do Miradouro de Santa Luzia, ao cimo do Bairro de Alfama.

Outro relógio de sol romano foi encontrado nas escavações de uma vila romana, na Aroeira, mas não está patente ao público.

O terceiro mais antigo não chega a ser bem um relógio de sol, mas uma alegoria, com o formato de um relógio mas que não funciona, na porta de uma casa na cidade romana de Conímbriga.

De acordo com o Instituto Quadrante Solar que tem procedido a um inventário exaustivo dos Relógios de Sol existentes em Portugal existem vários tipos de relógios de sol, desde os de pedra, grandes, aos de bolso, muitos deles contendo divisas horárias «engraçadas» que os tornam mais originais.

Destas, Sampaio Melo do Quadrante Solar destacou uma que pode ser vista num relógio de sol numa vivenda do Bairro de Santa Cruz de Benfica e que diz «Para os amigos todas as horas são boas», ou outra no Alentejo, onde se lê «Não olhes muito para mim, que perdes o teu tempo».

Usando o movimento do Sol em relação a Terra nós podemos obter um relógio e a primeira unidade de tempo, o dia. Para medir o ano os egípcios precisavam de um instrumento que medisse um intervalo de tempo.

Para medir a passagem do tempo um dos primeiros instrumentos que o Homem primitivo usou foi o movimento aparente dos corpos celestes, tais como o Sol, a Lua, os Planetas ou as Estrelas. O mais simples e o mais rápido dos movimentos que vemos é o do Sol.

E o que é que acontece? O Sol nasce pela manhã e sobe até o meio dia, altura em que se no ponto mais alto, e no final da tarde ele se põe. Quando o Sol se põe o céu escurece e dizemos que chegou a noite e, se não tivermos nuvens no céu, veremos as estrelas, os planetas, e às vezes a Lua. Depois o Sol nasce novamente, o dia fica claro e tudo se repete.

Para medir um intervalo de tempo a coisa mais importante é a repetição, é ela que nos permite usar este ou outro fenómeno como relógio. Sempre que o Sol nasce nós dizemos que começou um dia. Contando os dias podemos medir um intervalo de tempo. É assim que o movimento do Sol se tornou o nosso primeiro relógio.

Ainda me recordo dos tempos passados na aldeia de que era o Sol, a hora do Sol, que comandava a vida das pessoas nos seus diários labores. O Sol marcava a hora de início dos trabalhos no campo, onde se trabalhava “de Sol a Sol”, e a hora do jantar, a que hoje chamamos almoço, ao meio-dia, solar claro está.


Contribuiram para este texto o Instituto de Investigação, Estudo e Divulgação do Quadrante Solar, Diário Digital / Lusa e Fernando Paixão, do Creative Commons.


O dia 21 de Junho foi declarado Dia do Relógio de Sol, pelo Instituto de Investigação, Estudo e Divulgação do Quadrante Solar

quarta-feira, junho 21, 2006

aqui o mar se acolhe

O mar protege-se do Sol
Mantendo a frescura das águas
Para delícia das gentes

solstício de verão, o renovar da vida

“Ergam-se e avancem os druidas de todo o Universo. Congreguem as forças do bem porque as gentes estão ansiosas de um mundo melhor. Ergam o ambiente esotérico de Stonehenge e entoem cânticos de festa de alegria de optimismo de felicidade. Enviem os corvídeos com as boas novas para todos os recantos onde exista um ser humano. Nos amplos campos da Bretanha apelem ao querer e ao saber. Um mundo novo é eminentemente necessário. Chegou a hora de avançar!”
[apelo formulado no “santuário druida” de Stonehenge, primeiro Solstício de Verão do Terceiro Milénio]

Agora que um novo Verão começa, prenhe de energia cósmica o apelo é ainda mais necessário. A civilização Que civilização? caminha para o caos levada pela determinação das forças da globalização financeira, da globalização da guerra, das forças mais retrógradas do capitalismo terrorista, numa ânsia tremenda de devorar quem defende o social, quem pugna por um mundo sem opressores nem oprimidos, por um mundo sem fome onde as impressionantes fortunas humilham milhões de seres humanos que vivem abaixo do limiar da subsistência.

Hoje é o dia da partilha no seu mais elevado expoente.

A partilha que é o mais elevado sentir do ser humano, caracterizada pelo dar e receber dos afectos e do saber, tem hoje no hemisfério Norte o reconhecimento astral, quando o sol parece deter sua marcha de um hemisfério ao outro. É o dia em que o Sol maior energia transmite aos seres humanos com mais horas visível no nosso hemisfério.

Vamos entrar numa época de grande vitalidade, passado que foi o tempo da germinação, altura de cuidar dos frutos aromáticos e dulcíssimos que vão trazer importantes fontes de vitaminas, especialmente necessárias às crianças e aos nossos companheiros de viagem mais idosos.

É tempo de afastar os obstáculos, ser positivo, cuidar do futuro. É tempo de dar refúgio aos refugiados e de dar abrigo aos sem-abrigo. Mais do que refúgio e abrigo materiais é tempo de partilhar afectos e quereres.

É assim a forma de viver o Solstício de Verão! Está em causa o equilíbrio universal. Em consequência não estamos sós. Um Mundo de afectos é o caminho da Esperança.

Um velho ritual pagão que festejava o Sol no mês de Junho, foi apropriado pelo culto romano da deusa Vesta, patrona do Fogo e, posteriormente, pelo cristianismo, que o atribuiu a João Baptista, no Solstício de Verão, a 24 de Junho. Junho, deriva do latim Junius-Junior, que significa o mais novo, ou o que renova. Para o Cristianismo, João Baptista é o testemunho da Luz, do verbo incarnado, o que introduz o rito do baptismo, ou seja, da renovação. Vinte e três Papas adoptaram o seu nome e duas ordens renderam-lhe homenagem.


Em Portugal, o Solstício de Verão verificou-se às 13 horas e 26 minutos, nas nuvens era visível o Arcanjo Uriel e as suas hostes, recebendo a luz que os fortificará para o Verão. Nas praias de Costa de Caparica (Praia do Sol) as mulheres estavam mais belas do que nunca.

terça-feira, junho 20, 2006

torna viagem

Em voo amplo retorna ao ninho
Dia intenso de trabalho
Em prol da ninhada

a suavidade do erotismo

São eróticos os mais belos textos escritos pelo homem, pois o erotismo faz parte do sentir mais profundo do ser humano. Em prosa, em verso ou em imagem toda a suavidade do sentir e do querer


Vestido azul da cor do mar

Vestido bonito azul cor do mar, curto e ondulante, atrevido e sensual. De verdade, a sensualidade está no corpo de mulher que envolve, rosto e corpo angelicais, mas que resplandecem de beleza. Corpo que é uma nota musical encarcerada numa pauta de onde se pretende libertar, criando melodia.

Os requebros melodiosos da música executada por uma orquestra de admiradores exacerbam os sentidos e aumentam o erotismo. Meus olhos deliciam-se com umas belas pernas de mulher, imagem fugaz mas inesquecível.

