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segunda-feira, junho 26, 2006

coleccionar com doçura

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Solidariedade

Está fortemente arreigado nos hábitos dos portugueses o cerimonial de “tomar um café”, nas mais variadas designações: um café, um cafézinho, um cimbalino, uma bica; e nas mais diversas formas de apresentação: normal, curto, italiana, bem cheio, em chávena escaldada, cortado, carioca, garoto, pingado, com cheirinho...

Tomamos café como finalizar de uma refeição, para nos descontrair, para obtermos uma maior concentração, para nos mantermos despertos e atentos ou, então, quando não sabemos o que fazer no momento.

Complemento indispensável para um bom café é o pacote de açúcar, salvo para os auto-designados ”connaisseurs” que tomam o café sem açúcar, para melhor apreciarem o sabor do “ouro negro”.

A questão que hoje aqui apresento é “quantos dos milhares de bebedores diários de café vão além do gesto maquinal de abrir o pacote e açucarar o mesmo e apreciam a pequena peça de papel que contém o dulcíssimo ingrediente?”.

Se o fizessem ter-se-iam apercebido do maravilhoso conjunto de seis desenhos impressos em pacotes de açúcar fornecidos pelos Cafés Delta e alusivos ao Ano Europeu das Pessoas com Deficiência, segundo um projecto desenvolvido pelo Governo Civil de Portalegre.

São os próprios deficientes que no âmbito dos trabalhos de desenvolvimento das suas potencialidades, integrados em diversas instituições do Distrito de Portalegre, desenharam e pintaram imagens que dão bem conta da problemática em causa.

O Comendador Rui Nabeiro, empresário sempre atento ao interesse do social, deu a importante contribuição de tornar público o resultado deste projecto com o lançamento da referida série de pacotes de açúcar.


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