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quinta-feira, agosto 21, 2003

um dia, uma ideia

Eles estão aí...

Com três letrinhas apenas (e mais um muito português til) se escreve a palavra “não”. Tão simples palavra, comparável na sua simplicidade à muito carinhosa “mãe”, pode fazer toda a diferença, especialmente quando usada por quem pretende defraudar, enganar, mentir, roubar os trabalhadores mais sacrificados, mais mal pagos, mais explorados, mais humilhados. Aqueles, que pelas contingências da vida não levam para o seu lar mais do que o designado salário mínimo nacional (SMN).

Em funções e ramos de actividade comparáveis, Portugal tem os mais baixos salários da Europa comunitária. São excepção os cargos políticos, relativamente a diversos países da Europa. O salário mínimo nacional (SMN) fica a uma lonjura não qualificável da grande maioria dos países com quem estamos a realizar as comparações.

O Governo da nação, que continua a afirmar-se do lado das massas trabalhadoras, palavras ocas e sem sentido real, decidiu rasteirar os parceiros sociais, no que concerne à regulamentação da intitulada Lei do Trabalho, transformando completamente o sentido o espírito e a materialização da definição de salário mínimo nacional. Pretende, doravante, passe a englobar no seu conteúdo as retribuições acessórias que o não eram até agora: subsídio de refeição, prémios de desempenho e outras.

Na realidade, daqui para a frente trabalhadores em situações similares passarão a levar para seu sustento menos dinheiro. Essa é a realidade. Não contando com algumas verbas que não estavam antes sujeitas a tributação e que desta forma englobadas num bolo o passarão a estar.

É evidente, que os órgãos de informação, especialmente a televisiva, irão dar a palavra a um senhor de falas mansas e olhar acarneirado (mal morto), qual seminarista sem ofensa para as verdadeiras vocações, que virá dizer à Nação que os sindicalistas só pretendem o mal dos trabalhadores, que isto é praticado em toda a Europa com grandes vantagens para os mesmos que assim terão uma legislação mais clara feita totalmente a pensar nos mais desfavorecidos.

Eles estão aqui.... os tais....Chamem a polícia!

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