Num requebro atrevido das ancas e num puxar da saia bem para cima, vi a maravilhosa curvatura de suas nádegas. Um afastar e aproximar constante, em passos reservados aos mais conceituados modelos, num tapa e destapa provocador, seu belo corpo desperta a minha imaginação para paraísos que pensava não existirem.

Notas musicais juntas por mãos mágicas criam melodias onde aquele belo corpo de mulher coberto somente por um vestido azul executa passos de dança carregadas de sensualidade e erotismo. Desejo tocar-lhe, desejo aproximar-me, desejo falar-lhe mas estou completamente paralisado com tamanho encantamento.

Ela muito excitada por se saber vista e apreciada não resiste. Sentou-se no banco do piano, puxou o vestido azul bem para cima onde as belas coxas terminam e num cruzar e descruzar das pernas bem torneadas deixou antever o tosão doirado da sua bonita intimidade.

segunda-feira, junho 19, 2006

escultura da natureza

Escultor de suave cinzel e arte
Esculpio tamanha harmonia
O mar

espaço de poetar

Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento


Morena de Olhos Castanhos

Olhos castanhos, envolventes e profundos
Escondem segredos das terras quentes, sensuais
Iluminam sentires, indicam veredas, novos mundos
A quem deles se abeira, em sublimes rituais

Teu sorriso acolhe meus doces pensamentos
Lábios carmim de pétalas de rosa desenhados
Calam promessas de inolvidáveis encantamentos
Onde as virtudes se confundem com pecados.

Pele trigueira daquele maravilhoso pigmento
Que de doirado culmina em negro nos mamilos
Entumecidos pela forte excitação do momento
Em que orgulhosos se erguem belos, tranquilos.

A ondulação erótica de teu dorso moreno e belo
É promessa de sensual desejo no ventre que oculta
Acolhe minhas carícias com ternura e desvelo
Carícias da boca que o beija em ansiedade adulta.

E quando em tua intimidade meu corpo aconchego
Um frémito de afecto, de desejo e de querer
Impelem minha boca minha língua meu desassossego
Numa desejada carícia que é sentir e que é viver.

domingo, junho 18, 2006

florinha à beira-mar

O mar está para lá, está escondido
Para permitir que tão bela flor
Tome lugar na ribalta

sentir o povo que vive

O fotógrafo e a escritora reencontram-se na calçada que percorrem tranquilamente. Ele escreve sentires com cada clique de sua câmera fotográfica. Ela, cria as mais belas imagens com um singelo movimento dos cílios


Um cachecol que nos une

_Querida Escritora nem queira saber como se está a viver em Portugal a euforia do Mundial de Futebol... Portugal está, a cada dia que passa, mais colorido e animado.
_Sempre dá para esquecer um pouco as dificuldades do dia-a-dia... Noutros tempos também se dizia que Portugal era o País dos 3 FFF...
_É verdade sim...
_Mas sabe uma coisa? Portugal está ainda mais colorido do que nos tempos do “Europeu”...
_Sim?
_Claro que sim... Agora além do vermelho e do verde da nossa bandeira, temos uma ampla mancha de amarelo... o Brasil bem presente em Portugal!

O Fotógrafo e a Escritora caminham calçada acima na cidade impregnada de musicalidade em resultados das vitórias conseguidas em terras germânicas, vitórias suadas é bem certo, mas sempre muito festejadas.

Há alguns anos atrás um apelo ao apoio à equipa portuguesa de futebol a participar no Campeonato da Europa resultou em milhares de bandeiras, dos tamanhos mais diversos e de origens de fabrico algumas bem longínquas, a engalanarem as varandas das cidades, das vilas e das aldeias...

Agora que o Mundo está a jogar futebol, ultrapassadas fronteiras físicas, políticas e religiosas, a “moda” das bandeiras está um pouco por quase todos os países participantes. O Brasil não é excepção. As ruas estão ainda mais coloridas.

_Em Portugal com quatro cores apenas se representam três países e três continente no colorido das bandeiras... todos a falarem está língua que nos une...
_Portugal, Brasil... e?
_E Angola...
_Verde e Vermelho, de Portugal... à direita com o Vermelho “cola” o Preto e temos Angola e à esquerda com o Verde “cola” o Amarelo... do Brasil!
_Realmente a língua portuguesa dá cor a Mundo e uma musicalidade única....


A Escritora fixou-se no cachecol que o Fotógrafo havia colocado sobre os ombros...

_Mas reparo agora... esse cachecol tem um colorido muito especial...
_É verdade... os meus amigos do Sabor Mineiro ofereceram-me este cachecol que tem as cores do Brasil e de Portugal...

sábado, junho 17, 2006

a berlenga encantada

Num pôr-do-Sol de encantamento
Lá ao fundo o mistério da Berlenga
No meio do Oceano

coleccionar com doçura

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Um café à beira da estrada


A passagem por Sernada do Vouga e a paragem sob o emaranhado de pontes e vias desniveladas algures na zona envolvente do IP5 representou uma lufada de ar puro e o apreciar da força imparável da Natureza que já faz verdejar floresta que há menos de dois meses foi violentada pelos fogos que grassaram na região.

Alguns quilómetros andados, um pequeno café a beira da estrada desafiava uma paragem para uma reconfortante “bica”. Café singelo que além de umas excelentes e fartas sandes de presunto oferecia aos passantes artigos de artesanato, sandálias em pele talhadas, de fabrico local.

Coleccionadores de pacotes de açúcar reparam sempre para a marca de café que é servido. No caso concreto “café Bogani”, um produto Unicer, de Leça do Bailio. O pacote de açúcar que acompanhava o café publicitava uma outra linha de produtos da Unicer: águas Vidago e Pedras Salgadas.

Quatro pacotes de açúcar constituem esta série, já bastante conhecida dos coleccionadores, mas que logo ali foi tema de conversa. Reunidos os quatro pacotes desta série, vezes tantos quantos constituíam o nosso grupo de viajantes, fomos à conversa com o dono do café.

Soubemos, então, ser frequente coleccionadores de pacotes de açúcar pararem por ali e pedirem a cedência de uma daquelas séries. Alguns viajantes de passagem. Muitos, por certo, residentes nos arredores, nas aldeias próximas.

Ficou-nos a convicção já sentida e cada vez mais reforçada que um pouco em cada lugar e aldeia do nosso Portugal existem coleccionadores de pacotes de açúcar. Aqui fica a imagem da série que deu origem a todo este paleio.


sexta-feira, junho 16, 2006

nesga de mar azul

As rochas separam-se para mostrar
Uma nesga de mar azul
A força da Natureza

três dia de festa, herança nómada

É provável que a origem destes três dias de festa esteja nos meus antepassados nómadas, quiçá de origem cigana, posso pensar isso pela cor da minha pele, mas fundamentalmente porque os amigos assim o exigem.

Os meus queridos amigos Sá Nunes e Lila, do Des-Encantos deixaram uma mensagem: “...serve para assinalar esta data especial, 14 de junho. Parabéns.”

