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domingo, dezembro 12, 2004

tempo de aniversário

Dia de aniversário, mesmo que não seja o nosso, é sempre o momento de pensar sobre o tempo que passa, esse fugaz caminhar que primeiro foi contado olhando o Sol e os seus efeitos sobre a Terra e hoje é feito com a aplicação da mais alta tecnologia, medido até aos milésimos de segundo. Contudo, o tempo que passa, esse é o mesmo.

Os contadores de tempo, hoje tão corriqueiros no pulso de cada um e até nas tanguinhas de praia das mulheres que sempre querem acompanhar os tempos no “sentido dos ponteiros do relógio”, já serviram para marcar o “exame da quarta classe”, os “vinte cinco anos da casa” e até para perpetuarem o “meu primeiro ordenado”.

Desde a invenção do “parafuso e alavanca” por Arquimedes (290 a.C.) e do Relógio de Cresibio de Alexandria (170 a.C.) que contava o tempo com um ponteiro que subia consoante o nível da água num depósito que ia sendo cheio “gota a gota” até aos tempos actuais em que o valor de um contador de tempo está nas suas “complicações” muito avançou a tecnologia. Não tanto a civilização!

O “sentido dos ponteiros do relógio” algo desmentido pelo relógio extraordinário existente no British Bar, no Cais do Sodré, em Lisboa serviu de orientação ao ser humano depois da sua invenção. O Relógio de Magdeburgo foi, na realidade, o primeiro relógio de rodas /século X), construído por empenhamento do Papa Silvestre IL.

E na voz do Povo?

Quando a fome aperta, “o estômago está a dar horas!”. E aqui bem perto desta Oficina existiram em tempos passados “os relógios de Almada”, quando os burros que estacionavam em Cacilhas começavam a zurrar.

Outros ditos existirão. Os leitores assíduos desta Oficina não deixarão de dar a sua contribuição...

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