sexta-feira, janeiro 16, 2004
brasil do meu encantamento
O comandante americano
O governo dos Estados Unidos vive apavorado com o espectro do terrorismo internacional. Embora a estupidez do presidente Bush não o deixe enxergar mais longe do que lhe é permitido pelos grandes senhores do capitalismo internacional, de quem se encontra refém, ele tem MEDO. Já me faz lembrar a velha história do Jack Taxas que disparava contra a sua própria sombra.
O Bush tem medo, especialmente, daqueles que mantém a espinha dorsal na vertical, que não vergam à sua chantagem e à humilhação. Na América Latina, Bush teme a Venezuela, Cuba e o Brasil. E, então, aponta o dedo “Terroristas!”.
Bush quer dominar o Mundo mesmo quando lhe dizem, pois ele consciência não tem, que está a “perder o pé”, que o Mundo não acredita nele.
Então, tenta criar uma imagem de super-herói, como aprendeu no seu único tipo de leitura, as histórias em quadrinhos:
_ Vamos voltar à Lua! (como não tenha sido por MEDO que os americanos abandonaram o projecto)
_ Vamos enviar uma nave tripulada a Marte! (como se no actual desenvolvimento científico isso fosse possível).
Entretanto, o MEDO, a “sombra do Jack Taxas”, pistoleiro e cow-boy, continua a persegui-lo:
_ Vamos exigir ao Mundo que nos voos para os Estados Unidos tragam polícias a bordo.
_ Vamos identificar ao pormenor, fotografias e impressões digitais, os viajantes que venham para os Estados Unidos com origem em países considerados “não amigos”.
Os Estados Unidos consideram, além de Cuba que é uma verdadeira espinha cravada na garganta dos governantes americanos, Venezuela e Brasil como países “perigosos”. Vai daí, os brasileiros serem incluídos na lista de “possíveis terroristas” e devidamente fichados à entrada nos “states”.
O Brasil que passou, desde há algum tempo, a ter uma coluna vertebral sã, reagiu a tamanha humilhação e afronta com a medida que seria mais lógica, reciprocidade. Não fosse o diabo tecê-las e passassem a entrar no Brasil vindos dos “states” possíveis pistoleiros, cow-boys e outros “serial killers”.
Acontece que na passada quarta-feira...
Ao desembarcar na cidade, vindo de Miami, na Flórida, o comandante Dale Robbin Hersh, 53 anos, usou o dedo médio da mão direita ao segurar sua ficha de identificação em frente ao corpo ao ser fotografado.
O comandante preso em flagrante e autuado por desacato pela Polícia Federal. No final da tarde, o comandante prestou depoimento na 1ª Vara Federal de Guarulhos, onde a empresa conseguiu fazer o acordo. Segundo o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, o valor da multa correspondente a 150 salários mínimos foi calculado com base no salário do piloto que se cifra em 10 mil dólares, e na agressão à moral e ao trabalho da PF. O dinheiro será utilizado no asilo Casa de São Paulo, em Guarulhos.
Os dez tripulantes do voo que ridicularizaram o procedimento de identificação brasileiro não foram admitidos no pais. "A tripulação acompanhou o gesto de seu comandante e começou a comportar-se de maneira jocosa, de maneira a desabonar a atitude dos policiais federais e do sistema de identificação brasileiro", afirmou o porta-voz da FP, delegado Wagner Castilho.
Os tripulantes foram isolados em uma sala da American Airlines no aeroporto da cidade e já foram sumariamente recambiados para os Estados Unidos.
sobre este tema não perder Entre o Sono e o Sonho
O governo dos Estados Unidos vive apavorado com o espectro do terrorismo internacional. Embora a estupidez do presidente Bush não o deixe enxergar mais longe do que lhe é permitido pelos grandes senhores do capitalismo internacional, de quem se encontra refém, ele tem MEDO. Já me faz lembrar a velha história do Jack Taxas que disparava contra a sua própria sombra.
O Bush tem medo, especialmente, daqueles que mantém a espinha dorsal na vertical, que não vergam à sua chantagem e à humilhação. Na América Latina, Bush teme a Venezuela, Cuba e o Brasil. E, então, aponta o dedo “Terroristas!”.
Bush quer dominar o Mundo mesmo quando lhe dizem, pois ele consciência não tem, que está a “perder o pé”, que o Mundo não acredita nele.
Então, tenta criar uma imagem de super-herói, como aprendeu no seu único tipo de leitura, as histórias em quadrinhos:
_ Vamos voltar à Lua! (como não tenha sido por MEDO que os americanos abandonaram o projecto)
_ Vamos enviar uma nave tripulada a Marte! (como se no actual desenvolvimento científico isso fosse possível).
Entretanto, o MEDO, a “sombra do Jack Taxas”, pistoleiro e cow-boy, continua a persegui-lo:
_ Vamos exigir ao Mundo que nos voos para os Estados Unidos tragam polícias a bordo.
_ Vamos identificar ao pormenor, fotografias e impressões digitais, os viajantes que venham para os Estados Unidos com origem em países considerados “não amigos”.
Os Estados Unidos consideram, além de Cuba que é uma verdadeira espinha cravada na garganta dos governantes americanos, Venezuela e Brasil como países “perigosos”. Vai daí, os brasileiros serem incluídos na lista de “possíveis terroristas” e devidamente fichados à entrada nos “states”.
O Brasil que passou, desde há algum tempo, a ter uma coluna vertebral sã, reagiu a tamanha humilhação e afronta com a medida que seria mais lógica, reciprocidade. Não fosse o diabo tecê-las e passassem a entrar no Brasil vindos dos “states” possíveis pistoleiros, cow-boys e outros “serial killers”.
Acontece que na passada quarta-feira...
Ao desembarcar na cidade, vindo de Miami, na Flórida, o comandante Dale Robbin Hersh, 53 anos, usou o dedo médio da mão direita ao segurar sua ficha de identificação em frente ao corpo ao ser fotografado.
O comandante preso em flagrante e autuado por desacato pela Polícia Federal. No final da tarde, o comandante prestou depoimento na 1ª Vara Federal de Guarulhos, onde a empresa conseguiu fazer o acordo. Segundo o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, o valor da multa correspondente a 150 salários mínimos foi calculado com base no salário do piloto que se cifra em 10 mil dólares, e na agressão à moral e ao trabalho da PF. O dinheiro será utilizado no asilo Casa de São Paulo, em Guarulhos.
Os dez tripulantes do voo que ridicularizaram o procedimento de identificação brasileiro não foram admitidos no pais. "A tripulação acompanhou o gesto de seu comandante e começou a comportar-se de maneira jocosa, de maneira a desabonar a atitude dos policiais federais e do sistema de identificação brasileiro", afirmou o porta-voz da FP, delegado Wagner Castilho.
Os tripulantes foram isolados em uma sala da American Airlines no aeroporto da cidade e já foram sumariamente recambiados para os Estados Unidos.
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