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quinta-feira, outubro 30, 2003

elmano sadino

Do anedotário popular

Ali pelos lados do Rossio, em Lisboa, pela calada da noite, nos idos anos do final do século XVIII, um vulto deslocava-se furtivamente quando foi abordado por dois guardas do reino.

- Quem és? Donde vens? Para onde vais?
- Sou Bocage, venho do Nicola, e vou para o outro mundo se disparares a pistola...



Bocage



Café Nicola, Rossio-Lisboa


A querida Deméter, do Segredos de Deméter, num post magnífico em que colocou lado a lado Bocage e Olavo Bilac, deu uma ideia magnífica que, aliás, se propõe prosseguir. A doce Calíope, do Mistérios de Calíope, mostrou seu grande interesse na temática bocagiana.

Considerei que eu próprio, amante das “coisas” de Setúbal e da Costa Azul em geral, deveria dar a minha contribuição, modesta que seja, nesta temática tão querida no espaço da lusofonia.

Por isso aqui estou a escrever sobre a vida de Bocage, o Elmano Sadino na Arcádia do Padre Caldas, sem mais pretensões do que uma modesta contribuição para uma ideia da Deméter, que cá na Oficina foi considerado uma pérola.

Nada mais a propósito...

Fez ontem, 29 de Outubro, anos que Bocage chegou à Índia, ido de Lisboa, com passagem e paragem no Rio de Janeiro e em Moçambique. Seis meses de mar a bordo da Senhora da Vida, onde embarcara como guarda-marinha.

No Rio de Janeiro não teve mãos a medir nos lundus, sambas, noitadas e amores negros.

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