sexta-feira, junho 16, 2006
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento
Transparência
Pequenita, formosa, jeitosinha até
Morena, mais escura ainda
Algo cigana.
Caminha prazenteira empurrando um carrinho de bebé
Onde transporta s filha de seu ser
Pedaço da sua carne, do seu íntimo.
Os olhos que a fixam abrem de espanto
Incrédulos
Olhar agora mais atento, semicerrado.
Por debaixo da blusa branca, transparente
Vislumbram-se seios bonitos, atrevidos
Com os bicos muito escuros, arrogantes
Querendo trespassar a ténue protecção
Diáfana fantasia, imaginação.
Transparência
Pequenita, formosa, jeitosinha até
Morena, mais escura ainda
Algo cigana.
Caminha prazenteira empurrando um carrinho de bebé
Onde transporta s filha de seu ser
Pedaço da sua carne, do seu íntimo.
Os olhos que a fixam abrem de espanto
Incrédulos
Olhar agora mais atento, semicerrado.
Por debaixo da blusa branca, transparente
Vislumbram-se seios bonitos, atrevidos
Com os bicos muito escuros, arrogantes
Querendo trespassar a ténue protecção
Diáfana fantasia, imaginação.