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sexta-feira, novembro 05, 2004

rota de esperança 3

Depois duma viajem em que o tempo que passa não marcou sua presença, por espaços de luz e de suave odor a jasmineiros, acordei tranquilamente. Os olhos e o cérebro foram-se habituando a um novo espaço e diversa maquinaria. _Como se sente? O meu médico aproximou-se e eu abri um largo sorriso: _Sinto-me bem.

Menos de 24 horas depois, primeiro os familiares mais próximos, depois alguns amigos, as manifestações de afecto explodiram tal um festivo fogo de artifício saudando a entrada do ano novo, por parte de todos aqueles, foram TODOS, que se perfilaram na minha partida para o sonho.

Um ramo de estrelícias naturais (Carlos e Micá), outro de estrelícias virtuais (Victor e Lila), belas também as tulipas negras (Lualil) foram acompanhadas por dezenas e dezenas de esplendorosas flores, tantas foram as palavras de amizade, de apoio, de incentivo, de esperança.

Cito algumas origens de flores, correndo mesmo o risco de alguém olvidar, mas na certeza de que representam aqui TODOS as minhas amigas e os meus amigos: NunoMA, JPT, Jacky, João Tunes, Carlos Gil, Ana Bela, Alfonsina, Cathy, Deméter, Montse, Sónia, António Dias, João Carvalho Fernandes, Maizum, IO, Yonara, Cecília, Rui MCB, João Espinho, Marco, Tânia, Francisco Nunes, Pedro Gomes, Fernando Bizarro, Catarina, Paula Morgado, Benjamim, Dora Infante, Gracinha, Quinita, Gotinha, Victor e Lila e tantos tantos outros AMIGOS.

Deixo aqui, para delícia de todos vós, algumas flores, sem desprimor para as restantes...

Da Lualil: “Estas belíssimas tulipas negras me foram oferecidas pelo meu querido amigo... Victor, Elas estão aqui para embelezar o retorno vitorioso deste amigo que é para mim um grande presente! Obrigada pelas tulipas mais lindas que já vi e pela tua sincera e doce amizade! Estou feliz com a tua vitória neste momento que mesmo difícil, foi sempre cheio de esperanças.”

Do João: “Li isto e fiquei abananado. Foi como um murro no estômago. Um homem bom está a passar um mau bocado mas tem a coragem de partilhar a sua inquietação e a sua esperança. E é meu amigo. Eu sou amigo dele. Além da estima que me merece, sou um admirador dos seus talentos. Mas, mesmo que talentos não tivesse, seria sempre um homem bom. Bom e solidário. Como poucos que conheço. Estranhei o seu blogue nos últimos tempos. Inquietei-me. Tentei ligar-lhe mas o telefone estava desligado. Mais inquieto fiquei. Procurei saber dele junto de amigos comuns. Disseram-me que estava de férias, descansei. Sei agora que não esteve de férias. Que posso fazer para sacudir a minha aflição? Partilhar, com ele, a solidariedade da esperança? Sim, isso mesmo. E roubar-lhe a última das suas flores publicadas para a plantar aqui. Um grande abraço, amigo e artista Victor.”

Da Jacky: “Vicktor tenho andado bem caladinha mas não abandonei a tua beleza interior e queria dizer-te que exactamente por esta altura, estava eu há 3 anos, muito preocupada com o meu pai que fez exactamente essa operação em Paris e eu aqui!!! Vai correr tudo bem como correu com ele e vou pensar muito forte em ti!”

Da Ana Bela: “Amigo Viktor. Conta comigo como mais um elo da corrente de coragem e esperança com que enfrentas esta curva sinuosa. Um abraço apertado e sentido.”

Da Yonara: “Fiquei aqui rezando e torcendo por você, sua ausência foi muito sentida por todos nós, fique certo disso!!!”

Da Cecília: “Querido Víktor, para ti , homem de esperança, que és capaz duma flor onde as flores não nascem ( como tão bem diz Manuel Alegre) um enorme beijo.”

Do João Espinho: “É na nossa força interior, construída também com a força que os amigos nos emprestam, que vamos muitas vezes descobrir que podemos ultrapassar as mais pesadas adversidades. E eu sei que tu tens força interior. Força, meu caro!”

Da Sónia: “Não sei se acredita nestas coisas, mas fiz uma oração por si! Espero que volte brevemente e em forma.”

Mas... perguntar-me-ão: _Vicktor, porque nos estás a contar tudo isto? Algumas coisas “íntimas”. Outras, “pessoais”? Que pretendes com estes textos?

Estejam atentos aos sinais do vosso corpo
Não tenham preconceitos
Não sosseguem enquanto tudo não estiver esclarecido
Mantenham a tranquilidade
Cofiem nos especialistas

Ponham os afectos acima de tudo na vossa vida

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