sábado, maio 29, 2004
sentir o povo que vive
O fotógrafo e a escritora percorrem a calçada, vivem o Povo. Ele, escreve ideias e sentimentos com cada clique da sua máquina fotográfica. Ela, obtém as mais belas imagens com um simples pestanejar dos cílios e a leveza da pena na escrita.
Assim o quis a Natureza
Toda a noite chovera forte como, aliás, as previsões meteorológicas previra. Fortes bátegas de água cujos pingos enormes tamborilavam nos beirais dos telhados transformaram-se em caudais volumosos que corriam rua abaixo na direcção dos sumidouros.
As notícias que a televisão transmitira à noite sobre as tempestades e até um tremor de terra que haviam assolado a zona do Caribe não deixavam as gentes tranquilas. Sono agitado, o aflorar de um olhar à janela para ver “como estava o tempo”, o retomar o sono para pouco depois o ciclo se repetir.
Quando os primeiros raios da aurora iluminaram os pontos mais altos da cidade o “mau tempo” aparentava ter passado. As aves ensaiavam os primeiros voos do dia, ouvia-se no ar um chilrear de sons variados, a Natureza quisera iluminar e festejar o nascer deste dia com uma especial afectividade.
Os preparos matinais realizados e o Fotógrafo saiu à rua festejar, ele também, com a Natureza esta transformação climatérica tão profunda. E ao mesmo tempo que mentalmente se interrogava dos desígnios da Natureza, sorria pela resposta de pronto encontrada.
Daqui a mais um pouco encontrar-se-ia, como habitualmente, com a Escritora com quem encetaria a sua diária caminhada calçada acima ao encontro deste Povo que vive. Que labuta pelo melhor viver no dia-a-dia que sorri à esperança que cada vez mais ilumina o seu rosto.
Caminhou na direcção do jardim, máquina fotográfica à tiracolo, olhar atento as pessoas que caminhavam para os seus afazeres diários, olhando os seus semelhantes com ternura, olhando o Mundo com um misto de preocupação e esperança.
O braço colocado atrás das costas, escondendo a mão, ou o que ela continha, era a postura do caminhas do Fotógrafo, algo diversa do habitual. Lá mais abaixo, caminhando na sua direcção, ao seu encontro, vinha a Escritora com ar prazenteiro de dia bem começado.
_ Muitas Felicidades Querida Amiga! _Aqui tem para si...
Na mão que se mantivera escondida atrás das costas, algo que só os dois conseguiam vislumbrar: Uma rosa única, em tonalidades de rosa e laranja, bela rosa como belo era aquele dia. Assim o quis a Natureza.
Assim o quis a Natureza
Toda a noite chovera forte como, aliás, as previsões meteorológicas previra. Fortes bátegas de água cujos pingos enormes tamborilavam nos beirais dos telhados transformaram-se em caudais volumosos que corriam rua abaixo na direcção dos sumidouros.
As notícias que a televisão transmitira à noite sobre as tempestades e até um tremor de terra que haviam assolado a zona do Caribe não deixavam as gentes tranquilas. Sono agitado, o aflorar de um olhar à janela para ver “como estava o tempo”, o retomar o sono para pouco depois o ciclo se repetir.
Quando os primeiros raios da aurora iluminaram os pontos mais altos da cidade o “mau tempo” aparentava ter passado. As aves ensaiavam os primeiros voos do dia, ouvia-se no ar um chilrear de sons variados, a Natureza quisera iluminar e festejar o nascer deste dia com uma especial afectividade.
Os preparos matinais realizados e o Fotógrafo saiu à rua festejar, ele também, com a Natureza esta transformação climatérica tão profunda. E ao mesmo tempo que mentalmente se interrogava dos desígnios da Natureza, sorria pela resposta de pronto encontrada.
Daqui a mais um pouco encontrar-se-ia, como habitualmente, com a Escritora com quem encetaria a sua diária caminhada calçada acima ao encontro deste Povo que vive. Que labuta pelo melhor viver no dia-a-dia que sorri à esperança que cada vez mais ilumina o seu rosto.
Caminhou na direcção do jardim, máquina fotográfica à tiracolo, olhar atento as pessoas que caminhavam para os seus afazeres diários, olhando os seus semelhantes com ternura, olhando o Mundo com um misto de preocupação e esperança.
O braço colocado atrás das costas, escondendo a mão, ou o que ela continha, era a postura do caminhas do Fotógrafo, algo diversa do habitual. Lá mais abaixo, caminhando na sua direcção, ao seu encontro, vinha a Escritora com ar prazenteiro de dia bem começado.
_ Muitas Felicidades Querida Amiga! _Aqui tem para si...
Na mão que se mantivera escondida atrás das costas, algo que só os dois conseguiam vislumbrar: Uma rosa única, em tonalidades de rosa e laranja, bela rosa como belo era aquele dia. Assim o quis a Natureza.