sábado, maio 22, 2004
sentir o povo que vive
O fotógrafo e a escritora percorrem a calçada, vivem o Povo. Ele, escreve ideias e sentimentos com cada clique da sua máquina fotográfica. Ela, obtém as mais belas imagens com um simples pestanejar dos cílios e a leveza da pena na escrita.
O pequenino morcego
Por vezes, quando o Fotógrafo e a Escritora se encontram, mais do que meditarem e conversarem sobre as preocupações da actualidade, agrada-lhes contarem um ao outro pequenas histórias de encantar. Melhor, histórias de encantamento.
_Hoje sinto-me ouvinte desejosa de te escutar... escutar uma dessas realidades feita estória de afectos e quereres.
_Sim? Então escuta...
“Solitário no seu voar irregular, na permanente actividade de alimentação com base em pequenos insectos, procura na minha companhia diária mitigar esse seu estado de vida.
Acompanha-me nas minhas caminhadas nocturnas no passeio das cadelinhas ou quando vou colocar o lixo no respectivo latão, em voos rasantes, em círculos, que são uma forma muito própria de comunicação.
Pequenino mamífero, por muitos hostilizado, sente que gosto dele e da sua companhia e, portanto, gosta “igualmente de mim”. Companhia habitual ao longo dos meses e meses, uma noite fez-me uma surpresa.
Apresentou-me a companheira. A partir daí as minhas caminhadas nocturnas passaram a ser acompanhadas por dois pequenos mamíferos voadores.”
Haviam aproveitado estes momentos de “contar estórias” para se sentarem naquele banco de jardim sobranceiro ao mar azul. Levantaram-se, agora, e lá caminharam calçada acima.
O pequenino morcego
Por vezes, quando o Fotógrafo e a Escritora se encontram, mais do que meditarem e conversarem sobre as preocupações da actualidade, agrada-lhes contarem um ao outro pequenas histórias de encantar. Melhor, histórias de encantamento.
_Hoje sinto-me ouvinte desejosa de te escutar... escutar uma dessas realidades feita estória de afectos e quereres.
_Sim? Então escuta...
“Solitário no seu voar irregular, na permanente actividade de alimentação com base em pequenos insectos, procura na minha companhia diária mitigar esse seu estado de vida.
Acompanha-me nas minhas caminhadas nocturnas no passeio das cadelinhas ou quando vou colocar o lixo no respectivo latão, em voos rasantes, em círculos, que são uma forma muito própria de comunicação.
Pequenino mamífero, por muitos hostilizado, sente que gosto dele e da sua companhia e, portanto, gosta “igualmente de mim”. Companhia habitual ao longo dos meses e meses, uma noite fez-me uma surpresa.
Apresentou-me a companheira. A partir daí as minhas caminhadas nocturnas passaram a ser acompanhadas por dois pequenos mamíferos voadores.”
Haviam aproveitado estes momentos de “contar estórias” para se sentarem naquele banco de jardim sobranceiro ao mar azul. Levantaram-se, agora, e lá caminharam calçada acima.