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sábado, setembro 18, 2004

sentir o povo que vive

O fotógrafo e a escritora percorrem a calçada, vivem o Povo. Ele, escreve ideias e sentimentos com cada clique da sua máquina fotográfica. Ela, obtém as mais belas imagens com um simples pestanejar dos cílios e a leveza da pena na escrita.


Sorrir tranquilamente

Não é por estarmos sós que caminhamos menos acompanhados, este é o sentir do Fotógrafo enquanto se desloca “calçada acima” por caminhos tantas vezes percorridos na companhia da Escritora cuja ausência tem tido alguma frequência nestes últimos tempos.

Ausência física, pois em termos espirituais ela está bem presente em cada passo com que com alguma firmeza o Fotógrafo segue calçada acima. A Escritora está, de igual forma, presente na obra que em cada largo ou nas paredes de edifícios públicos dá conta do muito trabalho desenvolvido em prol de um maior saber sobre saneamento básico e ambiente.

O Fotógrafo conhece bem o empenhamento da Escritora na campanha para as eleições de perfeito que terão lugar no próximo dia 3 de Outubro. Sabe bem que ela está actuante nas carreatas que percorrem as diversas zonas do Recife levando a mensagem de João Paulo, actual e candidato a perfeito do recife.

A Escritora, mãe dedicada aos seus dois rebentos, trabalha intensamente na campanha de João Paulo e ainda arranja tempo e muita inspiração para escrever e partilhar maravilhosos poemas de encantar. Não admira, pois, ao Fotógrafo que não sobre tempo para as caminhadas habituais.

O Fotógrafo continua a sua caminhada. Os rapazes da rua cresceram no seu saber, no seu sentir de cidadania e a isso não é estranho o empenhamento de homens como João Paulo em levarem aos estratos mais carenciados da população os conhecimentos básicos da higiene e da defesa do ambiente.

O Fotógrafo sente que as gentes do Recife irão apoiar João Paulo e sente-se feliz pela Escritora que a esta causa tem dado o melhor do seu ser e do seu saber, quantas vezes com enormes sacrifícios pessoais. O Fotógrafo sente orgulho na sua amiga Escritora, mas sempre se vai questionando:
_Não andará por aqui, no sentir de sua amiga, também coisas do coração?

E sorri, tranquilamente.

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