terça-feira, janeiro 13, 2004
almada, a terra e as gentes
Uma visão, se possível ilustrada, das gentes e do património natural e construído do Concelho de Almada e do seu Termo
Costa de Caparica – Festas da Vila
Vão decorrer, de 17 de Janeiro a 15 de Fevereiro, as Festas Anuais da Vila de Costa de Caparica, uma tradição de há muitos anos que anima as gentes do mar e das hortas, as pessoas que escolheram a Costa para viverem, muito embora trabalhem em Almada ou em Lisboa e, igualmente, os forasteiros.
As pessoas que deram origem à povoação da Costa de Caparica, pescadores vindos do norte de Portugal, da região de Ílhavo, ou do sul, do Algarve e também do sudoeste alentejano, cedo ficaram encantados pelas condições climatéricas e de pesca fixando-se nesta zona para onde depois chamaram as famílias.
A Costa de Caparica foi fadada para ser terra de acolhimento de imigrantes. Depois das migrações internas dos pescadores de Ílhavo e do Sudoeste Alentejano, no princípio do século passado, foram os cabo-verdianos e guineenses, nos anos setenta do mesmo século. Mais recentemente muitos emigrantes vindos das estepes dos países eslavos e nos últimos anos homens e mulheres do Brasil.
A Costa de Caparica recebeu a maior comunidade brasileira que escolheu Portugal para viver.
É neste ambiente multirracial que irá decorrer a 2ª Mostra das Caldeiradas, sentindo eu a mágoa pessoal de que a maioria desta gente, por dificuldades financeiras, não a irá degustar. De qualquer forma, aqui fica o convite: Venham até à Costa de Caparica e degustem uma deliciosa Caldeirada em um dos 36 restaurantes participantes, num dos fins-de-semana que decorrem de 17 de Janeiro a 15 de Fevereiro. Pode acontecer que nos encontremos...
Os autóctones da Costa de Caparica foram sempre gente de poucos remedeios. Confeccionavam a sua alimentação com o que do mar recolhiam e com o que nas hortas cultivavam. De ingredientes modestos mas com uma confecção apurada assim se foi construindo a gastronomia caparicana.
São diversas as receitas de caldeirada que tem sido possível recolher junto dos pescadores, mas contém, invariavelmente pescado como a xaputa, as lulas, o carapau, as amêijoas e a tramelga, esta última por ser aveludada e paladar celestial conhecida entre os pescadores da Costa por “galinha do mar”.
Costa de Caparica – Festas da Vila
Vão decorrer, de 17 de Janeiro a 15 de Fevereiro, as Festas Anuais da Vila de Costa de Caparica, uma tradição de há muitos anos que anima as gentes do mar e das hortas, as pessoas que escolheram a Costa para viverem, muito embora trabalhem em Almada ou em Lisboa e, igualmente, os forasteiros.
As pessoas que deram origem à povoação da Costa de Caparica, pescadores vindos do norte de Portugal, da região de Ílhavo, ou do sul, do Algarve e também do sudoeste alentejano, cedo ficaram encantados pelas condições climatéricas e de pesca fixando-se nesta zona para onde depois chamaram as famílias.
A Costa de Caparica foi fadada para ser terra de acolhimento de imigrantes. Depois das migrações internas dos pescadores de Ílhavo e do Sudoeste Alentejano, no princípio do século passado, foram os cabo-verdianos e guineenses, nos anos setenta do mesmo século. Mais recentemente muitos emigrantes vindos das estepes dos países eslavos e nos últimos anos homens e mulheres do Brasil.
A Costa de Caparica recebeu a maior comunidade brasileira que escolheu Portugal para viver.
É neste ambiente multirracial que irá decorrer a 2ª Mostra das Caldeiradas, sentindo eu a mágoa pessoal de que a maioria desta gente, por dificuldades financeiras, não a irá degustar. De qualquer forma, aqui fica o convite: Venham até à Costa de Caparica e degustem uma deliciosa Caldeirada em um dos 36 restaurantes participantes, num dos fins-de-semana que decorrem de 17 de Janeiro a 15 de Fevereiro. Pode acontecer que nos encontremos...
Os autóctones da Costa de Caparica foram sempre gente de poucos remedeios. Confeccionavam a sua alimentação com o que do mar recolhiam e com o que nas hortas cultivavam. De ingredientes modestos mas com uma confecção apurada assim se foi construindo a gastronomia caparicana.
São diversas as receitas de caldeirada que tem sido possível recolher junto dos pescadores, mas contém, invariavelmente pescado como a xaputa, as lulas, o carapau, as amêijoas e a tramelga, esta última por ser aveludada e paladar celestial conhecida entre os pescadores da Costa por “galinha do mar”.