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terça-feira, fevereiro 15, 2005

a minha opinião

À conversa, disse-me um amigo:

_Hoje ia partindo um dedo por causa do Sócrates...
_Sentei-me defronte de TV para ver uma entrevista...
_Descalcei as botas para ficar mais confortável...
_Cruzei as pernas que é um hábito que tenho...
_Bati com o pé na perna da mesa dos aperitivos
_A dor foi tão grande que pensei que tinha partido um dedo...

Na verdade, da entrevista, dos programas eleitorais, das propostas de trabalho dos candidatos não me falou... aliás, as intervenções dos políticos encartados têm sido paupérrimas, como muito pobres são os seus pensares.

A confusão entre os leitores é cada vez maior, especialmente, entre aqueles cujo voto é um voto afectivo e não baseado num mínimo de meditação.

Aliás, é chavão desses políticos de aviário, prontos a encherem os bolsos, seus, dos seus familiares e dos seu correligionários dizer: _O Povo não é estúpido! Sabe o que faz! Não se deixa enganar!

Mas como pode ser assim analisado tão superficialmente um problema que encontra eco no mais profundo da nossa sociedade ainda tão mal esclarecida?

E como pode ser esclarecida se a própria RTP, serviço público de rádio e de televisão, na promoção de um dos seus debates televisivos anuncia:

_Vamos eleger um Parlamento!
_Vamos eleger um Governo!
_Vamos eleger um primeiro-ministro!

Mas, vamos mesmo? Vamos colocar três votos nas urnas? Mais confusão na mente das pessoas já de si tão confusas. Que serviço público é este?

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