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quarta-feira, novembro 26, 2003

mundo cerra fileiras contra a fome

O Brasil, de Lula da Silva, dá o exemplo...

No passado dia 25 de Novembro, a FAO, Organização para a Alimentação e Agricultura, uma agência pertencente às Nações Unidas, publicou o seu relatório anual sobre a fome no Mundo, donde se salienta que esta tragédia mundial se tem vindo a agravar, muito embora os países donos do Mundo continuem a fazer fabulosos gastos com a guerra.

A FAO estima para o período de 1999-2001, a nível mundial, a existência de cerca de 842 milhões de pessoas a viverem abaixo do nível de subsistência, sendo 10 milhões nos países industrializados, 34 milhões nos países em transição (vias de desenvolvimento, como antes se dizia) e 798 milhões nos países subdesenvolvidos.

Somente 19 países conseguiram reduzir com sucesso o número de pessoas com fome, desde 1990, enquanto muitos outros, especialmente na África Central e Ocidental, devido à continuidade dos conflitos no terreno.

O relatório detalha os programas de redução da fome que estão a ser levados a cabo pelo Brasil, Panamá, Quénia e Vietname, sugerindo que sirvam de exemplo a outros países afectados por tamanho flagelo social.

Do Brasil chegam, efectivamente, notícias, plenamente confirmadas pela FAO, de que o Programa FOME ZERO, primeiro compromisso de Luís Lula da Silva quando assumiu a presidência do Brasil, está a atingir resultados importantes. No Estado do Maranhão, uma das regiões onde a fome é mais sentida, está a obter importante êxito a atribuição, por parte do Governo, de senhas de alimentação que somente podem ser trocadas por alimentos de primeira necessidade.

A FAO propõe-se dinamizar a criação de uma Aliança Internacional contra a Fome, no sentido de agrupar vontades governamentais, da sociedade civil, do sector privado, dos especialistas técnicos por forma a reunir meios financeiros necessários a reduzir o número de pessoas com fome, pelo menos para metade, em 2015.

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