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sexta-feira, julho 30, 2004

espaço de poetar

Transparência

Pequenita, formosa, jeitosinha até
Morena, mais escura ainda
Algo cigana.

Caminha prazenteira empurrando um carrinho de bebé
Onde transporta s filha de seu ser
Pedaço da sua carne, do seu íntimo.

Os olhos que a fixam abrem de espanto
Incrédulos
Olhar agora mais atento, semicerrado.

Por debaixo da blusa branca, transparente
Vislumbram-se seios bonitos, atrevidos
Com os bicos muito escuros, arrogantes
Querendo trespassar a ténue protecção
Diáfana fantasia, imaginação.

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