Partilhar
segunda-feira, agosto 11, 2003

ainda stonehenge

O regresso a Stonehenge, regresso que representa sempre um acto de prazer e a vivência de sensações indiscritíveis tem origem num correio electrónico recebido da minha querida amiga Graça (Ferreira) que vem pôr a sílaba tónica nos aspectos esotéricos desta jóia do passado da Inglaterra.

Diz a Graça com muito de si: “...adorei encontrar Stonehenge, onde estive há uns quatro anos . Como se adivinha, deixou-me uma estranha e profunda sensação de grandiosidade, beleza, respeito, mistério.... à mistura com algo triste, doloroso, assustador até... sensações que não sei explicar bem porque me invadiram... talvez a paisagem desoladora, a ausência total de vegetação, a imensidão de um vazio violado por gigantescas pedras, a cor da luz do fim de tarde, o silêncio excessivo, a aura de tanta coisa à volta daquele local, enfim, tudo ali nos faz sentir muito pequenos, ignorantes, expectantes não sabemos bem de quê”.

E acrescenta: “Aquele lugar assusta e ama-se ao mesmo tempo. Coincidentemente, ouvi há poucos meses, com particular atenção, uma das faixas (belíssima, no meu entendimento), de um CD, com a banda musical do filme Insider (que não vi) que me trouxe imediatamente à lembrança Stonehenge e a associação desse local a um qualquer acto de imolação, sacrifício... quando fui ver qual era o nome da música fiquei quase arrepiada pois chamava-se precisamente Sacrifício".

Stonehenge é assim mesmo. Quem a visita uma vez que seja fica eternamente ligado à magia e encantamento do local, qual druida do século XXI no sentimento da energia do solestício e do tempo que passa.

Comments: Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?