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segunda-feira, julho 11, 2005

saúde para todos

O ser humano arde em fogo lento nos seus 36 graus e meio [ideia “bebida” nos maravilhosos escritos do Professor Fernando Carvalho Rodrigues], aproximadamente, e desse modo nos consumiríamos em cerca de 120 anos. A nossa chama não é visível pelos nossos semelhantes pelo que para darmos nas vistas teremos que ser iluminados.

As doenças e o amor ardente alteram esta situação acelerando o fogo pessoal reduzindo, então, a nossa vida para bastante menos de 120 anos. Se a doença é algo lamentável o amor ardente é, as mais das vezes, uma troca interessante por alguns anos de não viver.

Se o fogo pessoal é lento e a baixa temperatura o fogo da vida esse, pelo contrário, é muito intenso e atinge milhões de graus de temperatura. Temos a felicidade de que tem lugar muito longe, o mais aproximado dos quais se verifica no Sol.

O homem na sua ânsia de poder e de riqueza atua por forma a que reduz em muitas situações o benéfico efeito do fogo da vida. Tem destruído elementos naturais de grande importância para o aproveitamento do fogo da vida, como sejam as florestas com destaque significativo para a região da Amazónia.

O efeito imediato é o aumento das doenças, a redução do efeito do fogo da vida, a redução drástica do tempo em que no nosso fogo lento nos consumimos. Mas o responsável não é o homem em termos gerais. Há responsáveis a que apontar o dedo!

Quando com o Protocolo de Quioto se pretende evitar uma autêntica catástrofe para a Humanidade obrigando os países a reduzir as emissões poluentes, o Presidente Bush nega-se a subscrevê-lo. Diz que não subscreverá qualquer documento do mesmo tipo e com os mesmos objectivos.

A doença espreita todos os deslizes do ser humano. A saúde é um direito de todos nós, independentemente da capacidade financeira e do extracto social a que pertencemos. Quando se sente ameaçada a concessão dos cuidados primários de saúde as pessoas unem esforços para evitá-lo.

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