terça-feira, novembro 23, 2004
defender a lusofonia
Já apresentámos anteriormente aqui na Oficina diversos posts referindo a importância da blogoesfera no estreitamento dos relacionamentos social e cultural entre o Brasil e Portugal. Temos mesmo afirmado, sem receio de sermos contraditados, que fazem mais os utentes da blogoesfera, por amor à partilha e ao diálogo, do que os governantes que tendo tal responsabilidade sempre se preocupam mais com acções que aumentem a sua fortuna pessoal e os interesses de seus amigos e correligionários.
Estas palavras são inspiradas num correio electrónico recentemente recebido de uma blogueira brasileira de mão cheia, a minha amiga Cathy, do Bailar das Letras:
“Meu querido Victor,
Nosso compartilhar muito tem me ajudado. Ontem eu fiz uma prova de quatro páginas sobre o Bocage. É claro que usei seus escritos, lembra? Inclusive meu professor ficou com uma cópia. Tive facilidade em fazer a prova, mas interpretação é sempre um desafio na correcção.
Ainda tenho provas para fazer e mais um milhão de coisas. Quando diminuir o fardo nós conversamos para actualização das novidades.
Beijo enorme."
É evidente que de uma saudável compartilha sempre aproveitam em sua plenitude ambas as partes, donde a ajuda que a Cathy refere é, mais do que uma ajuda mútua, uma contribuição modesta mas mesmo assim importante, para o estreitamento cultural de dois países de uma mesma língua e de culturas que somadas são um mundo.
A carência desta partilha, que deveria ter um forte apoio institucional, é tão grande que até um professor universitário achou por bem guardar uma cópia de um texto que foi publicado nesta Oficina com a modéstia e a despretensão com que todos os trabalhos por cá são executados.
Especialistas bocagianos, e existem alguns de profundos conhecimentos no nosso País, deveriam ser incentivados pelas entidades públicas a fazerem chegar os seus trabalhos e as suas palavras às universidades brasileiras que se dedicam ao ensino da literatura portuguesa.
Estas palavras são inspiradas num correio electrónico recentemente recebido de uma blogueira brasileira de mão cheia, a minha amiga Cathy, do Bailar das Letras:
“Meu querido Victor,
Nosso compartilhar muito tem me ajudado. Ontem eu fiz uma prova de quatro páginas sobre o Bocage. É claro que usei seus escritos, lembra? Inclusive meu professor ficou com uma cópia. Tive facilidade em fazer a prova, mas interpretação é sempre um desafio na correcção.
Ainda tenho provas para fazer e mais um milhão de coisas. Quando diminuir o fardo nós conversamos para actualização das novidades.
Beijo enorme."
É evidente que de uma saudável compartilha sempre aproveitam em sua plenitude ambas as partes, donde a ajuda que a Cathy refere é, mais do que uma ajuda mútua, uma contribuição modesta mas mesmo assim importante, para o estreitamento cultural de dois países de uma mesma língua e de culturas que somadas são um mundo.
A carência desta partilha, que deveria ter um forte apoio institucional, é tão grande que até um professor universitário achou por bem guardar uma cópia de um texto que foi publicado nesta Oficina com a modéstia e a despretensão com que todos os trabalhos por cá são executados.
Especialistas bocagianos, e existem alguns de profundos conhecimentos no nosso País, deveriam ser incentivados pelas entidades públicas a fazerem chegar os seus trabalhos e as suas palavras às universidades brasileiras que se dedicam ao ensino da literatura portuguesa.