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quarta-feira, março 17, 2004

almada, a terra e as gentes

Uma visão, se possível ilustrada, das gentes e do património natural e construído do Concelho de Almada e do seu Termo


A Mata dos Medos

Inserida na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica, a Mata dos Medos consiste num vasto aglomerado arbóreo que foi mandado semear pelo rei D. João V, com o objectivo de fixar as areias das dunas sujeiras ao efeito de erosão dos ventos e que invadiam os terrenos agrícolas do interior.

A Mata dos Medos está constituída desde 1971 como Reserva Botânica protegida por lei e abrange 338 hectares de floresta, onde predomina o pinheiro-manso, embora se possam observar diversas espécies arbóreas de importante valor.



A Mata dos Medos pode ser percorrida pedonalmente por dois caminhos diferentes que passam junto às principais espécies arbóreas e também de arbustos com passagem obrigatória por um dos miradouros sobranceiros às praia e de onde se desfruta magnífica panorâmica, desde a Serra de Sintra a Norte, até ao Cabo Espichel e Serra da Arrábida a Sul e a Nascente.

O Poente fica reservado para um deslumbrante pôr-do-sol quando o astro-rei mergulha aparentemente nas azuis e amplas águas do Oceano Atlântico.



Neste percurso por tão delicada região todos os nossos sentidos são estimulados de forma única. Debaixo da sombra protectora dos pinheiros-mansos, vários arbustos podem ser identificados nas suas cores e odores ímpares. A sabina das praias, com suas bagas vermelhas, o medronheiro, cujas baga de amarelo a vermelho, consoante a maturação, são comestíveis e possuem um ligeiro teor alcoólico.

Os odores do rosmaninho, do alecrim, do tomilho e da salva inebriam-nos os sentidos e acompanham toda a nossa viagem. Lá mais no alto, pairando no azul do céu, podem ser observadas as águias reais, o peneireiro, o mocho galego ou a coruja do mato. A não perder é a oportunidade de observar a vivência dos corvídeos da Mata dos Medos em agregado familiar de um macho e de duas fêmeas.



Comments:
Sr. Victor Reis,

Gosto muito da sua foto da Fonte da Telha, onde se vê lá em baixo o Largo dos Pescadores, eu fui criado até aos 18 anos na Fonte da Telha. Seria possível enviar-me essa foto mas no tamanho original. Essa foto faz-me recordar os meus tempos de infancia e de adolescente. Ficar-lhe-ia muito grato por essa foto no tamanho original. meu e-mail: miguel@ondalivre.com

Cumprimentos,

Miguel Silva
 
Amigo Miguel Silva
Vou falar com o meu amigo Olho de Lince, autor da fotografia, e ele com certeza lhe fará o envio.
Um abraço.
 
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