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segunda-feira, dezembro 29, 2003

assim o tempo vai passando

Faz hoje precisamente três anos escrevinhava eu num breve apontamento dos meus pensares e sentires que, pela primeira vez, partilho com os meus amigos:

O tempo que passa faz-me pensar na sua existência concreta e no seu fluir na existência do ser humano. Como disse Júlio Pomar, magnífico artista plástico português, também eu nunca vi o tempo, não tenho dele uma imagem real, pelo que os meus sentidos, que não a vista, dele vão dando conta.

Os seus efeitos, esses sim, podem ser detectados, muito embora para eles contribuam tantos outros factores que me leva a imaginar se os efeitos não seriam os mesmos se não considerássemos o “tempo que passa”.

Durante muitos anos não usei relógios, outros tempos houve que usava um em cada pulso, vivia ao ritmo da actividade que desenvolvia. Já usei e ainda hoje o faço, um relógio que divide o decurso de um dia em mil partes iguais. Olho muitas vezes para um relógio que contraria a frase feita “no sentido dos ponteiros do relógio”.

Hoje, escrevo o que senti nos dias mais recentes.

Muitas vezes o passar do tempo é lento, como acontece neste momento com o arrastar dos últimos momentos do ano 2003, na senda do ano bissexto que se aproxima. Outras parece um turbilhão, até turbilhão de sentires, como me aconteceu nos dois ou três dias que antecederam o Dia de Natal.

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