sexta-feira, fevereiro 18, 2005
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de maravilhar. Juntando algumas palavras, dando-lhe algum sentido procuro nelas o encantamento. Perdoem a ousadia, mas cá vou eu poetar.
Os Frutos do Alentejo
Soprava o vento Suão
Dos confins do Alentejo
Com ele aumenta o pão
E exacerba o desejo.
Nas planuras sem fim
Onde o olhar não alcança
Julguei ver-te junto a mim
Em estranho passo de dança.
Teus cabelos esvoaçavam
Mais pareciam espigas raras
Eram espigas que deixavam
Doce aroma nas searas.
Teus olhos da cor do mar
Cintilavam vida e querer
Na luta de ver crescer
Os frutos do muito amar.
A tua boca brejeira
Suave, da alma o espelho
Na planície bandeira
Bandeira de cor vermelho.
Os teus seios baloiçavam
Danças da fecundação
Docemente aparentavam
As espigas prenhes de pão.
O teu corpo, Liberdade
Nos campos do Alentejo
Trabalho, frutos, verdade
Vitória que em ti revejo.
Os Frutos do Alentejo
Soprava o vento Suão
Dos confins do Alentejo
Com ele aumenta o pão
E exacerba o desejo.
Nas planuras sem fim
Onde o olhar não alcança
Julguei ver-te junto a mim
Em estranho passo de dança.
Teus cabelos esvoaçavam
Mais pareciam espigas raras
Eram espigas que deixavam
Doce aroma nas searas.
Teus olhos da cor do mar
Cintilavam vida e querer
Na luta de ver crescer
Os frutos do muito amar.
A tua boca brejeira
Suave, da alma o espelho
Na planície bandeira
Bandeira de cor vermelho.
Os teus seios baloiçavam
Danças da fecundação
Docemente aparentavam
As espigas prenhes de pão.
O teu corpo, Liberdade
Nos campos do Alentejo
Trabalho, frutos, verdade
Vitória que em ti revejo.