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domingo, setembro 28, 2003

a força da informação

Os governos dos países ocidentais sentem-se, normalmente, incomodados pelo trabalho dos jornalistas quando estes lhes não são afectos e, especialmente, se se dedicam à investigação jornalística, tornando públicos os deslizes verificados nesta sociedade decadente.

Na ânsia de conseguirem cada vez mais poder, de conseguirem votos para os respectivos partidos, os caciques e politiqueiros julgam-se abrigados pela sua imunidade e pela troca de favores de serem acusados seja lá do que for. Agem, então, sem moral, sem ética, sem o mínimo de respeito pelos seus semelhantes.

Quando um jornalista, na imparcialidade possível ao seu trabalho, pois há sempre que deixar claro de que lado estamos, dos oprimidos ou dos opressores, dos humilhados ou dos ditadores, descobre e torna públicos factos que as gentes do poder pensava nunca poder acontecer “aqui d’el rei!” que estão a fazer perseguições políticas, que estão a criar uma cabala.

O Povo português fácil de governar, perdeu a capacidade de indignação, está preocupado com a sua própria vivência, esqueceu o colectivismo e a força do associativismo. Agora, os jornalistas de investigação, sérios e empenhados, esses representam um espinho na garganta de qualquer dirigente de uma “república das bananas”, onde o governo situacionista e a oposição se anulam nas suas culpas repartidas.

Não admira, pois, que os órgãos da comunicação social se tornem, cada vez mais, num poder alternativo, o quinto poder?, mas que não irão, em última análise, defender os interesses do Povo pois, também eles, têm na sua retaguarda grandes interesses económicos e financeiros, que não de solidariedade.

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