quinta-feira, junho 17, 2004
coleccionar... pacotes de açúcar
Uma vez por semana a Oficina vai dedicar um espaço ao coleccionismo de pacotes de açúcar. Esta colecção integra-se no espírito geral da Oficina “para todos” atendendo a quantidade e diversidade de peças existentes, a um custo reduzido, sem perder o interesse lúdico de coleccionar e aprender coleccionando.
Um mundo novo ainda possível
A colecção de pacotes de açúcar é uma das colecções chamadas "pobres", comparativamente à de selos, moedas e tantas outras peças a que somente bolsas privilegiadas podem aceder, não pelo seu conteúdo que é riquíssimo, mas pelo custo das peças, a maioria obtida nos cafés com o sacrifício de beber um café sem açúcar, o chamado café dos apreciadores.
Contudo, é esta colecção, como tantas outras situações neste mundo se devidamente utilizadas, um alforge de amizades e de solidariedade.
Há uns tempos atras, durante a participação telefónica num programa das tardes televisivas, dei conta do facto de coleccionar pacotes de açúcar num diálogo que estabeleci com o Carlos Ribeiro, apresentador do mesmo e meu amigo de velha data.
Passados alguns meses recebi um telefonema de uma telespectadora que assistira ao programa dizendo-me que tinha ouvido a minha intervenção, que dava muito valor a quem se dedicava ao coleccionismo e como havia juntado muitos pacotes de açúcar gostaria de se encontrar comigo para os entregar.
Encontro marcado. Na data e à hora combinada, pontualidade britânica, encontra-mo-nos num café de tradição em Almada. Apresentações feitas, tratava-se de duas senhoras, irmãs, de elevada educação e delicadeza, moçambicanas de origem indiana, vindas para Portugal depois da independência do seu país natal.
Dois dedos de conversa e a concretização do objectivo do encontro. Foi-me entregue um saco com imensos pacotes de açúcar que tinham juntado cuidadosamente. Uma alegria imensa, mais ainda de quem oferecia do que de mim que os recebia.
Perguntei-me a mim próprio: “Mas ainda existe gente assim?” Que sentem tamanha alegria ao agradarem a outra pessoa sem nada esperarem em troca, a não ser reconhecimento. Não tenho, agora, quaisquer dúvidas que o “tal” mundo novo que está na vontade de muita gente ainda é possível.
Ainda existem neste planeta pessoas que valorizam mais a amizade, a solidariedade e os afectos do que o poder, o dinheiro, o egoísmo.
O mais importante: estas pessoas têm um nome, Maria Cristina e Maria Luísa.
Um mundo novo ainda possível
A colecção de pacotes de açúcar é uma das colecções chamadas "pobres", comparativamente à de selos, moedas e tantas outras peças a que somente bolsas privilegiadas podem aceder, não pelo seu conteúdo que é riquíssimo, mas pelo custo das peças, a maioria obtida nos cafés com o sacrifício de beber um café sem açúcar, o chamado café dos apreciadores.
Contudo, é esta colecção, como tantas outras situações neste mundo se devidamente utilizadas, um alforge de amizades e de solidariedade.
Há uns tempos atras, durante a participação telefónica num programa das tardes televisivas, dei conta do facto de coleccionar pacotes de açúcar num diálogo que estabeleci com o Carlos Ribeiro, apresentador do mesmo e meu amigo de velha data.
Passados alguns meses recebi um telefonema de uma telespectadora que assistira ao programa dizendo-me que tinha ouvido a minha intervenção, que dava muito valor a quem se dedicava ao coleccionismo e como havia juntado muitos pacotes de açúcar gostaria de se encontrar comigo para os entregar.
Encontro marcado. Na data e à hora combinada, pontualidade britânica, encontra-mo-nos num café de tradição em Almada. Apresentações feitas, tratava-se de duas senhoras, irmãs, de elevada educação e delicadeza, moçambicanas de origem indiana, vindas para Portugal depois da independência do seu país natal.
Dois dedos de conversa e a concretização do objectivo do encontro. Foi-me entregue um saco com imensos pacotes de açúcar que tinham juntado cuidadosamente. Uma alegria imensa, mais ainda de quem oferecia do que de mim que os recebia.
Perguntei-me a mim próprio: “Mas ainda existe gente assim?” Que sentem tamanha alegria ao agradarem a outra pessoa sem nada esperarem em troca, a não ser reconhecimento. Não tenho, agora, quaisquer dúvidas que o “tal” mundo novo que está na vontade de muita gente ainda é possível.
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