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sábado, junho 26, 2004

sentir o povo que vive

O fotógrafo e a escritora percorrem a calçada, vivem o Povo. Ele, escreve ideias e sentimentos com cada clique da sua máquina fotográfica. Ela, obtém as mais belas imagens com um simples pestanejar dos cílios e a leveza da pena na escrita.


Inspiração

Calçada acima, o Fotógrafo sentiu uma necessidade imperiosa de tomar um café. Já seria o terceiro do dia ainda agora começado? A verdade é que pretendia fazer uma paragem no turbilhão de ideias e de pensamentos que lhe assolaram o cérebro. Pretendia para e colocar as ideias em ordem.

_Dê-me um café em chávena pequena, um expresso, uma bica como dizemos lá por Lisboa. Café servido e lentamente degustado enquanto, na realidade, as ideias se alinhavam. As ideias arrumadas já deixariam espaço para poder meditar num assunto que o preocupava.

O tema sobre o qual pretendia meditar e, ao fim e ao cabo, o mesmo que lhe mantinha o cérebro em turbilhão era, aparentemente, simples: a inspiração, as fontes de inspiração, a motivação, as musas inspiradoras.

Encostado ao balcão degustando lentamente o café, deixou vogar o seu pensamento e a sua imaginação. Recordou-se das imagens baças e sem conteúdo que obtinha com o seu equipamento fotográfico. Do fotografar por fotografar, o que tendo dado aso à criação de um espólio de imagens interessantes, lhes faltava o rasgo de brilho fundamental a qualquer obra de arte.

Recordou-se dos sonhos alados e recorrentes, que conseguiu decifrar com a ajuda da Escritora e que lhe abriu grandes horizontes de criação, dando conteúdo aos textos, dando brilho às imagens, dando coerência ao conjunto texto e imagem.

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