terça-feira, junho 22, 2004
espaço de poetar
O Romeiro
O romeiro amparado no bordão
Cansado dos rumos do sem fim percorridos
Fita com o olhar vago o infinito e a solidão
Onde arde a chama que não vê mas sabe existir.
No sentir do amor passado mas sempre vivo
Encetou o romeiro a longa caminhada
Por tortuosos desfiladeiros e atalhos
Na busca da imagem querida e adorada.
No rosto marcado pelo suor e pelas lágrimas
Surge, por vezes, uma réstia cor de esperança
Aquela que sempre o acompanhou
E o doirado Sol das planuras imensas que nunca alcançou.
O romeiro amparado no bordão
Cansado dos rumos do sem fim percorridos
Fita com o olhar vago o infinito e a solidão
Onde arde a chama que não vê mas sabe existir.
No sentir do amor passado mas sempre vivo
Encetou o romeiro a longa caminhada
Por tortuosos desfiladeiros e atalhos
Na busca da imagem querida e adorada.
No rosto marcado pelo suor e pelas lágrimas
Surge, por vezes, uma réstia cor de esperança
Aquela que sempre o acompanhou
E o doirado Sol das planuras imensas que nunca alcançou.