sábado, janeiro 10, 2004
solidão sua eterna companheira
O velho andarilho
Curvado de cansaço
Louco de dor
Das agruras da longa caminhada
Fixou, de súbito, o infinito.
Lá longe, qual oásis
Frescura cor de esperança
E muita transparência
Cura da sua dor, alívio da sua mágoa.
A ilusão que sempre o acompanhou
Deu-lhe forças para atingir
O bem querido.
Aproximou-se
Dirigiu-lhe palavras de loucura.
De muito querer.
De súbito
A fresca verdura
A água translúcida
A cor dos lírios e dos nenúfares
Em mulher se transformou.
Numa rápida mutação
A bela mulher de doçura sem fim
Mergulhou no jovem rio
Que a seu lado serpenteava.
Um esfregar de olhos
Um inacreditável acontecimento
O espanto.
O romeiro viu-se só
Nos caminhos sem sentido e sem rumo.
Solidão sua eterna companheira.
Curvado de cansaço
Louco de dor
Das agruras da longa caminhada
Fixou, de súbito, o infinito.
Lá longe, qual oásis
Frescura cor de esperança
E muita transparência
Cura da sua dor, alívio da sua mágoa.
A ilusão que sempre o acompanhou
Deu-lhe forças para atingir
O bem querido.
Aproximou-se
Dirigiu-lhe palavras de loucura.
De muito querer.
De súbito
A fresca verdura
A água translúcida
A cor dos lírios e dos nenúfares
Em mulher se transformou.
Numa rápida mutação
A bela mulher de doçura sem fim
Mergulhou no jovem rio
Que a seu lado serpenteava.
Um esfregar de olhos
Um inacreditável acontecimento
O espanto.
O romeiro viu-se só
Nos caminhos sem sentido e sem rumo.
Solidão sua eterna companheira.