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sábado, novembro 27, 2004

a força do associativismo

Por vezes ouvimos dizer: “O Associativismo está em crise!”. Ora, na minha opinião, o Associativismo, devido à sua própria génese, nunca está em crise. Crise, encontramos na sociedade, nas pessoas individualmente consideradas, no dirigismo associativo. O movimento associativo, tem na sua génese, precisamente criar uma forte barreira contra situações de crise.

No associativismo, encontraram os portugueses a forma de lutar contra uma ditadura de Estado, de lutar contra o individualismo para onde a sociedade portuguesa os queria empurrar, de lutar contra a adversidade, pela força do colectivismo.

O Povo sempre afirma: “A união faz a força!”. As forças no poder sempre defenderam: “Dividir para reinar!”. É no associativismo, na força colectiva, que os povos sempre encontraram forma de lutar contra a adversidade, encontrando pelas suas próprias mãos soluções que são da competência dos governos, que não cumprem as obrigações para que foram eleitos.

Estive longos anos ligado ao dirigismo associativo, no campo das radiocomunicações de lazer, da Banda do Cidadão, das comunicações de TODOS. Percorri todos os caminhos que ha a percorrer a nível nacional e internacional. Um dia o ciclo fechou-se. Eu fiquei mais rico com todos os ensinamentos recolhidos dessa vida colectiva, de riqueza tamanha.

O “bichinho” do associativismo esse permaneceu no meu íntimo. Um dia encontrei uma associação nacional de coleccionadores de pacotes de açúcar, hobby que desde há muito anos me ocupa algum tempo. No CLUPAC, Clube Português de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar, encontrei o espaço de debate e de desenvolvimento dessa aliciante actividade.

Hoje mesmo, acompanhado de uma equipa de profundas vontades, assumi a direcção dessa associação. De entre vários aspectos focados durante este acto formal que se realizou na cidade de Leiria, gostaria de salientar duas linhas de força:

O Clube vai ser o que os seus associados quiserem e não o que os Corpos Sociais decidirem;

O efeito de VOTAR não termina na eleição, antes aí se inicia, pois os associados não devem descansar no voto que foi expresso.

Claro, só deixo estas referências concretas por elas se deverem aplicar em todos os aspectos da nossa vida em sociedade, inclusive, no que diz respeito ao voto para a Assembleia da República, com efeitos governamentais.

Um VOTO nunca deverá representar um cheque em branco!

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