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sexta-feira, outubro 10, 2003

o romeiro

O romeiro amparado no bordão
Cansado dos rumos do sem fim percorridos
Fita com olhar vago o infinito e a solidão
Onde arde a chama que não vê mas sabe existri.

No sentir do amor passado mas sempre vivo
Encetou o romeiro a longa caminhada
Por tortuosos desfiladeiros e atalhos
Na busca da imagem querida, adorada.

No rosto marcado pelo suor e pelas lágrimas
Surge, por vezes, uma réstea cor de esperança
Aquela que sempre o acompanhou
E o doirado sol das planuras imensas que nunca alcançou.

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