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segunda-feira, dezembro 15, 2003

do fundo do baú das memórias

Relembrar algumas das memórias que se encontram bem lá no fundo do baú onde guardamos recordações de situações vividas há muito ou que nos foram contadas pelos mais velhos


O Senhor Viegas

Quando há poucos dias vi e ouvi na televisão uma entrevista feita à Dona Mariana, mãe de um importante artista, actor, declamador português já falecido, prematuramente falecido, o emérito Mário Viegas, dispararam na minha memória factos há muito arrumados lá no fundo do baú das recordações.

A referida Senhora evocava a memória de seu filho, o percurso familiar, as razões que levaram a primeira filha a nascer na Amadora e o filho Mário ter nascido em Santarém. O facto da família se ter desde há muito dedicado ao comércio farmacêutico e de o seu filho Mário ter seguido um caminho tão diverso, a vida artística.

Sempre fui grande admirador do Mário Viegas. Mas fiquei com a atenção presa nesta sucessão de factos e situações. E, então, o meu espírito iluminou-se: O primeiro patrão do meu Pai, o Senhor Viegas, era o avô do actor Mário Viegas; a mãe do Mário Viegas era a pequenita que o meu Pai me contava ser a traquinas filha do patrão.

Setenta anos depois, coube-me a mim próprio ter a felicidade de cruzar estas recordações da vivência de meu Pai com as do avô do actor Mário Viegas. Vivência de patrão com um jovem marçano, mas que meu Pai sempre me referenciou como o grande mestre da sua vida profissional que dava nessa altura os primeiros passos.

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