domingo, outubro 10, 2004
espaço de poetar
Mar da Caparica
Mar de equinócio chega forte às praias da Caparica
Em explosões de prata, fantásticos sonhos, magia
Azul profundo fulge de luar e de esperança matizado
Molda em submersos continentes, palácios e castelos.
À sétima onda o mar ganha novas energias e saberes
Pulveriza o ar com milhões de salgadas gotículas de cristal
Por instantes, a calmaria de afectos seculares forjada
O espraiar das ondas no doirado areal que aguarda tal ternura.
No embalar das águas em ondulação suave e sincopada
As gaivotas há pouco chegadas à beira-mar se deliciam
Baloiçam quais folhas de nenúfar em lago plantadas
Despertam, saltitam, esvoaçam ao sobressalto da rebentação.
Este namoro antigo do mar com a doirada areia da Caparica
É cumplicidade alimentada pelo desejo do muito querer vivido
Em que o mar oferece conchas e milhões de grãos de areia
Recebe o afago de quem sempre prazenteiramente o acolhe.
Mar de equinócio chega forte às praias da Caparica
Em explosões de prata, fantásticos sonhos, magia
Azul profundo fulge de luar e de esperança matizado
Molda em submersos continentes, palácios e castelos.
À sétima onda o mar ganha novas energias e saberes
Pulveriza o ar com milhões de salgadas gotículas de cristal
Por instantes, a calmaria de afectos seculares forjada
O espraiar das ondas no doirado areal que aguarda tal ternura.
No embalar das águas em ondulação suave e sincopada
As gaivotas há pouco chegadas à beira-mar se deliciam
Baloiçam quais folhas de nenúfar em lago plantadas
Despertam, saltitam, esvoaçam ao sobressalto da rebentação.
Este namoro antigo do mar com a doirada areia da Caparica
É cumplicidade alimentada pelo desejo do muito querer vivido
Em que o mar oferece conchas e milhões de grãos de areia
Recebe o afago de quem sempre prazenteiramente o acolhe.