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sábado, dezembro 20, 2003

fragmentos para a história da minha terra

Pesquisa e comentários sobre o que foi publicado, no decorrer do tempo, de autores diversos, relevante para a história da Charneca de Caparica


A Comissão de Festas de Charneca de Caparica organizava anualmente as Festas Tradicionais que começaram por se realizar na Quinta de Monserrate, então da propriedade do empresário teatral Vasco Morgado.

Era este senhor muito ligado às artes cénicas, especialmente ao teatro musical e de revista, estando a seu cargo a exploração do saudoso Teatro Monumental, em Lisboa. Esse facto, e por ele ser a maioria das vezes o mordomo das Festas da Charneca, trazia até esta aldeia rural da margem sul do Tejo muitos forasteiros.

Nessa época, e estamos a falar entre os anos 40 e 70 do Século passado, organizavam-se também os círios de peregrinação anual à Senhora do Cabo, no Cabo Espichel, que seguia um percurso ainda hoje referenciado por um marco quilométrico existente na Charneca de Caparica, junto ao Mário Casimiro, mas cujo traçado por muito deteriorado é praticamente desconhecido das gentes que hoje aqui vivem.

Conta-se, recordam os mais velhos da terra, que o círio vindo de Alcabideche com destino ao Cabo Espichel se encontrava com o da Charneca nas imediações da quita de Monserrate seguindo o restante percurso em conjunto.

Da tradição popular encontrámos esta quadra dispersa em documentação avulso:

O Velho de Alcabideche
E a Velha da Caparica
Foram à Rocha do Cabo
Acharam prenda tão rica


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