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quarta-feira, março 24, 2004

crónicas do tempo presente

Meditar um pouco sobre sobre o "que faz correr o ser humano" neste Mundo em que transformações profundas e urgentes são determinantes para a sobrevivência da nossa Civilização.


Os 7 pecados sociais

Por razões tão diversas do pensar e do sentir o número 7 sempre acompanhou a minha existência, como, aliás, pela sua magia, terá acompanhado a vida de milhões de pessoas deste planeta, que de alguma forma se interessam por estas coisas do sentido e significado dos números.

Particularmente, o meu interesse maior centra-se nas 7 cores do arco-íris, ao ponto de ser a designação de uma estação emissora-receptora da Banda do Cidadão que mantive em grande actividades no decorrer de muitos anos, de ser uma temática para coleccionismo das mais variadas peças, de ser a designação de base de um sítio que mantenho na auto-estrada da a informação há longos anos.

Acontece que a magia do 7 se encontra no facto de um sem número de factos se pautarem pela sua métrica: as 7 cores do arco-íris; as 7 notas musicais; os 7 orifícios do rosto humano; os 7 dias da semana; os 7 pecados capitais; as 7 maravilhas do Mundo; os 7 mares do planeta Terra; as 7 colinas de Lisboa...

Na Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa, de 15 de Setembro de 2003, estão referidos os 7 pecados sociais que afectam a sociedade actual. Sobre cada um deles pensei um pouco, mas muito mais haverá a meditar.

Egoísmo individualista – Eu, o meu bem-estar, a satisfação dos meus desejos constituem o objectivo principal de vida, nem que para isso tenha que espezinhar cruelmente o meu semelhante, mesmo que de familiares se trate. É a cegueira total duma civilização.

Consumismo exagerado – Consumir constitui o ponto alto de um estatuto humano e social, onde devemos sempre ultrapassar os nossos vizinhos e amigos na aquisição de bens de consumo mesmo que supérfluos ou que nunca venham a ser utilizados.

Corrupção – É considerada uma actividade normal a apropriação indevida de propinas ou bens públicos ou alheios dos quais se possa dispor em actos de gestão, sendo mesmo considerados “parvos” os que o não fazem e excluídos em termos sociais e de grupo.

Desarmonia do sistema fiscal – São as pequenas fugas individuais ao pagamento de impostos que irão sobrecarregar o colectivo e são as grandes fugas das entidades bem escoradas num proteccionismo da máquina institucional que tendem a destruir um país.

Irresponsabilidade na estrada – É a irresponsabilidade generalizada de quem pelo facto de conduzir um veículo automóvel se julga dono do mundo, não respeita terceiros nem mesmo os próprios filhos que transporta em total falta de segurança, ignora o meio envolvente.

Comercialização do desporto – O jogo deixou de ser uma actividade de lazer e de entretenimento, de aplicação da destreza e da imaginação, do saber e da inteligência, para movimentar milhões e ser fonte de influências e de corrupção. Já não há verdade no jogo.

Exclusão social – É a resultante da falta de igualdade entre as gentes no acesso à aprendizagem, à saúde e à justiça, agravada pelo facto dos países receberem cada vez mais refugiados sem lhes concederem o mínimo de refúgio, exploram e desprezam de seguida.

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