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quinta-feira, outubro 02, 2003

prémio nobel da literatura 2003

A temática social, a defesa dos oprimidos pelos grandes potentados económicos, a análise da integração do Homem na actual sociedade que o ignora dando o primado ao lucro desmedido, tem sido o estilo ultimamente valorizado pelo júri do Prémio Nobel da Literatura. José Saramago, Gunter Grass e agora em 2003, o escritor sul-africano John Coetzee.

John Coetzee tem 63 anos de idade, nasceu na Cidade do Cabo no dia 9 de Fevereiro de 1940, tendo ido viver para Inglaterra, no início dos anos 60 do século passado, trabalhar como programador de computadores. Em 1983, já a viver nos Estados Unidos, tornou-se professor de literatura, campo do saber por onde tinha, entretanto, enveredado. Que estranha ligação haverá entre os computadores e a literatura?

Em 1984 regressa à África do Sul, onde lecciona Literatura Inglesa na Universidade da Cidade do Cabo, tendo o ano passado fixado residência na Austrália onde se encontra ligado à Universidade de Adelaide.

O seu primeiro romance, "Dusklands” foi publicado em 1974 e estabelece o parelelismo entre os americanos que combateram no Vietnam e os primeiros holandeses que se estabeleceram na África do Sul.

Coetzee é duas vezes premiado pelo Booker Prize, em 1983 e em 1999, respectivamente com a publicação de “Waiting for the Barbarians” e de Disgrace (Desgraça).

O último trabalho de John Coetzee publicado no corrente ano com o título “Elizabeth Costello: Eight Lessons” aguarda publicação no nosso País.

Ao saber-se em Portugal, cerca das 12 horas de hoje, da atribuição do Prémio Nobel da Literatura 2003 a John M. Coetzee houve uma autêntica corrida às livrarias, tendo muitas delas visto o seu stock das quatro obras deste autor publicadas em Portugal, completamente esgotados.

O Pedro O. Gomes, do Sintra Gare, forneceu-me elementos preciosos para este post

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