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domingo, maio 16, 2004

caminhando se faz caminho

Alguns apontamentos sobre pequenos percursos em que os sentidos são despertos para o Património Natural e Construído através das cores e dos odores, das estórias e das tradições, dos saberes e dos sentires. Venham connosco fazer este caminho...


da Exposição de Arte até ao Portinho, pela Arrábida

Uma exposição de obras de arte é sempre um bom começo de uma caminhada. Tal aconteceu nas instalações da JP Vinhos onde se encontra patente ao público a exposição “Arte Vinho Paixão” com obras do acervo de Joe Berardo. Na impossibilidade de fotografar as obras expostas aqui fica uma não menos preciosa oliveira milenar.



O jardim envolvente merece, por si só, uma visita cuidada tantos são os pontos de interesse. Além de uma vegetação luxuriante e de apontamentos escultóricos dispersos um pouco por todo o espaço ajardinado, podemos ser surpreendidos a cada momento pelo surgir de uma imagem extraordinária.



Antes de iniciarmos a subida para a Serra da Arrábida, logo a seguir a Vila Nogueira de Azeitão, uma paragem no salão de chá da Cerâmica Lampadário. Pasteis de leite, pão com manteiga de ovelha ou com queijo de Azeitão é reconfortante. Antes do reinício da viagem a visita ao atelier das ceramistas.



Depois de subir a Arrábida, Casal da Serra passado e o Convento dos Monges Arrabidinos lá ao longe, a descida para o nível do mar pela curva bem apertada junto à casa onde viveu Sebastião da Gama, o professor da sala 20 do meu baú de memórias, e logo estamos no Portinho da Arrábida.



Vigilantes e atentas, as gaivotas preparam cada voo que efectuam para um objectivo bem determinado. Ou rodopiam saltitando de rocha em rocha debicando os pedaços de pão que lhes atiram do restaurante mais próximo, ou ensaiam longos voos ao horizonte do oceano na procura de um barco que traga o peixe de que tanto gostam.



Tranquilidade. O voo da gaivota confunde-se com as “asas” do mar azul no fim-de-tarde que se aproxima. Com as voltas que a costa dá o pôr-do-sol não está do lado do mar, mas para lá da montanha que esconde sonhos e esperanças.




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