A acompanhar esta bela imagem



A minha querida amiga Ligia também esteve na festas:

“...encontros especiais que dariam vida a uma pessoa especial.... com tanta sensibilidade só mesmo estas manifestações de carinho de pessoas também especiais...”

espaço de poetar

Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento


Transparência

Pequenita, formosa, jeitosinha até
Morena, mais escura ainda
Algo cigana.

Caminha prazenteira empurrando um carrinho de bebé
Onde transporta s filha de seu ser
Pedaço da sua carne, do seu íntimo.

Os olhos que a fixam abrem de espanto
Incrédulos
Olhar agora mais atento, semicerrado.

Por debaixo da blusa branca, transparente
Vislumbram-se seios bonitos, atrevidos
Com os bicos muito escuros, arrogantes
Querendo trespassar a ténue protecção
Diáfana fantasia, imaginação.

quinta-feira, junho 15, 2006

a natureza coloriu...

Pinceladas de amarelo suave
De negro, azul e vermelho
Em fundo de floral

a festa continua...

Devemos fazer da vida uma FESTA, quantas vezes transformando uma lágrima em sorriso, um choro em gargalhada. A Festa tem que continuar, porque a Vida continua. Esta Festa dos sentidos, engalanada de afectos começa cedo e tarde termina quando a alvorada começa a raiar para os lados de Valle do Rosal.

E como a minha querida amiga Alfonsina tão bem escreveu com a doçura das gentes do Caribe:
“Feliz cumpleaños Victor!!Recibe un cálido y afectuoso abrazo de mi parte...a la vez que mi mejor deseo por que cumplas muchos más, en compañía de tus seres queridos...”

E acrescentou com a sabedoria da Vida sedimentada:
“...y claro...por que no, en compañía de tu otra "familia virtual", aquellos que por éste medio tuvimos el mejor regalo de tu gentil amistad... alzo mi copa para brindar a tu salud!! en ésta tu casa que es la Oficina das Ideas...una casa grande que siempre tiene sus puertas abiertas de par en par para el disfrute de quienes te visitamos... Felicidades una vez más...y que el Dios Todopoderoso te colme de bendiciones.”

E ofereceu-me esta flor:



Ricardo, marido da Alfonsina, companheiro nas andanças de outros tempos pela Banda do Cidadão (Banda Ciudadana) acrescentou com afecto:
“Hola Victor, estas lineas son para felicitarte e igualmente dejar unas palabras, para transmitir por letras un abrazo virtual que representa la amistad y el afecto hacia tu persona, son cortas algunas de nuestras conversaciones y espaciadas en el tiempo, pero siempre sustanciosas en amistad y cordialidad, asi que lo mejor de lo mejor para ti "AMIGO VICTOR"....Muy Feliz Cumpleaños...”


Das terras do Brasil, da Veneza brasileira de mil canais e afectos por onde tantas vezes o Fotógrafo caminha, chegou um telefonema de voz doce....

E uma mensagem de amizade:
“Manel.. não só tens lá um rapaz.. como já agora tens um Homem de exemplo! Parabéns aos três! Beijos de carinho meu querido Victor!”

E esta flor que esta no Traduzir-se...



Dos querid@s Amig@s Ultra Marad@s Solidári@s foram chegando mensagens:

Manuel Lourenço: Não sei se são muitos mas de certeza que são bons. MUITOS PARABÉNS E FELIZ ANIVERSARIO
Carvalho Fernandes: PARABÉNS!
Pedro Gomes: PARABÉNS KERIDO AMIGO !
Paula Morgado: Um grande beijo de parabéns, e que para o ano o sol venha-lhe fazer companhia.
Suzana Barreto: SALVÉ VICTOR! UM ABRAÇO GRANDE DE PARABÉNS.
Frederico Benjamim: Parabéns e que tenha tido um dia bem passado.
Dora Infante: Um grande abraço de PARABENS
Maria Joaquina: Muitos parabéns... Um grande beijinho
Zulmira Ramos: Espero que tenhas passado um óptimo dia

Esta bela e magnífica saga continua amanhã.... A TODOS o meu reconhecimento com muito afecto e satisfação de os ter como amigos.

a traição dos governantes

Vivemos num País de EMBUSTES!

Neste maravilhoso Portugal, com um Povo cheio de tradição e de saber, os governos da Nação que sucessivamente têm passado pelo Poder são vendidos ao capital internacional e são EMBUSTEIROS...

Actualmente temos um governo socialistas que pratica políticas retrógradas, rastejantes perante as multinacionais e os outros governos da União Europeia... (e a abrir o caminho à extrema-direita?)

O governo socialista discute com a GM da sua não saída de Portugal para um país de leste e a GM vai deslocalizar a sua fábrica de Azambuja para Saragoça, Espanha!!!!

O governo socialista tem como ministros homens de mão do capital internacional, do mais puro terrorismo financeiro (e do terrorismo real?)

O governo socialista ataca uma das classes profissionais básicas para o desenvolvimento do País, os professores.

O governo socialista permite que a grande maioria dos governadores civis por si nomeados não declarem os seus rendimentos ao Tribunal Constitucional como a lei exige.

Dizem os governantes que tudo é para bem do Povo. Ou como no antigamente se dizia “A Bem da Nação”.


O Povo português está a ser TRAÍDO pelo governo socialista!

TRAIDORES devem ser expulsos de Portugal!


notícias de uma manhã televisiva

quarta-feira, junho 14, 2006

uma rosa de encantar

Gosto muito de rosas
Com suas pétalas desenho teus lábios
Onde coloco os meus

há sessenta e dois anos

Ele, o Manuel, nascido e criado na Amadora, também conhecida à época por Porcalhota, da tradição de um dito da realeza, situada nos arrabaldes de Lisboa, em plena região das hortas, passadas que eram as Portas de Benfica. Trabalhador do comércio, havia começado como marçano e, agora com 27 anos, encarregado de uma loja de drogaria, depois de durante muitos anos ter sido simples empregado de balcão. Alto, magro e de tez muito escura ficara-lhe da juventude a alcunha de “pau preto”.

Ela, a Conceição, acompanhara a mãe acabada de enviuvar quando ainda era muito menina, órfã de pai que a pneumónica então não perdoava, para servir em Lisboa onde tinham umas primas afastadas e muito ricas a viverem na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Com o passar dos anos, 20 anos feitos entretanto, tornara-se na morena mais bonita que da região saloia viera para a cidade. Olhos grandes, castanhos e meigos, expressivos, faces rosadas e um sorriso permanente nos lábios.

O Manuel e a Conceição encontraram-se de forma que sempre parece casual no caminhar de duas vidas. Gostaram um do outro. Viviam-se tempos difíceis dos anos finais da II Grande Guerra mas arriscaram viver juntos, constituírem família. As dificuldades a dividir por dois talvez fossem mais facilmente suportáveis. Foram viver para a cave de um prédio onde a mãe da Conceição era porteira e partilharam a casa com uma irmã que, entretanto, também havia casado.

Época de racionamento, o facto do Manuel ser empregado de comércio ajudava a minorar as dificuldades que eram muitas, partilhadas com amor e com carinho.

