sábado, fevereiro 14, 2004
sentir o povo que vive
O fotógrafo e a escritora percorrem a calçada, vivem o Povo. Ele, escreve ideias e sentimentos com cada clique da sua máquina fotográfica. Ela, obtém as mais belas imagens com um simples pestanejar dos cílios e a leveza da pena na escrita.
Um dia muito especial
Com o passar dos dias, com o aproximar-se do Carnaval a calçada vai ganhando maior animação. As pessoas já começaram a “deitar para trás das costas” os problemas e dificuldades do dia-a-dia e vivem agora as emoções da festa, a agitação das ruas.
A Escritora e o Fotógrafo não fogem à regra, nem desejam que tal aconteça. Querem viver intensamente o sentimento popular, do Povo a que pertencem, na calçada que lhes dá a inspiração e o trabalho.
_ Temos aí os folguedos do Carnaval não tarda..., disse pensativa a Escritora.
_ Sim, a alegria vem para as ruas, mesmo deixando tristeza e preocupações em casa.
_ É verdade! É a época dos mascarados. Dos blocos, frevos, maracatus, caboclinhos, muita originalidade e criatividade...
_ É mesmo, querida amiga. Vou citar Oscar Wilde: Um homem só se revela verdadeiramente quando usa uma máscara.
Há longo tempo que vêm percorrendo a calçada lentamente. Os cheiros dos jasmins e da deliciosa comida que está a ser confeccionada nos diversos bares situados ao longo da calçada são um autêntico desafio aos sentires.
_ Se que você adora ostras... eu também. Vamos comer umas ostras e beber uma cervejinha?, sugeriu o Fotógrafo não resistindo ao apelo da tentação das tasquinhas, dos botecos.
_ Vamos sim! Mas vou sugerir-lhe um tempero delicioso para as ostras a que você não está habituado lá para os lados onde o Sol nasce.
_ Diga qual. Confio totalmente no seu bom gosto.
_ Limão, azeite, pimenta e sal!
_ E uma cervejinha Skol, não?
_ Porque não? Boa sugestão!
Deliciaram-se com as ostras fresquíssimas, com um tempero que o Fotógrafo nunca antes tinha experimentado, acompanhadas de “algumas” cervejinhas bem geladas. A missão do dia terminara da melhor forma, depois de uma longa caminhada calçada acima e de alguma conversa sobre o Carnaval já tão próximo.
De novo na calçada pararam frente a frente, enquanto o Fotógrafo agarrava com afecto os braços da Escritora.
_ Minha querida amiga, não posso despedir-me sem lhe dar muitos parabéns!
_ ???
_ Faz hoje nove anos você pela segunda vez se sentia a mulher mais feliz do Mundo! Essa é uma das âncoras mais firmes de sua vida. Muitos parabéns.
As lágrimas rolaram a fio pelo rosto da Escritora. Lágrimas de muita alegria e felicidade. Não é que o fotógrafo havia feito ternamente “clique”, não na câmara fotográfica, mas em sua alma?
Um dia muito especial
Com o passar dos dias, com o aproximar-se do Carnaval a calçada vai ganhando maior animação. As pessoas já começaram a “deitar para trás das costas” os problemas e dificuldades do dia-a-dia e vivem agora as emoções da festa, a agitação das ruas.
A Escritora e o Fotógrafo não fogem à regra, nem desejam que tal aconteça. Querem viver intensamente o sentimento popular, do Povo a que pertencem, na calçada que lhes dá a inspiração e o trabalho.
_ Temos aí os folguedos do Carnaval não tarda..., disse pensativa a Escritora.
_ Sim, a alegria vem para as ruas, mesmo deixando tristeza e preocupações em casa.
_ É verdade! É a época dos mascarados. Dos blocos, frevos, maracatus, caboclinhos, muita originalidade e criatividade...
_ É mesmo, querida amiga. Vou citar Oscar Wilde: Um homem só se revela verdadeiramente quando usa uma máscara.
Há longo tempo que vêm percorrendo a calçada lentamente. Os cheiros dos jasmins e da deliciosa comida que está a ser confeccionada nos diversos bares situados ao longo da calçada são um autêntico desafio aos sentires.
_ Se que você adora ostras... eu também. Vamos comer umas ostras e beber uma cervejinha?, sugeriu o Fotógrafo não resistindo ao apelo da tentação das tasquinhas, dos botecos.
_ Vamos sim! Mas vou sugerir-lhe um tempero delicioso para as ostras a que você não está habituado lá para os lados onde o Sol nasce.
_ Diga qual. Confio totalmente no seu bom gosto.
_ Limão, azeite, pimenta e sal!
_ E uma cervejinha Skol, não?
_ Porque não? Boa sugestão!
Deliciaram-se com as ostras fresquíssimas, com um tempero que o Fotógrafo nunca antes tinha experimentado, acompanhadas de “algumas” cervejinhas bem geladas. A missão do dia terminara da melhor forma, depois de uma longa caminhada calçada acima e de alguma conversa sobre o Carnaval já tão próximo.
De novo na calçada pararam frente a frente, enquanto o Fotógrafo agarrava com afecto os braços da Escritora.
_ Minha querida amiga, não posso despedir-me sem lhe dar muitos parabéns!
_ ???
_ Faz hoje nove anos você pela segunda vez se sentia a mulher mais feliz do Mundo! Essa é uma das âncoras mais firmes de sua vida. Muitos parabéns.
As lágrimas rolaram a fio pelo rosto da Escritora. Lágrimas de muita alegria e felicidade. Não é que o fotógrafo havia feito ternamente “clique”, não na câmara fotográfica, mas em sua alma?