sexta-feira, agosto 29, 2003
um dia, uma ideia
Portugal está à venda
Os dados que vão sendo conhecidos sobre a evolução da conta do Estado, embora a espaços para que a reacção pública e dos órgãos de informação seja contida, são deveras alarmantes e reflectem uma cada vez maior inépcia política e técnica dos governantes no activo.
Escudados na “democracia” que os elegeu, defendidos (até quando?) pelo Primeiro Ministro que insiste em proteger os incapazes, usando palavras ocas e sem sentido em frases pomposas que ninguém entende o conteúdo, grande parte dos membros do Governo agarram-se aos lugares quais lapas acossadas pela navalha dos pescadores.
Os desentendimentos internos já não podem mais ser escondidos e “saltam” para as primeiras páginas dos jornais, enquanto se colocam dúvidas quanto a algumas das negociações em curso. Levantam-se novas hipóteses de corrupção e já se escreve que gestores públicos estão em risco de serem presos.
A Ministra das Finanças reconhece que cometeu erros, o que seria uma posição louvável de modéstia de que “quem trabalha sempre pode errar”, não fora o caso de reconhecer que errou conscientemente para prosseguir objectivos superiormente estabelecidos.
Nos negócios do gás o vendedor, a Galp “assalariada” do Estado avalia o mesmo em 1500 milhões de euros, enquanto o Estado comprador avalia o mesmo negócio em 750 milhões de euros. Parece um negócio de feira, sem desprimor para os feirantes.
O Estado dispõe-se a vender património que é de todos nós, dos nossos antepassados, destinado às gerações vindouras. As entidades bancárias logo se movimentam para competir entre si na aquisição. Cheira a negócio chorudo para os compradores. Cheira a negócio de penúria para o Povo português.
Quando é que esta gente vai presa?
Os dados que vão sendo conhecidos sobre a evolução da conta do Estado, embora a espaços para que a reacção pública e dos órgãos de informação seja contida, são deveras alarmantes e reflectem uma cada vez maior inépcia política e técnica dos governantes no activo.
Escudados na “democracia” que os elegeu, defendidos (até quando?) pelo Primeiro Ministro que insiste em proteger os incapazes, usando palavras ocas e sem sentido em frases pomposas que ninguém entende o conteúdo, grande parte dos membros do Governo agarram-se aos lugares quais lapas acossadas pela navalha dos pescadores.
Os desentendimentos internos já não podem mais ser escondidos e “saltam” para as primeiras páginas dos jornais, enquanto se colocam dúvidas quanto a algumas das negociações em curso. Levantam-se novas hipóteses de corrupção e já se escreve que gestores públicos estão em risco de serem presos.
A Ministra das Finanças reconhece que cometeu erros, o que seria uma posição louvável de modéstia de que “quem trabalha sempre pode errar”, não fora o caso de reconhecer que errou conscientemente para prosseguir objectivos superiormente estabelecidos.
Nos negócios do gás o vendedor, a Galp “assalariada” do Estado avalia o mesmo em 1500 milhões de euros, enquanto o Estado comprador avalia o mesmo negócio em 750 milhões de euros. Parece um negócio de feira, sem desprimor para os feirantes.
O Estado dispõe-se a vender património que é de todos nós, dos nossos antepassados, destinado às gerações vindouras. As entidades bancárias logo se movimentam para competir entre si na aquisição. Cheira a negócio chorudo para os compradores. Cheira a negócio de penúria para o Povo português.
Quando é que esta gente vai presa?