Naquele dia de Junho meado o Manuel mal pode esperar pelas sete horas da tarde, hora de encerramento do estabelecimento em que trabalhava, para regressar a casa. A distância não era muito, especialmente para a passada ágil de um jovem ansioso de chegar a sua casa. Deveria atravessar o parque, Delfim Guimarães de seu nome, arborizado e com muitas flores que a Primavera havia sido pródiga.

Foi ao atravessar o parque que se encontrou com a cunhada, que fazia o caminho ao invés para o procurar, lavada em lágrimas. Ao seu preocupado e interrogativo olhar somente encontrou estas palavras:

_Vai já pra casa Manel, tens lá um rapaz!

terça-feira, junho 13, 2006

uma flor antonina

Santo António bem merece
Uma flor branca dos campos
Lembranças de Portugal

santo antónio de lisboa (ou de pádua?)

Santo António do imaginário popular um santo piroleiro, atrevido e amante de partir as bilhas com que as cachopas iam buscar água nos chafarizes de Lisboa, foi doutor da Igreja conceituado em todo o Mundo religiosos e que muitos países pretendem tê-lo como seu.

Santo António nasceu em Lisboa, no ano de 1195, recebeu o nome de Fernando e os apelidos de Bulhões y Taveira de Azevedo. Reside os primeiros tempos da sua vida numa casa situada no largo fronteiro à Catedral de Lisboa, hoje Largo da Sé.

Com 24 anos é ordenado sacerdote depois de ter frequentado a escola da Sé de Lisboa a partir dos sete anos, situação rara à época, de ter ingressado na Ordem dos Agostinhos no Mosteiro de S. Vicente de Fora e de durante 10 anos se ter dedicado à oração em Coimbra, já nessa época um importante centro cultural, no Mosteiro de Santa Cruz.

Após ter tido os primeiros contactos com franciscanos e o conhecimento posterior de que cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, como consequência da tentativa de evangelizar infiéis, decidiu seguir-lhe os passos e ser um missionário e torna-se frade franciscano no Eremitério de Santo Antão dos Olivais, de Coimbra.
É recebido na Ordem com o nome de Frei António, enviado para as missões entre os sarracenos de Marrocos, conforme o seu desejo.

Problemas de saúde obrigaram-no a regressar à Europa. O navio de volta a Portugal foi levado pelos ventos para a Itália. Desembarcou na Sicília e dirigiu-se para Assis, onde se encontrou pela primeira vez com São Francisco permanecendo num eremitério na Itália. Durante este tempo, ocupou vários cargos, como o de professor em sua ordem na Itália e na França e também pregando nos lugares onde a heresia era mais forte.

O combate à heresia era feito não apenas através da pregação, mas também por meio de milagres espantosos. Sabia de cor quase todas as Escrituras e tinha um dom especial para explicar e aplicar as mais difíceis passagens. Em Rimini, os hereges impediam o povo de ir aos seus sermões. Então, apelou para o milagre. Foi à costa do Adriático e começou pregar aos peixes, que acorreram em multidão, mostrando a cabeça fora da água. Este milagre invadiu a cidade com entusiasmo e os hereges ficaram envergonhados.

Em 1229, foi morar com os seus irmãos franciscanos, perto de Pádua, no convento de Arcella, em Camposampiero, onde em 1231, acometido de uma doença inesperada, faleceu no dia 13 de junho, aos 36 anos de idade. Foi canonizado pelo Papa Gregório IX em 30 de Maio de 1232. Sendo até hoje o santo mais rapidamente foi canonizado. É um santo de grande popularidade, onde o povo costuma invocá-lo para encontrar objectos perdidos e auxiliar moças solteiras a encontrar noivos.

segunda-feira, junho 12, 2006

torre na planura alentejana

Vigilante e Altaneira
Guardiã secular da planura
Deste belo Alentejo

um dia na herdade do esporão

Ao passarmos os portões da Herdade, os nossos sentidos são surpreendidos por amplo espaço de vinhedos, mancha de verde colorida na maturidade das parreiras, alinhadas e belas. A surpresa é tanto maior porque o topo de cada linha das parreiras tem uma pincelada vermelho ou rosa... uma roseira em cada linha do vinhedo.

“Noutros tempos estes vinhedos tinham roseiras bravas, as primeiras a serem afectadas pelas pragas do míldio e do oídeo, sinal de que era necessário encetar o combate. Hoje em dia, mantém-se a tradição com rosas de jardim, tradição e embelezamento.”



Recebidos pelo Tiago, responsável pelo turismo da Herdade do Esporão, visitámos toda a linha de produção desde as diversas adegas até às caves onde milhares de garrafas dos vinhos mais elaborados são enriquecidos em estágios adequados, primeiro em barricas de carvalho, mais tarde na própria garrafa.

Nas caves, em temperatura e humidade adequadas, cerca de 500 mil garrafas, de Esporão Reserva Tinto e de Esporão Garrafeira Tinto, aguardam o momento de serem lançados no mercado.



Quando chegou a “hora das provas” tivemos oportunidade de degustar

Vinhos Brancos
Verdelho, monocasta 2005
Esporão Reserva Branco 2005

Vinhos Tintos
Touriga Nacional, monocasta 2003
Esporão Reserva Tinto 2003

Uma prova equilibrada, com um número ideal de vinhos a degustar, donde, na nossa opinião, sobressaiu pela cor, odores e paladar o esporão Reserva Tinto 2003.



Seguiu-se um almoço, servido no restaurante que apoia o sistema de Ecoturismo que funciona na Herdade do Esporão, com um aliciante menu vínico:

Espinafres com gambas, acompanhado de um Vinha da Defesa Branco 2005
Gaspacho e Bacalhau com Espargos e Salada Colorida, acompanhados com Vinha da defesa Rosé 2005
Arroz de Pato, acompanhado com Defesa Tinto 2004

Este último vinho, mostrou-se com um extraordinário carisma, um verdadeiro manjar vínico o que demonstra uma vez mais que a um preço aceitável há possibilidade de acompanhar as refeições com vinhos de grande qualidade.

Antes de nos despedirmos da Herdade do Esporão visitamos, ainda a zona histórica muito bem recuperada e conservada com destaque para a Torre do Esporão com construção primitiva no ano de 1267 e com a encantadora Ermida de Nossa Senhora dos Remédios.




Os nossos agradecimentos a António Sousa “o senhor dos vinhos interessantes”, da Garrafeira do Jumbo Almada Fórum e a Pedro Dias, do Prime Drinks (distribuidores)

domingo, junho 11, 2006

lua junina

Bela Lua de Junho
Quanto brilho, tamanha beleza
E o Verão já aqui tão perto

sentir o povo que vive

O fotógrafo e a escritora reencontram-se na calçada que percorrem tranquilamente. Ele escreve sentires com cada clique de sua câmera fotográfica. Ela, cria as mais belas imagens com um singelo movimento dos cílios


Santo António de Lisboa

Dois dias mais e estaremos em plenos festejos dos santos populares, primeiro o Santo António festejado mais para as terras do Sul, filho dilecto de Lisboa, depois o São João que em Braga e no Porto é mais festejado e, finalmente, o São Pedro já no fecho do festivo mês de Junho.

