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segunda-feira, dezembro 20, 2004

convenção da paparoca

Toda esta “agitação” que teve lugar nas terras da Infanta Planura, na rua do Laranjal, numa taberna a preceito mantida pelo taberneiro Isidoro, deveu-se à realização da CONVENÇÃO DA PAPAROCA, em boa hora promovida pelos castelões que vivem na Torre de Menagem.

Quanta conversa... Quanta permuta de afectos... Quanta boa disposição... Valeu a pena!

O Luís Ene, do Mil e Uma... e a pequenina Laura ofertaram os presentes com duas histórias de encantar (já para não falar de um soberbo licor):


Tudo de Bom, de Luís Ene
Uma criança de seis anos passou a acreditar no Pai Natal no exacto momento em que o viu assaltar uma estação de gasolina. Riu-se muito quando o Pai Natal disparou para o ar e não se assustou nem um bocadinho quando ele a tomou como refém. Mais tarde apareceu em todos os noticiários televisivos, muito sorridente e compenetrada, a explicar tudo o que tinha passado. Recebeu muitos presentes e muitas mensagens de apoio e simpatia. Foi ainda contratada para fazer anúncios comerciais e participar numa série televisiva. Tornou-se famosa e os pais enriqueceram rapidamente. Vão acreditar sempre no Pai Natal.



A Pulga Vegetariana, de Laura Nogueira
Era uma vez um reino de pulgas onde vivia uma pulga vegetariana. O rei das pulgas soube disso e mandou-a chamar para lhe propor três desafios. O primeiro desafio era sugar o sangue todo da malvada serpente dragão, a segunda tarefa era fazer comichão ao maior número de pessoas que ela conseguisse, e por fim, seria sujeita ao teste da comida, se ela escolhesse vegetais seria expulsa para sempre da colónia das pulgas e não podia ir para a universidade; se ela preferisse o sangue continuaria no reino e poderia ir para a universidade.
“Eu prefiro vegetais em vez de sangue. Não me importa se for expulsa do reino, porque assim poderei ir viajar, explorarei o mundo, e, nunca mais serei escrava de ninguém!” Disse a pulga vegetariana. E em todos os países, cidades e florestas do mundo verão a pulga vegetariana a explorar de canto em canto.


O nosso amigo Alfredo, do Santa Cita, lá nos trouxe da Cidade dos Templários um apelo “beija-me depressa...”, doce tradicional e conventual que já passou em tempos por esta Oficina.

Todos os confrades presente foram agraciados pelo Diploma representativo do Pelourinho de Ouro atribuído colectivamente aos participantes na CONVENÇÃO DA PAPAROCA, pelo Presidente da Academia dos Republicanos Desiludidos, João Espinho.



Presentes estiveram:

>>>O Victor e a Ana, do A Verdade da Mentira, “Algumas verdades, com uma ou outra mentira, talvez um pouco de ironia e algum humor”
>>>O Alfredo, do Santa Cita, "Algumas verdades, com uma ou outra mentira, talvez um pouco de ironia e algum humor"
>>>O José Gonçalves e esposa, do Blogquisto
>>>O Francisco Nunes, do Planície Heróica
>>>O Domingos, do Albardeiro, "Albardas e Alforges... nunca vi nada assim! Minto... já vi!"
>>>O Pedro Gomes Sanchez, do EpiCurtas, "O prazer é o principio e o fim de uma vida feliz. Epicurus"
>>>O Luís Ene e a Laurinha, do Ene Coisas, "Um blogue que se quer literário e libertário"
>>>A Helena, do Digitalis
>>>O Carlos Araújo Alves, do Ideias Soltas
>>>O Piotr Kropotkin, do Anarca Constipado, "Vale tudo mesmo tirar olhos"
>>>O Vicktor e a Teresa, do Oficina das Ideias, As ideias brotam livres da nossa mente. Temos que evitar que a folha de papel as aprisione
>>>A Guida Alves e o Fernando, do Vemos, Ouvimos e Lemos
O Isidoro de Manchede, do Alentejanando, "Blogando à bolina na República do Gerúndio"

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