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sexta-feira, agosto 22, 2003

um dia, uma ideia

Pena de morte, nunca!

A indignação, a revolta, em simultâneo o sentimento de impotência de intervenção pessoal, estão sempre presentes quando assistimos a actos de terrorismo cruéis e sem sentido que destróiem vidas e bens de gente indefesa e desprotegida.

Dói na alma e no corpo, dói fundo e magoa o nosso espírito de forma indelével assistir a crianças, velhos, doentes, gente indefesa serem mortos e feridos gravemente em resultado de ataques terroristas do mais sanguinário e vil que se possa imaginar.

O desejo de retaliação é normal. Mas o ser humano como ser pensante tem obrigação de ir mais longe, cada vez mais longe, no seu humanismo, capacidade de julgar e encontrar formas de condenação que possam ter eficácia. O homem não tem direito, a qualquer título, de tirar a vida o outro homem.

Daí que nos países mais desenvolvidos culturalmente a pena de morte tenha há muito sido banida. Pela mesma razão, ao contrário, ainda o não foi de muitos estados dos Estados Unidos. Não aceito que Ramos Horta, prémio Nobel da Paz, defenda, nem que seja em casos extremos, o regresso da pena de morte.

Veio à minha memória o que na altura da atribuição do prémio Nobel a Ramos Horta pensei, baseado em saberes próprios: Será que Ramos Horta merece a distinção que lhe foi concedida?

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