Curiosamente, pensava o Fotógrafo enquanto caminhava calçada acima, à beira de onde vive à festas para todos os gostos: em Lisboa o Santo António; basta atravessar o rio Tejo para em Almada se festejar o São João; e mais além agarrada a um dos braços do rio festeja-se o São Pedro na ribeirinha cidade do Seixal.

_Quem me dera estar agora em Portugal a comer uma sardinha assada e a beber um copo de vinho tinto, comentava a Escritora retirando o Fotógrafo dos seus pensamentos...
_Seria muito bom, sim... ao som de uma marcha que Lisboa canta nos seus bairros populares. _Pular até o sol nascer, pelas ruelas de Alfama, atirando aqui e ali um tostão (de cinco cêntimos falamos) para os tronos de Santo António.
_E junto ao Largo de Santo Estevão procurar recordar a voz única de Fernando Maurício...


E lá foram caminhando. Agora o pensamento do Fotógrafo já estava voltado para esta situação tão humana e tão inexplicável. A morte! E em Fernando Maurício pensava. Morre um artista, um ser de excepção... lamenta-se o sucedido, homenageia-se quem nunca em vida foi reconhecido no seu total valor. Depois esquece-se....

Talvez no cinquentenário da sua morte, ou do seu nascimento, mas mais provavelmente no centenário voltará a ser recordado...

_Querida Escritora, Fernando Maurício deixou um grupo de seguidores, os “mauricianos”, que tentam cantar como ele fazia, tentam seguir o seu exemplo de fadista e boémio mas, essencialmente, solidário...
_Isso nos anima de que o ser humano ainda resguarda um pouco de sentir, capacidade de reconhecer.... de amar.


A caminhada continuava... Em Lisboa as festas dos Santos Populares estavam ao virar da esquina... na Veneza do Brasil eram recordadas com carinho.

sábado, junho 10, 2006

suave contraste

Perante tamanha suavidade de cores
Quem se lembra dos picos
Que o cacto tem?

coleccionar com doçura

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Um café sem açúcar

O jantar estava aprazado para um restaurante campestre nos arredores de Ascot e a marcação havia sido feita com uma antecedência significativa, pois garantiram-nos ser muito difícil conseguir lugar se assim não fosse.

Ascot fazia parte do meu imaginário da vida da faustosa da sociedade tradicional britânica, com as célebres corridas de cavalos, senhoras de vestidos farfalhudos e amplos chapéus de abas e os cavalheiros vestidos com o rigor dos pares do Reino. Nunca me havia passado pela cabeça que o nosso amigo de Londres aí nos levasse a jantar.

O nosso grupo era constituído por quatro pessoas. Eu e um colega de emprego, convidados para esta viagem de trabalho a uma empresa dos arredores de Londres ligada às tecnologias emergentes. Um delegado dessa empresa em Portugal. E o nosso anfitrião, português, funcionário da referida empresa na sua sede dos arredores de Londres.

Sentimo-nos pequeninos quando uma enorme limousine nos veio buscar ao hotel e nos conduziu ao restaurante campestre nos arredores de Ascot. Quando chegámos ficámos mais tranquilos, ou talvez não. A nossa limousine seria a mais pequena de entre as que se encontravam estacionadas no parque do restaurante.

O restaurante era dirigido por uma esbelta filha de Albion, muito loira, com um corpo magnífico. O pessoal de serviço às mesas era predominantemente feminino. A confirmação da marcação foi feita num enorme livro, forrado a coiro lavrado, onde lá estava registada a reserva para quatro pessoas. Qual não foi o meu espanto, ao levantar os olhos do livro, deparei na parede em frente com uma série de fotografias da proprietária do restaurante em trajes de caça e equitação. Mas com uma particularidade: estava completamente despida da cintura para cima evidenciando uns esplêndidos seios.

O jantar foi magnífico. As conversas em português animados, mais ainda sempre que a referida senhora se aproximava da nossa mesa muito bem vestida, mas fazendo trabalhar a nossa imaginação. Muito boa disposição foi a tónica do jantar.

A hora dos cafés foram pedidos quatro mais os respectivos digestivos. Os cafés foram servidos sem açúcar. Fizemos a natural reclamação e obtivemos uma resposta adequada, no mais correcto inglês. “Os portugueses têm fama de serem tão docinhos e querem açúcar para os cafés?

O pacotinho de açúcar acabou por vir para a mesa, entre sorrisos de boa disposição. E ficou a marcar uma estória...


sexta-feira, junho 09, 2006

"sol" de uma noite de verão

Quando lentamente a noite chega
Lança seus luminosos raios
Ilumina nosso sentir

ai meu timor...

Em 14 de Setembro de 1999 escrevi este poema em grande sofrimento. Julgo ser oportuno recordá-lo.


Ai meu Timor...

Povo timorense com longos anos de atroz sofrimento
Que deu têmpera ao corpo e ao espírito
Na luta sem quartel pela Liberdade
Pelo direito de ser senhor do seu tempo e do seu muito querer
Sujeito à tirania de gente vil e sem sentir
Mas também ao esquecimento e abandono
Dos senhores do mundo e dos outros.

Povo timorense pobre, miserável mesmo
No sentir de gente que só os bens materiais interessa
Mas rico e prenhe de valor profundo
Que quando pôde manifestar todo o seu querer
Deu exemplo ao mundo e às gentes
Obrigando a sentir solidário quem não era mais do que indiferente
Obrigando à evidência de onde se encontram os verdadeiros
Os reais valores de humanidade, de construção

Povo timorense alforge de sementes do Mundo Novo
Valores fundamentais para modificar profundamente uma sociedade
Que de tudo conhece o preço
Mas que desconhece o valor seja do que for
Duma sociedade que urge alterar o destino
Pois destrói-se a si própria pela cegueira de quem não quer ver
Numa ânsia de acumular riqueza para poucos, muito poucos
Sacrificando cada vez mais “povos timorenses”

O Povo timorense forjado na luta, no sofrimento e no querer
Renascerá da sua profunda convicção de Liberdade
Será a semente o Mundo Novo, do Homem Novo
Única solução para um universo sem finalidade
Que na riqueza e no poder vê o seu fundamento
Mas que aí só encontrará destruição e morte
O Povo timorense será a bússola e a luz
Que traçarão o caminho da Solidariedade e do Amor

quinta-feira, junho 08, 2006

rosa "degradè"

Poema de luz e cor
Vermelho, rosa-velho. Os teus lábios
de pétalas desenhei

o senhor dos vinhos interessantes CONVIDA

No próximo sábado, dia 10 de Junho lá estaremos...




Esta foi a modesta participação da Oficina das Ideias


Por terras do Monte Velho

Das terras úberes do Alentejo
Escorrem o vinho o azeite, cresce o pão
Quando sopra forte o vento suão
É o querer que exacerba o desejo

Do Império Romano veio o bafejo
Para a riqueza de sabores de eleição
Afagos de alma carícias no coração
Tornam a vida em permanente festejo

O néctar que Baco com enleio festejou
Antanho do Monte Velho único afamado
Só conhece quem pela Herdade caminhou

No Esporão, pelo vinhedo com agrado
Que os sentires e quereres dominou
Nas ameias do Castelo em campo dourado.



