sábado, julho 10, 2004
sentir o povo que vive
O fotógrafo e a escritora percorrem a calçada, vivem o Povo. Ele, escreve ideias e sentimentos com cada clique da sua máquina fotográfica. Ela, obtém as mais belas imagens com um simples pestanejar dos cílios e a leveza da pena na escrita.
O brilho de uma imagem
O Fotógrafo e a escritora encontraram-se bem cedo naquela manha invernosa (Verão pleno do outro lado do Atlântico no hemisfério Norte) como habitualmente no banco do jardim sobranceiro ao amplo mar. Viram o sol a tentar vencer a densa bruma matinal que só possibilitava a visão de silhuetas que noutras circunstâncias seriam figuras bem delineadas.
A Escritora comentava:
_Que se passa querido amigo? Estas fotografias de flores continuam belas como sempre, mas falta-lhes luz. Estão mais baças do que o habitual.
_Por muitos elogios que façam e tenham feitos às minhas fotografias elas, na realidade, resultam da beleza da própria Natureza e da alma quer do fotógrafo, quer de quem as vê. Assim, porque a Natureza continua maravilhosa, talvez a alma do fotógrafo não tenha a mesma luminosidade de antigamente...
Desde há algum tempo, o Fotógrafo vem sentindo que a saúde já não é a mesma. Um sinal de alarme aqui, um sintoma inesperado acolá, a imagem se vai compondo. Não comenta com ninguém, muito menos com seus amigos, que deseja não preocupar, mas vai-lhe faltando o tal brilho que suas flores reflectem.
O resultado dos exames médicos não são optimistas, mas a vida e as solicitações continuam. O único sinal de que algo não vai bem, detectou-o a Escritora: a perca de luminosidade das fotografias das flores que o Fotógrafo regularmente vai publicando.
O Fotógrafo recordou à Escritora:
_Querida amiga, o que conta na realidade é o sonho. O sonho tem asas e sempre chega mais longe. Ultrapassa montanhas e mares, leva-nos sempre muito para lá da realidade das coisas terrenas. Em qualquer circunstância o Mundo um dia será melhor e os afectos vencerão.
Uma lágrima correu, furtiva. Pelo rosto da Escritora que a sentiu como um terno beijo.
O brilho de uma imagem
O Fotógrafo e a escritora encontraram-se bem cedo naquela manha invernosa (Verão pleno do outro lado do Atlântico no hemisfério Norte) como habitualmente no banco do jardim sobranceiro ao amplo mar. Viram o sol a tentar vencer a densa bruma matinal que só possibilitava a visão de silhuetas que noutras circunstâncias seriam figuras bem delineadas.
A Escritora comentava:
_Que se passa querido amigo? Estas fotografias de flores continuam belas como sempre, mas falta-lhes luz. Estão mais baças do que o habitual.
_Por muitos elogios que façam e tenham feitos às minhas fotografias elas, na realidade, resultam da beleza da própria Natureza e da alma quer do fotógrafo, quer de quem as vê. Assim, porque a Natureza continua maravilhosa, talvez a alma do fotógrafo não tenha a mesma luminosidade de antigamente...
Desde há algum tempo, o Fotógrafo vem sentindo que a saúde já não é a mesma. Um sinal de alarme aqui, um sintoma inesperado acolá, a imagem se vai compondo. Não comenta com ninguém, muito menos com seus amigos, que deseja não preocupar, mas vai-lhe faltando o tal brilho que suas flores reflectem.
O resultado dos exames médicos não são optimistas, mas a vida e as solicitações continuam. O único sinal de que algo não vai bem, detectou-o a Escritora: a perca de luminosidade das fotografias das flores que o Fotógrafo regularmente vai publicando.
O Fotógrafo recordou à Escritora:
_Querida amiga, o que conta na realidade é o sonho. O sonho tem asas e sempre chega mais longe. Ultrapassa montanhas e mares, leva-nos sempre muito para lá da realidade das coisas terrenas. Em qualquer circunstância o Mundo um dia será melhor e os afectos vencerão.
Uma lágrima correu, furtiva. Pelo rosto da Escritora que a sentiu como um terno beijo.