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terça-feira, setembro 23, 2003

outono

Hoje despertei ainda o sol não dera os primeiros passos, caminhei a madrugada tranquila e vivi a luminosidade duma manhã de Verão. Depois, almocei a tranquilidade de uma esplanada, admirei o oceano profundo cor azul mar e dormi a sesta de uma tarde de Outono.

Coisas do equinócio de Setembro que este ano, segundo o Borda d’Água, teve lugar às 11 horas e 47 minutos e, na opinião de O Seringador, às 10 horas e 47 minutos. Coisas da hora solar e da hora legal, dos fusos horários e do Meridiano de Greenwich.

Hoje foi, então, o primeiro meio-dia de Outono em Portugal, pois no Brasil foi ontem o primeiro dia de Primavera.

Do outro lado do Atlântico festejam-se as searas, as flores, o eterno renascer. “Deméter reencontra Perséfone e volta a ser fértil”. Há esperança renovada, porque paira no ar os sonhos do “Cavaleiro da Esperança”.

Nesta terra lusitana, vão imperar as tonalidades castanho e doirado, mas não o ocaso da vida e muito menos a morte da esperança. O Atlântico será estreito para a vontade indomável de povos que se querem bem.

Assim como o Brasil já cantou a Liberdade em Portugal vivida, Portugal irá cantar a fome no Brasil superada.

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