Monte Velho = Vinho celebrado da Herdade
Esporão = Herdade do Esporão em Reguengos de Monsarraz
Castelo = Castelo da Herdade datado de 1267

quarta-feira, junho 07, 2006

"extravaganza" de jardim

Pinceladas de artista festejado
Dão cor a tamanha "extravaganza"
De jardim

trinta e cinco meses na blogoesfera

Mais um mês e cumprir-se-ão os três anos de presença regular na blogoesfera da Oficina das Ideias numa experiência única de partilhar textos e imagens, na sua grande maioria, mais de 95 por cento, originais. Tem sido um prazer e, igualmente, gratificante esta partilha da qual muitos ensinamentos temos recolhido.

Gostaria de deixar aqui uma referência muito especial ao sistema Blogspot, editor e alojamento, onde desde a primeira hora e sem sobressaltos a Oficina das Ideias se tem mantido no decorrer de todo este tempo.

Com a Oficina temos viajado pelo nosso País, a muitas regiões esquecidas, com o único objectivo de recolher saberes e imagens para serem partilhadas neste espaço. Tem sido gratificante, vamos continuar...

A Oficina das Ideias recebeu até à data deste balanço cerca de 89.900 visitas, a uma média na ordem das 200 visitas por dia, tendo sido postados cerca de 2.170 textos e imagens ilustrativas dos textos ou como mensagem autónoma. Desde o dia 19 de Maio temos o registo de 1411 visitas com origem no Brasil, 1394 de Portugal e 124 de Espanha.

Cerca de 45 comentários foram deixados por 19 dos visitantes que nos deram a honra e o prazer de visitar a nossa Oficina em plena laboração.


QUADRO DE HONRA

Lualil, do Traduzir-se...
Marília, do Palavras e Cores
Guida Alves, do A Aldraba
Cristina, do Contra Capa
São, do EspectacológicaS
Lua de Lobos, do Lua de Lobos [*]
Manuel Gomes, do Atento [*]
Lila
BB, do O Meu Anel
Júlia Coutinho, do As Causas da Júlia [*]
Repórter, do EmDirectoEACores
Lígia
Ismael, do Café Alexandrino [*]
Fernanda Guadalupe, do Lazuli [*]
Carteiros, do Marco de Correio [*]
Yonara, do Templo de Hécate
Claudia P., do Meias Intimidades
Fly, do Pedaços d’Alma [*]
Alguém que ainda sonha, do Eu tive um Sonho [*]


A TODOS o muito obrigado do pessoal da Oficina das Ideias.


[*] Estes blogues vão ser oportunamente acrescentados aos indicadores de leitura da Oficina das Ideias

terça-feira, junho 06, 2006

chegada do longe

Chega do longe com novas de minha Amiga
Ai Deus e o é
Luminoso dia

número um

Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos


Ozono

Revista de Ecologia, Sociedade e Conservação da Natureza foi buscar o seu título a uma preocupação que há época da sua primeira edição muito preocupava os cientistas e políticos, situação que passados seis anos não se modificou, antes pelo contrário, foi agravada.

A primeira versão do Protocolo de Quito havia sido assinada apenas três anos antes (1997) por um reduzido número de países e surgiam alertas sucessivos sobre a devastação da Amazónia a um ritmo alarmante. Ainda hoje alguns países com grandes responsabilidades poluidora, caso dos Estados Unidos, ainda não subscreveram o referido Protocolo e a Amazónia continua a ser destruída pelos madeireiros multinacionais.

O N.º 1 da revista “Ozono” foi publicado em Outubro de 2000, de periodicidade mensal e preço de capa de 550$00 (Euros 2,75), tendo como director Paulo Trancoso e a propriedade da Costa do castelo Filmes.



Do conteúdo do Número Um da revista OZONO salientamos:

O planeta continua a aquecer, por David Silva e Sousa
Acção na linha da frente, por Kurtis Runyan
Francelho das Torres, uma espécie ameaçada, por Carlos Cruz
Rede Natura 2000, por Anabela Moedas
Os dissabores do rio Sabor, por Anabela Moedas
A Vida das Águas, por Sofia Vilarigues
A revolução da agricultura verde, por Elisabete de Sá
Pico: um Miradouro sobre o Atlântico, por Pedro Cuiça

De “Deixa Aquecer, o caso português” transcrevemos: ”Começámos por pedir mais emissões quando se fala em reduzir. Elaboramos estudos que (se) enganam redondamente. Não temos nem fazemos um Plano de Acção Nacional para controlar as emissões, cujo limite para 2010 já ultrapassámos. E agimos como se o mercado das quotas de emissões não viesse aí – nós, isto é... o Governo. Uma imprevidência que nos poderá custar cerca de 600 milhões de contos.”

segunda-feira, junho 05, 2006

sinfonia colorida

Nos campos do Alentejo profundo
Ecoam maviosas sonoridades
Sete notas musicais e sete cores da Natureza

a minha opinião

O pessoal da Oficina está atento à actualidade política e social de Portugal e do Mundo. Aqui partilham o seu pensar através da minha análise modesta mas interessada


Os lobos estão inocentes

O actual governo da República e os serviços e empresas públicas que dele dependem actuam com o máximo despudor em relação aos mais diversos assuntos, pondo em causa pessoas e entidades com o único objectivo de apresentarem razões que a razão desconhece para as decisões que tomam. De braço dado com as gentes governamentais, diversos autarcas de pensamento e acção retrógrados apoiam esta forma de fazer política.

Afinal...

Lobos estão inocentes
Não foi uma alcateia de lobos, mas a “incompetência do Governo” que fez disparar os custos de construção da A24, diz o presidente da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), Eugénio Sequeira. Em vez de “incompetência”, o Instituto da Conservação da Natureza (ICN) invoca uma “falha de planeamento” para justificar a construção, não prevista inicialmente, de um viaduto no vale entre as encostas das serras do Alvão e da Falperra. Tal alteração de traçado custará ao Estado entre 100 e 150 milhões de euros.

Sandra Moutinho, porta-voz do ICN, esclarece que “a necessidade de rectificação do traçado da A24 na zona de Vila Pouca de Aguiar decorre de um problema de planeamento rodoviário que não acautelou a realização de um estudo prévio de impacte ambiental”.

Quando, em 2000, o Governo de António Guterres adjudicou as auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) não garantiu os traçados definitivos através de estudos de impacte ambiental, obrigatórios por Lei. O traçado previsto no contrato de concessão da A24 foi chumbado: impôs-se a construção de um viaduto em Vila Pouca da Aguiar. Nos termos do contrato, os custos associados a alterações de traçado são da responsabilidade do Estado, que neste caso terá de desembolsar entre 100 e 150 milhões de euros. O presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Baptista, mostra-se chocado e acusa: “Há mais dinheiro para proteger sete lobos do que para proteger as pessoas.”

