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domingo, agosto 10, 2003

noites de almada

Almada Velha anima-se quando a noite desce sobre a cidade criando, aqui e ali, sombras cúmplices dos beijos furtivos dos namorados, mas também das dramáticas situações de consumo de droga e de prostituição.

A noite dos jovens e dos menos jovens é vivida nas imediações da Capitão Leitão, de grandes tradições na vivência almadense, a cair para os lados do Tejo, nas zonas do Miradouro e do Castelo.

Os pequenos bares acolhem, a cada noite que passa, centenas de visitantes que na justificação de "um copo" conversam como somente os almadenses sabem conversar, sobre os temas do momento e as preocupações do dia-a-dia. Os forasteiros integram-se facilmente na grande convivialidade das gentes de Almada, ganhando o estatuto de cidadania se mais do que uma vez aparecerem. Almada está habituada, desde tempos imemoriais, a acolher no seu seio gentes de terras distantes e diversificadas, de cores e credos diversos, propiciando a sua perfeita integração. Grupos alegres, por vezes muito "alegres", percorrem incessantemente as ruas e calçadas da cidade que já albergou nas suas muralhas D. Nuno Álvares Pereira e o Prior do Crato, quando Lisboa lhes foi agreste.

Mas não só na cidade de Almada a noite é assim vivida. Também no seu termo, um pouco por toda a parte, os beberes e comeres da região apelam à nossa presença. Cacilhas, Piedade, Feijó, Laranjeiro, Sobreda, Pragal, Charneca, Caparica, Costa e Trafaria encerram em si segredos que urge descobrir.


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