quarta-feira, novembro 17, 2004
amazónia brasileira
Quando perguntamos ao cidadão comum americano onde se situa Portugal o mais provável é receber como resposta um seco “não faço a mínima ideia”. Se tentarmos aprofundar essa sua ignorância geográfica, até mesmo humanística, receberemos em troca um olhar desprezível de “que interesse tem isso!”.
Atribuímos este facto, de um modo geral, a uma falta generalizada de cultura, num povo altamente especializado nas tecnologias mais avançadas e pouco dedicado às coisas do pensamento e do saber universal. No entanto, na maioria dos atlas geográficos editados nos Estados Unidos, onde se localizam Portugal e Espanha está unicamente uma mancha de uma só cor e identificada como “Spain”.
Não se trata pois de falta de cultura de um Povo, mas de algo que institucionalmente é imposto a quem estuda, como verdade. E nada acontece por acaso.
Vem isto a propósito do facto dos livros de geografia dos Estados Unidos mostrarem o mapa do Brasil amputado, sem a Amazónia nem o Pantanal. Ensinam nas escolas que estas áreas são zonas internacionais, por outras palavras, preparam a opinião pública norte-americana para dentro de alguns anos anexarem essas zonas com a justificação da defesa do ambiente universal, salvaguardando a água e o oxigénio do planeta.
Evocam, para o efeito, que a Amazónia está sob a tutela das Nações Unidas, interessando-lhes aqui usar esta organização que tantas vezes desprezaram, como escudo protector das suas infâmias contra o meio ambiente universal. Não devemos olvidar que os Estados Unidos ainda não subscreveram os Acordos de Quioto, especialmente, por pressão dos grandes madeireiros e produtores de carvão dos Estados Unidos.
Complementam esta fraude geográfica com este mimo de prosa altamente reaccionária: “(a Amazónia)... está localizada na América do Sul, uma das regiões mais pobres do Mundo..., é partilhada por... oito países diferentes... irresponsáveis, cruéis e autoritários..., povos cruéis, dedicados ao tráfico de drogas e outros, são... povos incultos e ignorantes..., podendo causar a destruição de todo o Mundo dentro de poucos anos...”.
É esta gente que domina o Mundo pela força das armas e do dinheiro...
Atribuímos este facto, de um modo geral, a uma falta generalizada de cultura, num povo altamente especializado nas tecnologias mais avançadas e pouco dedicado às coisas do pensamento e do saber universal. No entanto, na maioria dos atlas geográficos editados nos Estados Unidos, onde se localizam Portugal e Espanha está unicamente uma mancha de uma só cor e identificada como “Spain”.
Não se trata pois de falta de cultura de um Povo, mas de algo que institucionalmente é imposto a quem estuda, como verdade. E nada acontece por acaso.
Vem isto a propósito do facto dos livros de geografia dos Estados Unidos mostrarem o mapa do Brasil amputado, sem a Amazónia nem o Pantanal. Ensinam nas escolas que estas áreas são zonas internacionais, por outras palavras, preparam a opinião pública norte-americana para dentro de alguns anos anexarem essas zonas com a justificação da defesa do ambiente universal, salvaguardando a água e o oxigénio do planeta.
Evocam, para o efeito, que a Amazónia está sob a tutela das Nações Unidas, interessando-lhes aqui usar esta organização que tantas vezes desprezaram, como escudo protector das suas infâmias contra o meio ambiente universal. Não devemos olvidar que os Estados Unidos ainda não subscreveram os Acordos de Quioto, especialmente, por pressão dos grandes madeireiros e produtores de carvão dos Estados Unidos.
Complementam esta fraude geográfica com este mimo de prosa altamente reaccionária: “(a Amazónia)... está localizada na América do Sul, uma das regiões mais pobres do Mundo..., é partilhada por... oito países diferentes... irresponsáveis, cruéis e autoritários..., povos cruéis, dedicados ao tráfico de drogas e outros, são... povos incultos e ignorantes..., podendo causar a destruição de todo o Mundo dentro de poucos anos...”.
É esta gente que domina o Mundo pela força das armas e do dinheiro...