Eugénio Sequeira não tem memória de se ter verificado uma tão substancial alteração a um projecto rodoviário por razões ambientais. Em Portugal, a regra tem sido relativizar a conservação da natureza quando em causa está a construção de estradas. “Neste caso decidiram construir o viaduto porque sabiam que, se rasgassem a serra do Alvão, haveria quem apresentasse queixa à União Europeia”, acredita o dirigente ambientalista, lembrando o recente “puxão de orelhas” do Tribunal de Justiça Europeu ao Estado português por causa da construção da A2. Portugal foi acusado de violar a Directiva Habitats ao permitir que a auto-estrada do Sul passasse pela Zona de Protecção Especial de Castro Verde.


(extraído de um artigo publicado no Jornal Correio da Manhã no dia 22 de Maio de 2006)


Não fora esta posição esclarecedora da situação o que ficaria para a opinião pública era a culpabilização de uma alcateia de 7 lobos que vive na zona de Vilarinho de Samardã, em plena serra do Alvão. A versão veiculada pelo Público On-line de 21 de Maio último afirmava:

Alcateia de lobos obriga a gastar mais 100 milhões em auto-estrada
Uma verba que se situará entre 100 milhões e 150 milhões de euros deverá ser paga pelo Estado português à Norscut, consórcio dominado pelo grupo francês Eiffage a quem foi adjudicada a construção e a exploração do IP3/A24 entre Viseu e Chaves. O valor da compensação, que está a ser negociado desde 2004 e vai ser dirimido em Tribunal Arbitral, resulta de "sobrecustos de construção e perda de receitas por atraso de entrada em serviço da obra", segundo a Estradas de Portugal (EP).


Em causa está um substancial desvio do traçado previsto no contrato de concessão para a zona de Vila Pouca de Aguiar, chumbado por razões ambientais, com o consequente atraso da obra e, sobretudo, a construção de um gigantesco e dispendioso viaduto sobre o vale entre as encostas das serras do Alvão e da Falperra. O viaduto, que, segundo a Norscut, é a "obra de arte mais imponente do traçado da A24 desde Viseu a Chaves", tem 1350 metros de extensão e 32 pilares de sustentação que chegam a ter a altura de um prédio de 30 andares.


(citado de Público On-line, de 21 de Maio de 2006)


Ao que o autarca social-democrata Domingos Dias, presidente da Câmara Municipal tentou colocar “achas na fogueira” declarando:

“A alteração do traçado da via e os sobrecustos associados continuam a alimentar polémica. Os chefes autárquicos regionais, e antes de todos o presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, o social-democrata Domingos Dias, preferiam a A24 a passar pela encosta nascente da serra do Alvão, uma solução que, nesta altura, está irremediavelmente ultrapassada (a inauguração do troço de Vila Pouca de Aguiar tem conclusão prevista para finais de Junho de 2007). Mesmo assim, o autarca não desiste de soltar a língua e de acusar o Estado central de, em delírio ambientalista, ter avalizado uma solução que desviou o traçado da serra do Alvão para a da Falperra, através do referido viaduto sobre o vale de Vila Pouca. Desvio feito "por causa de uma alcateia de sete lobos" que circula na zona de Vilarinho de Samardã, o que significa que a defesa de cada animal, segundo as contas do líder camarário, "fica por mais de três milhões de contos".

Um exagero, pensa Domingos Dias, que roça o insulto a uma região carenciada e a um concelho cujo orçamento camarário o deixa "aflito para comprar um simples autocarro de transporte escolar"

(citado de Público On-line, de 21 de Maio de 2006)


Assim se faz política neste País. Enquanto existirem lobos.... serão os lobos os bodes expiatórios da incompetência instalada na governação. Não sei porquê lembrei-me da obra ímpar de Aquilino Ribeiro “Quando os Lobos Uivam”.


Agradecemos a divulgação efectuada sobre o assunto pelo Grupo Lobo

domingo, junho 04, 2006

paixão de domingo

Paixão de Domingo é especial
É a primeira da Semana
Semana de afectos

sentir o povo que vive

O fotógrafo e a escritora reencontram-se na calçada que percorrem tranquilamente. Ele escreve sentires com cada clique de sua câmera fotográfica. Ela, cria as mais belas imagens com um singelo movimento dos cílios


Um soneto a concurso

A Escritora descreve o Fotógrafo “de cabelos e barbas grisalhas, olhar profundo, fala mansa e sorriso misterioso” traço de pormenor observado em tantas e tantas caminhadas calçada acima “sentindo o Povo que vive” na bela Veneza do Brasil, Recife no Estado de Pernambuco.

“Ele me adivinha, me sente os sentidos...” que o Fotógrafo sempre justifica com o facto de prestar muita atenção a cada palavra, a cada sinal que da Escritora recebe nas suas longas conversas. Contudo, não poderá ser isso somente. Quantas vezes quando dialogam não dizem a mesma frase em simultâneo?

Hoje também não era previsto o Fotógrafo se encontrar com a Escritora, pois um escrito urgente teria que terminar para ser entregue num singelo concurso que teria como prémio uma viagem à Herdade do Esporão com o objectivo de realizarem uma prova e degustação de vinhos das conceituadas marcas daquela Herdade alentejana.

(Como é fácil estar com um pé cá, nas terras recifenses, e outro por lá no Portugal das raízes que o mar trata de unir na sua eterna função de aproximar as gentes)

Sentado na sua mesa de trabalho em Portugal, inspirado por pensamentos positivos fácil foi imaginar o primeiro verso do soneto que se propôs criar para no referido concurso participar

Das terras úberes do Alentejo


Os restantes treze surgiram como por encantamento formando rimas e sonoridades numa inspiração encontrada nesse Bocage de virtuosidade única que lhe serve de uma luz longínqua e inatingível mas sempre desejada.

Mas um “fotógrafo” a escrever?

(Trabalho realizado fácil é, numa passada de sonho, ligar Portugal ao Brasil)

A Escritora sentiu que o Fotógrafo regressaria hoje à calçada daí que num tempo de sonho desceu a calçada que o Fotógrafo já subia no seu passo lento mas decidido...

_Bom Dia meu querido amigo Fotógrafo...
_Bom Dia minha doce amiga Escritora...

sábado, junho 03, 2006

energia para claudia p.

Tua força, teu querer vencerão
Os escolhos da Vida
Esperança

coleccionar com doçura

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Bill Gates coleccionador?

Na primeira metade dos anos 90 do século passado era grande o entusiasmo à volta das tecnologias emergentes na informática, especialmente, no que concerne à microinformática, em que os construtores de micro-computadores apresentavam a cada seis meses evoluções profundas e as empresas que desenvolviam os sistemas de base e os operacionais mantinham um ritmo semelhante nas apresentações e novidades.

À época ainda a IBM estava profundamente envolvida na construção e comercialização do designado “hardware”, tendo anos depois abandonado essa área de negócio para a ICL, a Toshiba, a Compac e tantas outras. No que diz respeito aos sistemas, ao designado “software” já a Microsoft havia encetado a caminhada de êxito que hoje ainda se mantém.

Os utilizadores, esses eram os sofredores pois rapidamente viam os seus investimentos ultrapassados, muitas vezes não conseguindo a respectiva amortização mas com uma necessidade absoluta de “não perder o combóio” na medida em que as tecnologias da informação emergentes representavam já um importante contributo importante como vantagem de negócio.

A formação era imparável e determinante, as conferências, os congressos, os contactos internacionais multiplicavam-se. Nestas andanças e desandanças tive oportunidade, numa primeira fase de me cruzar, depois de conhecer e um dia de Abril de 1994 ter sentado à minha mesa num jantar que teve lugar no magnífico salão da Câmara Municipal de Viena de Áustria, o “big boss” da Microsoft, Bill Gates.

À conversa, naquela fase de “o que fazes?”, “o que gostas?”, “os passatempos preferido?” referi com o ar de aceitar o habitual tratamento de louco nestas circunstâncias que coleccionava pacotes de açúcar. Curiosamente, penso que as minhas palavras não caíram em saco roto, especialmente em quem tem uma visão rápida das pequenas coisas que podem ser importantes.

Passaram-se alguns meses....

Em Bournmouth, no sul da Inglaterra, realiza-se um importante encontro técnico da Microsoft, o TECH.ED/94 com a presença de novo de Bill Gates onde participei e esta surpresa...


sexta-feira, junho 02, 2006

fetiche

Um pé bonito, elegante, cheiroso
Unhas tratadas, anel
Sedução

em maio de 2006 a oficina das ideias publicou:

Textos
Dia 1 – Em Abril de 2006 a Oficina das Ideias publicou
Dia 2 – Te desejo um bom amanhecer
Dia 3 – 48 Horas [número um]
Dia 4 – Vinho Morgado do Reguengo [o senhor dos vinhos interessantes]; Momentos Únicos
Dia 5 – Trinta e quatro meses na Blogoesfera
Dia 6 – Que País este... [a minha opinião]
Dia 7 – Sozinho na calçada [sentir o povo que vive]
Dia 8 – A Rota do Andarilho [espaço de poetar]
Dia 9 – Por Terras de Ferreira
Dia 10 – Dinheiro & Direitos [número um]
Dia 11 – Vinho Monte Bravo [o senhor dos vinhos interessantes]
Dia 12 – Curiosidades do café
Dia 13 – Coleccionar pacotes de açúcar é comunicar [coleccionar com doçura]
Dia 14 – Caminho de Luz [sentir o povo que vive]
Dia 15 – Um dia luminosos [espaço de poetar]
Dia 16 – O embuste do governo que nos (des)governa [a minha opinião]
Dia 17 – Mundo Vip [número um]
Dia 18 – O Senhor dos Vinhos Interessantes convida
Dia 19 – Arroz de Santola [sentados à mesa... gostámos]
Dia 20 – Carlos Vizeu, escultor e ceramista da Adraga [coleccionar com doçura]
Dia 21 – As fragilidades que fortalecem [sentir o povo que vive]
Dia 22 – Mar Eterno [espaço de poetar]
Dia 23 – Fernando B., amigo, compadre, camarada... Viva!
Dia 24 – Abril [número um]
Dia 25 – O Senhor dos Vinhos Interessantes convida
Dia 26 – Poetas... e uma Guitarra
Dia 27 – As Brasileiras [coleccionar com doçura]
Dia 28 – O ciclo contínuo da Vida [sentir o povo que vive]
Dia 29 – Banhas teu Corpo [espaço de poetar]
Dia 30 – Rotas & Destinos [número um]
Dia 31 - O Senhor dos Vinhos Interessantes convida

Imagens
Dia 1 – Cravo romano
Dia 2 – Minha querida Claudia P.
Dia 3 – Floral da tradição
Dia 4 – Estranho catavento
Dia 5 – Melro companheiro do despertar
Dia 6 – Uma rosa de Amorizade
Dia 7 – Uma rosa azul
Dia 8 – Flor do cacto
Dia 9 – Suaves tonalidades
Dia 10 – Botão de rosa paixão
Dia 11 – este Alentejo tão belo
Dia 12 – Homenagem aos operários de A Aldraba
Dia 13 – Lua de Maio trovoada
Dia 14 – Bandeirolas das “artes”
Dia 15 – Amor perfeito
Dia 16 – Neruda e o Oceano
Dia 17 – Em alerta, vigilante!
Dia 18 – A suavidade do sentir
Dia 19 – O mar e o casario
Dia 20 – Janela de assomar
Dia 21 – Estames em vermelho
Dia 22 – Janela com cortinas bordadas
Dia 23 – Rosa Coração
Dia 24 – Recepção às “artes”
Dia 25 – Batente de cobrão
Dia 26 – Mar de flores
Dia 27 – Suavidade da natureza
Dia 28 – Vigilantes e atentas
Dia 30 – Janela Azul em fundo branco
Dia 31 – Atenta leitura

Uma Flor para...
Dia 29 - ...a Lualil, ... para te festejar hoje...

quinta-feira, junho 01, 2006

o mistério de uma rosa

Uma rosa de misteriosas tonalidades
Vermelho de paixão
Negro de arrebatadora paixão

aprender a habitar o futuro

Esta é a concretização de um sonho e o início de um outro. E assim progride a nossa Freguesia e o nosso Município, de sonho em sonho, de realização em realização. Enquanto em muitas regiões do País se destrói, escolas que são encerradas maternidades que são desactivadas, aqui constrói-se aumenta a oferta de cariz social.

Agora que se concretiza um sonho com o lançamento da primeira pedra da futura Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância de Charneca de Caparica, nasce o sonho da sua construção e inauguração com a maior brevidade.

Quando no ano de 2001, fruto mas tarefas que realizei no âmbito do Recenseamento Geral da População, Census2001, contactei pessoalmente com centenas, mesmo milhares, de pessoas duas situações, entre outras, que me sensibilizaram. Primeira, as pessoas de mais idade que mostravam a intenção de depois de reformados se fixarem definitivamente na nossa Freguesia. Segunda, os casais mais jovens que mostraram todo o interesse de continuarem a viver entre nós, muitas das mulheres já à espera de bebé.

Pensei assim:
Os mais velhos se se querem fixar definitivamente é porque se sentem bem entre nós, sentem o afecto e os “braços abertos”, o acolhimento tão necessário nessa fase da vida.
Os mais novos, se estão a aumentar o seu agregado familiar é porque sentem bem estar.

Do meu sentir até à concretização dos dados do Census2001 mediou, obviamente, algum tempo mas a confirmação foi total:

•Um aumento significativo da população fixa e a tendência para continuar a crescer;
•O não envelhecimento da população ao ritmo nacional, verificando-se até alguma inversão de tendência.

As nossas crianças são o futura da nossa sociedade e nós queremos-lhes muito. Aqui está a prova do nosso muito querer, do sentir quão importantes são para uma sociedade harmoniosa e feliz.

Nasce aqui hoje o lugar de aprender a habitar o futuro



Dia Internacional da Criança – 1ª Pedra da Escola Básica do 1º Ciclo com jardim de Infância de Charneca de Caparica

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